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Cap. 960 – A donzela e o guerreiro – Jacqueline Navin

Ciao!!!



E
este livro histórico de um casal incompatível, teimoso e orgulhoso ficou com a
missão de encerrar a
Maratona Feliz Desaniversário 2014.
Nem preciso contar a satisfação de cumprir mais uma missão em prol do
Literatura de Mulherzinha.
A donzela e o guerreiro –
Jacqueline Navin – Clássicos Históricos Especial 52
(The
maiden and the warrior – 1998 – Harlequin)
Personagens:
Alayna de Avenford e Lucien de Montregnier
Alayna
tinha sido forçada a um casamento, mas ficou viúva antes de ele ser consumdo. O
problema é que Lucien, que venceu a batalha, não queria devolver a liberdade a
ela, por considerá-la, uma peça importante para permanecer como dono de
Thalsbury. Um homem arrogante que não confiava em mulheres nem dava
explicações. Uma jovem mulher acostumada a ser tratada como princesa, ludibriada
a um casamento e forçada a outro. Tem tudo para dar errado, a menos que ambos
mudem de atitude.
Comentários:

Dois personagens inflexíveis por causa de seus respectivos passados, forçados a
conviver por causa das circunstâncias que os reuniram. Lucien está em uma
jornada de vingança por uma traição que arruinou a vida como ele conhecia
quando era adolescente. A etapa mais importante foi vencida: ele reconquistou
Thalsbury do homem que havia conspirado para causar a morte do pai dele e o
envio dele para o exílio como escravo. O problema era que o feudo vinha com uma
viúva, relutante, que não reconhecia o lugar dela – de ficar calada à espera do
que ele decidiria sobre o destino.

Alayna tinha sido enganada para um casamento, escapou da consumação por ações
humanas inspiradas por uma intervenção divina. E agora, com o “marido” morto,
ela achou que conseguiria voltar para Londres, onde a mãe desfrutava de uma
posição social que concediam a ambas alguns privilégios. Só que o novo lorde
não queria libertá-la por achar que poderia usá-la na negociação política para
a manutenção do feudo que tanto queria.

Só que Lucien é um ogro, um grosso, um bárbaro, acostumado a ser obedecido e a
dizer o que quer – e não admitir ponto de vista em contrário. Alayna foi
mimada, protegida e está acostumada a não ter este tratamento. Descontando a
falta de refinamento de um em comparação com o outro, ambos são extremamente
parecidos: orgulhosos, teimosos e interessados em ter o mundo conforme o seu
pensamento. Claro que Alayna leva desvantagem porque as mulheres eram vistas
como posses e bens, dispostos ao bel-prazer dos homens poderosos.

Já viu que será um longo caminho para Alayna perceber que há algo em Lucien
digno de ser amado. E para Lucien desarmar os preconceitos que motivaram e
guiaram a jornada de vingança e aceitar que é digno de amor e que encontrou uma
mulher que percebeu isso. Só que ambos vão dar muitas cabeçadas nesta jornada,
prepare-se. Agravadas pelas traições e dificuldades de um ambiente instável e de
disputa por poder e prestígio. Vão haver momentos que quem lê quer esganar um,
dar paulada na cuca de outro para ver se os neurônios de ambos voltam a
funcionar. Mas o amor vence. Inclusive a teimosia dos amantes.
– Links: Goodreads livro (faz parte de uma série chamada March Madness – explicações no Romances in Pink)
e autora.
Bacci!!!

Beta


ps.: Só para adiantar que, em 2015, não teremos Maratona Feliz Desaniversário. O motivo é que ando com muita coisa para fazer na vida off-blog e na vida de blogueira estou concentrada no Abril Imperdível 😉

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Oh, que peninha, sem maratona ! Eu sentirei muita falta ! Mas nunca retire sua piriguetagem de pauta senão todas e todos irão surtar ! Eu tenho esse romance em meu poder, comprado em uma remessa enorme de mais de duzentos livros, em uma de minhas caçadas pelo mercado, e sua postagem instigou-me a lê-lo em breve. Eu sugiro-lhe "Veneno de Traição", desta autora mesma, para sua apreciação !

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