Ciao!!!
Gente do céu, li um livro da Sara Craven e gostei.
Tem vingança, tem gente indefesa, tem gente sofrida.
E eu gostei!
E eu gostei!
Vingança
Arriscada – Sara Craven – Paixão 420
Arriscada – Sara Craven – Paixão 420
(The price of retribution – 2012 – Mills & Boon
Modern Romance)
Modern Romance)
Personagens: Tarn Desmond e Gaspar Brandon
Tarn voltou para a Inglaterra para ajudar Evie, a
irmã adotiva que estava internada em uma clínica após uma tentativa de suicídio.
Por conta das correspondências que recebia e das informações dela e da mãe
adotiva percebeu que o culpado era o milionário Gaspar Brando. Por isso,
resolveu vingar a prima, que tinha sido abandonada pelo noivo milionário. Conseguiu
as circunstâncias favoráveis, criou uma trama tão complexa que não percebeu que
nem ela sairia impune.
irmã adotiva que estava internada em uma clínica após uma tentativa de suicídio.
Por conta das correspondências que recebia e das informações dela e da mãe
adotiva percebeu que o culpado era o milionário Gaspar Brando. Por isso,
resolveu vingar a prima, que tinha sido abandonada pelo noivo milionário. Conseguiu
as circunstâncias favoráveis, criou uma trama tão complexa que não percebeu que
nem ela sairia impune.
Comentários:
– Sim, vamos compartilhar o choque. Muitas vezes
reclamei de livros da autora que lembravam demais um daqueles
Julia/Sabrina/Bianca das antigas, onde homens todo-poderosos fazem gato e
sapato de vítimas indefesas que mal conseguem lutar contra isso e no fim há a
descoberta de algo que eles insistem em chamar de amor. Então, pela minha
flagrante incompatibilidade, não priorizava lançamentos da autora. Aí li o
resumo e pensei em dar uma chance.
reclamei de livros da autora que lembravam demais um daqueles
Julia/Sabrina/Bianca das antigas, onde homens todo-poderosos fazem gato e
sapato de vítimas indefesas que mal conseguem lutar contra isso e no fim há a
descoberta de algo que eles insistem em chamar de amor. Então, pela minha
flagrante incompatibilidade, não priorizava lançamentos da autora. Aí li o
resumo e pensei em dar uma chance.
– Temos duas histórias em andamento aqui e o leitor
percebe ambas. Motivada pelo sofrimento da irmã adotiva e pelo sentimento de
lealdade para com a família que a criou, Tarn deixou o emprego estável e
bem-sucedido como editora de uma revista para passar um tempo na Inglaterra e ajudar
a família. Ao chegar descobriu que a mãe adotiva estava proibida de falar com a
filha, que estava internada em uma casa de repouso rigorosa. Com base nas
cartas, no diário e no pouco que conseguiu falar com Evie, Tarn decidiu que o
culpado pelo colapso nervoso e do estado deplorável dela foi Gaz. Articulou um
plano para encontrá-lo e, ciente do seu poder de sedução, fazer-se notar por
ele. O que realmente ocorre.
percebe ambas. Motivada pelo sofrimento da irmã adotiva e pelo sentimento de
lealdade para com a família que a criou, Tarn deixou o emprego estável e
bem-sucedido como editora de uma revista para passar um tempo na Inglaterra e ajudar
a família. Ao chegar descobriu que a mãe adotiva estava proibida de falar com a
filha, que estava internada em uma casa de repouso rigorosa. Com base nas
cartas, no diário e no pouco que conseguiu falar com Evie, Tarn decidiu que o
culpado pelo colapso nervoso e do estado deplorável dela foi Gaz. Articulou um
plano para encontrá-lo e, ciente do seu poder de sedução, fazer-se notar por
ele. O que realmente ocorre.
– À medida que o relacionamento evolui, a princípio
como patrão-empregada e em seguida mais íntimo, Tarn não só encontra evidências
de tudo que Evie narrou era verdade. E sempre em que pensa em titubear, algo
acontece reforçando a decisão original (não só dela. Até a melhor amiga que
sempre foi contra a vingança, se viu convencida). Algumas situações estranhas e
mal-explicadas são deixadas de lado, porque todas as peças se encaixavam. No entanto,
Tarn não contava se interessar de verdade pelo carrasco da irmã adotiva e de
ficar sem encontrar uma forma de conciliar a missão com o que ela queria de
verdade.
como patrão-empregada e em seguida mais íntimo, Tarn não só encontra evidências
de tudo que Evie narrou era verdade. E sempre em que pensa em titubear, algo
acontece reforçando a decisão original (não só dela. Até a melhor amiga que
sempre foi contra a vingança, se viu convencida). Algumas situações estranhas e
mal-explicadas são deixadas de lado, porque todas as peças se encaixavam. No entanto,
Tarn não contava se interessar de verdade pelo carrasco da irmã adotiva e de
ficar sem encontrar uma forma de conciliar a missão com o que ela queria de
verdade.
– A outra história que anda aqui é a de um homem que
se interessa e se apaixona por uma mulher sem se dar conta de que ela queria se
vingar dele por causa de um rompimento no passado. Gaz seria o perfeito miliardário
apaixonado à primeira vista se todo mundo (personagens e leitores) não soubesse
do que ele era capaz, para se descartar de quem não o interessava.
se interessa e se apaixona por uma mulher sem se dar conta de que ela queria se
vingar dele por causa de um rompimento no passado. Gaz seria o perfeito miliardário
apaixonado à primeira vista se todo mundo (personagens e leitores) não soubesse
do que ele era capaz, para se descartar de quem não o interessava.
– Sara Craven pegou a trama padrão da vingança e fez
algumas mudanças. Temos uma vingadora ao invés do todo-poderoso de sempre. E Tarn
não é uma tola. É uma mulher inteligente e articulada, dona de uma carreira bem
estabelecida e extremamente ligada à família que a adotou quando ela não tinha
ninguém que cuidasse dela. Temos Gaz que está longe de ser uma vítima indefesa,
mas o vilão imbatível que se torna “fraco” ao se interessar pela sexy vingadora.
E embora eu já suspeitasse de que algo fosse ocorrer no clímax da história, a
autora mais uma vez me deu uma reviravolta ao esclarecer quem era o quê na
trama (dentro daqueles rótulos que usamos: bem, mal, inocente, culpado,
antiheroi). Mesmo aquilo que geralmente acontece a jato e me estressa, aqui fez
um sentido tão grande, que nem eu, no auge do modo chatice de blogueira
escorpiana, me atrevi a contestar. Agora espero que outra pessoa leia e me diga
se eu realmente entendi o livro ou delirei alegremente enquanto lia…
algumas mudanças. Temos uma vingadora ao invés do todo-poderoso de sempre. E Tarn
não é uma tola. É uma mulher inteligente e articulada, dona de uma carreira bem
estabelecida e extremamente ligada à família que a adotou quando ela não tinha
ninguém que cuidasse dela. Temos Gaz que está longe de ser uma vítima indefesa,
mas o vilão imbatível que se torna “fraco” ao se interessar pela sexy vingadora.
E embora eu já suspeitasse de que algo fosse ocorrer no clímax da história, a
autora mais uma vez me deu uma reviravolta ao esclarecer quem era o quê na
trama (dentro daqueles rótulos que usamos: bem, mal, inocente, culpado,
antiheroi). Mesmo aquilo que geralmente acontece a jato e me estressa, aqui fez
um sentido tão grande, que nem eu, no auge do modo chatice de blogueira
escorpiana, me atrevi a contestar. Agora espero que outra pessoa leia e me diga
se eu realmente entendi o livro ou delirei alegremente enquanto lia…
– Links: Goodreads autor e livro;
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
kkkkkkkkkkkkkkk… O final da sua resenha me fez rir muito!
Ai, eu quero ler essa história! Faz muito tempo que não leio nada da Sara Craven. É uma autora da qual gosto muito, mas que tem algumas histórias difíceis de tolerar.rs
Essa vai para a lista de futuras leituras! 😀
Bjs!
Bem, uma vingança tem de ser muito bem planejada para ter sucesso, sendo muito fácil voltar-se contra nós a qualquer momento. Mas eu adorei essa notinha sobre ele ser um vilão nada inocente, enfraquecido pelo sentimento.
É um romance lindo, Gaspar é tudo de bom, apaixonado, amoroso, determinado a conquistar a mocinha, um gentleman. A mocinha é que era a ogra da vez, buscando uma vingança que nem era dela. Uma estória cheia de mentiras, mal entendidos, mas muito boa! Não vi o Gaz como vilão em momento nenhum, a não ser que eu tenha lido outro livro e não esse da resenha. Gaz procurou conquistar a mocinha sem usar nenhum artifício, sempre foi honesto com ela, foi paciente, respeitou-a o tempo todo. Fez tudo o que ela pediu até trocou o apartamento para eles casarem pra não levar a esposa para o mesmo lugar que ele levava suas conquistas. Se ele foi um vilão, eu adoraria um vilão desses na minha vida, se ele era mulherengo sim, ele era solteiro, rico e bonito, podia curtir a vida como quisesse!