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Cap. 1115 – Magia do Sangue – Nora Roberts

Ciao!!!


E chega ao fim a saga dos
primos O’Dwyer no combate ao mal. Para isso, eles precisam entender o que
precisam fazer para que esta seja uma batalha sem volta para o inimigo.
Aviso aos navegantes: dependendo
do espírito de quem lê, pode não significar uma história que flua rumo à
vitória. Sim, nem sempre Nora acerta.
Magia
do Sangue – Nora Roberts – Arqueiro
(Blood Magick – 2014)
Personagens: Branna O’Dwyer e Finbar Burke
Depois de duas batalhas
contra Cabhan que não terminaram como eles queriam, sobrou a certeza de que a
terceira vez não poderia ter falhas. Em tempos difíceis, o amor poderia ser a
resposta que o grupo buscava para encerrar uma disputa entre bem e mal que
durava séculos e vitimara inocentes. No entanto, o sucesso passa por Branna e
Fin resolverem os sentimentos pendentes. Os dois se amavam, mas o homem que
tinha a Marca de Cabhan não poderia ficar com a herdeira da Bruxa da Noite de
Mayo, a menos que encontrassem também uma saída para isso.
Comentários:
– Querida Nora, esse livro
não é ruim. Mas também não chega perto do melhor que você já escreveu. Quem conhece
minimamente (como eu) ou profundamente sua obra sabe disso. 

– Para ficar no
comparativo imediato, quem leu a Trilogia da Magia, sente dificuldade com a trilogia dos Primos Dwyer. E este livro
deixa ainda mais flagrante a desvantagem da nova série. 

– É o livro da batalha
final. O que temos na maioria das páginas: Branna cozinha ou povo está com
fome; Cabhan aparece aqui e ali pra ameaçar; todos encontram no mundo do sonho
e fora deles com os três filhos de Sorcha de quem são herdeiros; Branna e Fin
ficam naquele “insiste em 0 a 0 e eu quero 1 a 1” da relação mal resolvida
deles. Apesar da gente não ter essa sensação (não me surpreenderia se você
pensasse que a trama está brincando de estátua contigo), o livro avança em
passinhos de formiga e soa muito repetitivo.
– Depois de Boyle e Iona se
acertarem e de Connor e Meara descobrirem o óbvio entre eles, faltava fechar o
círculo. Para isso, Fin e Branna precisam finalmente conversar sobre o que
sentem e como pode interferir o fato de Fin estar ligado a Cabhan, mas não
interessado em compartilhar os poderes malignos dele. Será que o sangue seria
mais forte que a vontade do coração dele? 

– A marca foi o que os separou, Branna se sentiu traída porque o jovem que amava estava vinculado ao inimigo da
família. Só que agora, 12 anos depois, ela conseguiu enxergar além disso e
perceber que Fin também sofreu. De certa forma, essa DR dos dois paira nos
livros anteriores e estoura nesse. 

– Assim como a trama principal, parece por um
bom tempo rodar, rodar e rodar até chegar a algum lugar, pra rodar, rodar, rodar
de novo. Branna é muito teimosa, acredita piamente que tem que encontrar
sozinha todas as saídas, acumula uma carga de estresse muito maior e de certa
maneira, de forma egoísta, porque tem o irmão e a prima e os amigos para
dividir. 

– Justamente por centralizar essa análise custa a perceber detalhes que
soam óbvios quando revelados neste livro. E Fin deve ser herdeiro também do Jó,
da Bíblia, porque haja paciência para amar Branna e lidar com rejeição, culpa e
o desespero de se sentir condenado a um amor amaldiçoado que poderá não se
realizar nunca por eles serem quem são.
– Depois de tanto “roda,
roda, roda”, pensei que a batalha final seria épica. Digna de Senhor dos Anéis,
a Batalha de Hogwarts, a invasão de Nova York em Os Vingadores. Nops. Não darei
detalhes, mas ficou beeeeem longe de tudo isso que citei. Talvez pela longa
preparação, cada um sabia o que devia fazer e a gente sabe que não haverá outra
chance (pelo motivo óbvio: é o último livro da trilogia, duh!).
– Aí, um motivo que me
irritou: o final a jato do livro. Gostaria de ter visto o pós-batalha com um
pouquinho mais de informação. Por um momento, achei que fosse entrar aquele
encerramento dos desenhos da Warner e aparecer um “That’s all, folks!” garrafal
na página.
– Resumidamente: confesso que
não entendi. Tudo estava certo. Os personagens, a dinâmica, o mal pairando. Mas
alguma coisa não deu liga nesta série. E os problemas ficam tão evidentes no
final, que a gente agradece a leitura e já torce para que a próxima criação da
Nora seja melhor. Em se tratando dela, a chance de acerto é bem maior que a de
erro.
Trilogia Primos
O’Dwyer
1. Dark Witch – Bruxa
da Noite
 – Iona Sheenan e 
Boyle McGrath
2. Shadow Spell –
Feitiço da Sombra
 – Connor O’Dwyer e Meara Quinn
3. Blood Magick –
Magia do Sangue – Branna O’Dwyer e Finbar Burke
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Zeus, eu não sei se deveria ver essa notícia dessa postagem como uma notícia boa ou uma notícia má porque eu não comprei nenhuma trilogia sobre magia então não tenho expectativas a construir ou a quebrar. Mas sendo de Nora Roberts …

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