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Cap. 1155 – E ela acordou casada… – Mira Lyn Kelly

Ciao!!!

Sabe Jó, aquele que motiva o “paciência de Jó”? Então,
dizem que ele teve a fé testada de todas as formas possíveis e não esmoreceu.
Acho que nem a famosa paciência de Jó daria conta
dos personagens deste livro.
E
ela acordou casada… – Mira Lyn Kelly – Rainhas do Romance 95
(Waking up married – 2012 – Mills & Boon Modern
Heat)
Personagens: Megan Scott e Connor Reed
Megan foi para a despedida de solteira da prima, em
Las Vegas. Atiçada pelas amigas, pretendia um encontro casual de uma noite só antes
de colocar o “grande plano para a própria vida” em prática: procurar um banco
de sêmen e gerar o filho a partir de um doador. Encontrou um cara legal,
conversaram enquanto bebiam e no dia seguinte ela acordou ao lado dele, nua e
casada! Confusões à parte, Connor tinha certeza de que Megan era perfeita para
o que ele queria de um casamento, companheirismo, respeito e lealdade, e estava
disposto a tudo para não dar o divórcio que ela tanto queria.
Comentários:
– A ideia prometia ser legal. O resumo também. Até que
você começa a ler. O início ainda é curioso. A gente pega o impacto do acordar
após enfiar o pé na jaca, nua ao lado de um estranho e usando uma aliança. E se
dar conta de que está em Las Vegas e que se casou após beber mais do que
aguentava na despedida de solteira da prima, da qual seria dama de honra. Depois
temos capítulos em ordem cronológica que narram como Connor e Megan se
encontraram, se aproximaram e dão linhas gerais de como acabaram juntos. Ao se
dar conta de que precisava melhorar da ressaca, ir ao casamento da prima, Megan
também entendeu que precisava de um advogado para anular o casamento impulsivo
e impulsionado pela bebida.
– Se “beber não case” virou filme, este “se beber,
se case” não deveria ter virado livro. Não desta maneira. Porque acredito em
várias possibilidades para narrar a trama. Em nenhuma delas, incluiria uma
protagonista tão chata, tão irritante, tão infantil. Está decidida a não manter
o casamento? DIVORCIA. Mas não, ela cede à persuasão dele. Aí concede três meses
de experiência. E ela começa a fazer tudo para irritá-lo. Tudo para demonstrar
que ela não é a mulher ideal para o projeto do “casamento sem amor, mas com
companheirismo, respeito e lealdade” que ele tanto deseja, como fazer uma
comida estranha e grudenta e recebê-lo com uma daquelas máscaras horrendas de
limpeza facial. Oi? Caramba, quantos anos você tem, Megan? Esta é a pessoa que
pretendia ter um filho por inseminação artificial e criá-lo sozinha. Comecei a
temer por esta criança que nem nasceu. Pela minha paciência, não temi. Ela já
tinha saído pra dar uma volta bem longa e não deu as caras até o livro acabar.
Perdi a contas de quantas vezes desejei ter a chance de chacolhar essa criatura
para reapresentar os neurônios ao modo raciocínio que é esperado deles.
– Aí temos Connor, que estava indo muito bem no
papel do “pobre tolo determinado a aturar uma parceira chiliquenta e infantil”
até a hora em que ele também dá defeito e entra no modo piti. Ok, temos
complexo de patinho feio no modo extremo (ou seja, não quero amor para não
sofrer bla bla bla) detectado. Mas ele podia ter se mancado e caído fora atrás
de algo legal ou que atendesse ao projeto de vida. Só que a gente entende
porque ele faz tanta questão de ficar e de mudar de ideia ao se deparar com uma
reviravolta que ele não imaginou que o plano teria. Aí eu já estava ponderando
as próximas coisas que faria como compensação por ter lidado com duas pessoas
cabeça-duras e dispostas a fazerem a escolha errada.
– Mas cá entre nós, a lambança maior foi minha, né?
Ler a trajetória de uma garota que pretende recorrer a uma inseminação artificial
para ter uma criança quando não se revela capaz de cuidar nem de um Tamagochi e
de um cara que não quer ser abandonado, mas não quer ser amado, só quer “casamento
baseado em lealdade, respeito e companheirismo” que se casam após embarcar no
modo draga alcoólica em Las Vegas? Sério que eu achei que isso daria certo em
algum momento? Talvez até funcionasse se Megan não fosse Megan “se ele me vir
de maquiagem bizarra vai botar um fim nisso” e Connor tirasse os defeitos de
fábrica da versão luxo-maravilha que apresentou por 75% da história.
– Só para não dizer que reclamei de tudo, as
intervenções de Jeff, o melhor amigo de Connor, são o ponto alto do livro. A participação
na reta final da trama, com a troca de mensagens, foi hilária. Aliás, o outro livro
deste dueto é o dele, levemente ligado a esta trama, porque vemos o encontro do
casal aqui no mesmo lugar onde Connor e Megan se encontraram. Só espero que
eles sejam mais divertidos e menos cri-cri de acompanhar…
E
ela acordou casada…
Waking up married – Megan Scott e Connor Reed – Rainahs do
Romance 95
E
ela acordou grávida…
Waking up pregnant – Darcy Penn e Jeff Norton – Rainhas do Romance 101
Bacci!!!

Beta 

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ah, eu preciso ler esse romance para ver se acharei essa história de máscara facial divertida ou irritante ! Eu creio que eu ficarei mais brava com Connor que com Megan. Um casamento com companheirismo, lealdade, respeito, sem amor ? Pois que adote um cachorro ! Um pensamento mau à parte: para que procurar doador para inseminação artificial depois de casada, mesmo sem saber o que estava fazendo ?! BURRA !!!

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