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*** #LdM11: Ana Carla

Ciao!!!

A Ana Carla, do Histórias sem Fim, também enviou uma mensagem de carinho para o blogversário 😀

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Olá, pessoal!


Hoje estou aqui fazendo uma visitinha para o LdM para o aniversário de 11 anos! Beta, parabéns por essa data! Não é fácil criar um blog, e ainda é mais difícil mantê-lo diante de tudo o que acontece na nossa vida. Precisa de inspiração, dedicação, e também, amor pelo que faz.


Quando fui convidada para a data eu fiquei por dias pensando no que escrever, pois ainda não tinha parado para pensar sobre a inspiração da leitura na vida. Virou algo tão natural para mim, chegar naquele horário do dia e parar para ler, que não percebi a importância disso.


Eu sou uma pessoa que mudo meus gostos e vontades no decorrer do dia, não fico presa a determinados pensamentos, e sempre estou a cantar “let it go” para as situações desagradáveis e não guardo na memória aquele momento ruim. Como vivo a mudar as minhas vontades, não tenho uma constante na leitura. Tem dia que eu quero algo fofo; em outros eu quero um bom drama; em alguns, quero lembrar da minha infância. É claro que sempre volto para o romance, pois adoro aquela sensação de final feliz que só os romances têm, de que independente do que aconteça, teremos aquele momento de alegria no final.


A leitura para mim transformou-se em uma válvula de escape, onde eu posso deixar meus problemas de lado, e deixar a imaginação correr para onde quiser. Não fico a pensar em nada, apenas na história que estou lendo. E muitas vezes o meu envolvimento é tanto, que sinto as mesmas emoções que os personagens, onde até mesmo, brigo com eles quando fazem algo errado. Eu sei, não sou uma pessoal normal (risos).


Não posso me esquecer que também brigo com o autor (claro que em pensamento) dependendo da história que estou lendo. Um exemplo disso é o Nicholas Sparks, escritor mestre em matar personagens no final de seus livros. Em algumas histórias eu quase cometi a heresia de queimar o livro, pois não acreditava no que ele tinha feito com o personagem no final da história. Ele escreve muito bem, mas não entendo a necessidade que ele tem em matar alguém no final do livro, e sempre daquele jeito bem idiota, que sabemos que nunca vai acontecer.


Uma autora que eu preciso ter uma conversa séria (sei que isso também nunca vai acontecer) é com a Nora Roberts. Por que enganar o meu pobre coração criando mocinhos assim tão perfeitos? Sempre tem algum que fico a me perguntar porque não saiu o molde para a produção em escala nesse nosso mundo. É para deixar qualquer mulher deprimida (risos).


E é devido a essa sensação, desse bem estar, de me fazer esquecer o que acontece no “mundo lá fora”, que a leitura me inspira no dia a dia. Foi a leitura que me ajudou a passar pela minha crise de insônia, que me ajudou na faculdade quando precisava de algo para pensar que não fosse economia ou finanças.


Como comentei logo no começo, não tenho uma leitura favorita. Eu vou pelo momento, pelo que eu estou com vontade de ler, mesmo que encontre antigos clichês, ou até mesmo situações absurdas. São esses detalhes que me prendem ainda mais em minhas leituras, me fazendo esquecer por alguns momentos, o que eu preciso enfrentar lá fora.

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Uia, garota !!! Que jeito descomplexado e descontraído de ler seus romances !!! O que eu faço muito de vez em quando quase nunca, mas eu senti inveja de sua capacidade tão enorme de "let it go" porque eu não sou tão evoluída assim !!! Porém eu nunca escolheria drama para leitura porque isto sim iria deixar-me deprimida, sentindo-me mal pela situação sem solução que drama costuma trazer, com sua tristeza aguda …

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