Menu fechado

Cap. 1183 – PS.: Ainda amo você – Jenny Han

Ciao!!!



Eu
estava bem curiosa a respeito da continuação de Para todos os garotos que já amei 
porque
queria saber como seriam resolvidas algumas situações que ficaram pendentes.
PS.: Ainda amo você – Jenny Han –
Editora Intrínseca
(Ps.:
I still love you – 2015)
Personagens:
Lara Jean Song Covey e Peter Kavinsky
Após
descobrir que ainda gostava/amava Peter, Lara Jean foi atrás dele e ambos
decidiram transformar o “namoro de fachada” em algo de verdade. No entanto, a
primeira missão será superar um vídeo dos dois juntos publicado na internet que
se torna viral na escola, o fantasma de Genevieve no relacionamento deles e as
próprias dúvidas de Lara Jean sobre o que fazer em seguinte. Entre idas e
vindas, muitas dúvidas e o retorno do garoto da 5ª Carta ainda vão render
muitos capítulos nesta história.
Comentários:

Ah, Lara Jean e a adolescência! Quem nunca sofreu horrores ou transformou uma
gota em uma tempestade de raios, trovões e furacões quando era adolescente? Ela
se vê sofrendo com todas as confusões, emoções, dúvidas e intensidade do
primeiro amor com Peter, que se vê bombardeado pelo vídeo íntimo deles
publicado em um site e a repercussão entre amigos, desafetos, professores e
família.
 

– A sociedade está sempre pronta para
envergonhar a mulher por gostar de sexo e aplaudir o homem – afirma Margot –
Todos os comentários são sobre Lara Jean ser piranha, mas ninguém está dizendo
nada sobre Peter, e ele está lá com ela. É ridículo como são dois pesos e duas
medidas. (p.52)

Meu corpo é um templo, não é qualquer
garoto que pode revereciá-lo.
Não vou fazer nada além do que eu queira
fazer (p.122)

– Além
disso, continuam as mudanças na família: Margot continua estudando na Escócia,
Josh está afastado, as meninas querem que o pai namore. E as mesmas coisas de
sempre: não poderia ter uma irmã tão invasiva e abusada como Kitty porque seria
problemas constantes na certa (mexer nas minhas coisas sem autorização – nem pensar).
E aposto que muitas pessoas gostariam de ter o pai das irmãs Song. Ele
consegue, mesmo desajeitado, ser uma força que ampara e cuida das meninas, nos
melhores e piores momentos.
– Leva
muito tempo para Lara Jean entender que na verdade é um período de mudanças,
que muitas coisas  – família, amigos,
amigas, escola – não serão mais as mesmas. A infância acabou e outros desafios
estão surgindo, faz parte do ciclo da vida. Não é algo que pode ser impedido.
– No
mais, temos a que ponto uma amizade pode se destruir e por que as pessoas
pensam ter direito de expor e ferir as outras. Entendi o destino reservado à
Genevieve, mas até pela forma como os outros personagens a descrevem, meu eu
escorpiano justiceiro queria algo mais público.
– Sobre
John Ambrose e Peter Kavinsky, quem nunca ficou em dúvida entre algo que pode
ser e o que poderia ter sido? Lara Jean não entende porque sempre se reservou e
fugiu deste tipo de sentimento. Ela sofre com a incerteza se é realmente amada
por Peter e tudo serve de comprovação que ela é a segunda opção. Por mais que
ele diga o contrário, a onipresença de Genevieve incomoda.  E John Ambrose – descrito como “um Robert Redford mais jovem” (pausa para toneladas de suspiros) – ressurge como a prova de que muitas vezes
a gente deixa passar momentos que nem sempre podem ser recuperados depois. 

– O que
não é fácil fica ainda pior, porque Lara Jean na maioria das vezes não sabe
como agir, sem parâmetro para julgar, insegura com a sombra do relacionamento
de Peter e Genevieve, com medo de avançar no relacionamento sem ainda se sentir
totalmente pronta, e tentando ficar forte diante das maledicências e das
fofocas na escola.
– É
fofinho, você lê rápido (li em menos de dois dias), a história flui apesar de
ter momentos repetitivos (reclamação feita especialmente por #MadreHooligan. “É
bonitinho, mas tem ums momentos enjoadinhos”). Mas sejamos sinceras: a vida,
volta e meia, nos brinda com períodos repetitivos e enjoadinhos. A gente não
pode, ao contrário dos filmes, fazer um clipe musical dos momentos chatos e voltar
a fazer a história andar quando fica mais bonito, divertido, legal ou melhor. O livro segue uma jornada tempestuosa narrada por uma escrita serena sobre como a vida é bonita, é má e inevitável. 

Serie 
P.S.:
I still love you
 – P.S:
Ainda amo você
 
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Um acontecimento que eu não consigo engolir ainda, desde que fiquei sabendo sobre ele naquele primeiro livro: cartas surrupiadas para serem enviadas sem conhecimento de sua dona para seus destinatários respectivos ! Eu não sei o que eu faria com esse criminoso em lugar dessa personagem !!! Que abuso !!! Que invasão !!! Mas adolescência é mesmo uma etapa complicada e minha adolescência não foi minha época melhor …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *