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*** #LdM Entrevista: A.C. Meyer

Ciao!!!

Mês
de aniversário tem surpresa o tempo todo! Desta vez, o Literatura de
Mulherzinha apresenta uma autora nacional descoberta por #MadreHooligan: A.C.
Meyer, a autora da série After Dark.
Os três livros publicados – Louca por você,
Apaixonada por você e Fascinada por você – já estão por
aqui. Nada mais justo que saber um pouco mais deles e do processo criativo da
autora
J
Então
confiram a entrevista (abusei da paciência e fiz um monte de perguntas) e
divirtam-se!
– Neste ano, o #LdM11 fala sobre a
inspiração que a leitura traz para nossas vidas. Você se lembra de qual foi o
primeiro livro que te fez pensar: “uau, gostei disso, quero mais”?
A
literatura sempre foi muito presente na minha vida. Aprendi a ler com quatro
anos, em casa, com a minha avó. Com a curiosidade pelas letras despertada desde
muito cedo, passei a pegar inicialmente os livros do meu irmão mais velho até
ganhar meus próprios livros. Acho que o que mais marcou esse começo de vida
literária foi O jacarezinho egoísta,
que tem uma mensagem muito bacana para as crianças, sobre a importância de
fazer o bem.

– Quais autoras você gosta e te
inspiram?

Sou
fã de muitas autoras, é até difícil relacionar nomes… Mas Sophie Kinsella,
Nora Roberts,
Maria Beaumont e Katie Ashley me inspiram como pessoas e autoras.
– Quais gêneros você gosta de ler?
Gosto
principalmente de romance em todas as suas variações.
– Qual livro está na sua cabeceira neste
momento?
No
momento, estou tão envolvida com um projeto que estou desenvolvendo, que não
tenho lido nada, só focada nessa nova história.
– Quando você sentiu vontade de se
tornar escritora?
Ser
escritora foi algo que surgiu bem por acaso. Desde menina tinha a história de Louca por você na cabeça, mas nunca imaginei que um dia seria eu a escrevê-la. Um dia,
conversando com uma autora sobre ideias que poderiam virar livro, contei a
respeito da história de Danny e Julie e ela me sugeriu tentar escrever. Desde
então, não parei mais.
– Os livros da série After Dark são os
seus primeiros trabalhos publicados? Como foi o processo de criação? Você teve
uma ideia geral dos personagens ou surgiu um que puxou todos os outros?
Sim!
Os livros da série são meus primeiros trabalhos publicados. Eu já tinha a ideia
da história de Danny e Julie, mas não sabia como seria o seu desenrolar.
Conforme fui escrevendo, os personagens foram surgindo, bem como o desenrolar
da trama. O que eu tinha bem definido é que seriam 4 livros com “temas” bem
distintos. Louca por você,
mais doce e romântico; Apaixonada por você,
mais sensual e apaixonado; Fascinada por você, com uma pegada mais forte de drama e ação; e o próximo livro da série
que sai do universo do After Dark
para cair na estrada com a The Band.
– Com as redes sociais, você tem acesso
à resposta de quem leu. Como você lida com as críticas, especialmente as
negativas? Em que medida elas te ajudam a aperfeiçoar seu trabalho?
Eu
costumo ler todas as opiniões e resenhas que saem sobre os livros. Elas acabam
sendo um termômetro na escrita e no andamento da série. Eu encaro a escrita de
uma forma bastante profissional e uso as críticas sejam positivas ou negativas
como forma de melhorar meu trabalho. Analiso cada opinião e o que é construtivo
eu absorvo para me desenvolver. Tem dado certo!
J
– Dentre os livros da After Dark já
publicados teve algum personagem que te surpreendeu em algum momento? Por quê?
Acho
que todos me surpreenderam bastante. Mas Alan é o que me surpreendeu mais. Ele
é um personagem complexo e foi incrível ir descobrindo cada camada dele até
encontrar quem ele realmente era.
– Até agora qual cena te emocionou mais
nos livros da série After Dark?
É
até injusto escolher uma… vou citar uma de cada livro, pode ser?
Louca por você: a
cena da roda gigante. É uma das minhas favoritas!
Apaixonada por você: O
casamento em Vegas.
Fascinada por você:
Quando Rafe encontra Jenny machucada.
Do
livro quatro… (vale dar spoiler? Hahahahaha) a primeira vez de Alan e Livy.
– Ainda sobre a série After Dark, tem
alguma cena que te faz rir sozinha só de se lembrar?
Muitas!
Todas envolvendo George, com certeza. Ele é um personagem incrível e que me permite
colocar um pé no absurdo, brincando com situações fictícias e da vida real.

– Se você tivesse encontrado a Johanna
no início do Apaixonada por Você,
você teria dito a ela para parar de frescura e garantir o Thor e o respectivo
martelo antes que fosse tarde?

Ah,
não. Eu acho que a Jo precisava de um tempo maior para esse amadurecimento. A
relação entre os dois se construiu de uma forma intensa e primitiva. O exemplo
dela não era dos melhores, já que o irmão era mulherengo. Ela se sentia meio
que sem acreditar que toda aquela areia cabia no caminhãozinho dela
hahahahahaha
– O que podemos esperar da história doAlan e da Livy? Qual a previsão de lançamento? Será mesmo o último livro da
série After Dark?
Vocês
podem esperar um livro completamente diferente dos demais da série! Alan e Livy
são personagens complexos e que me encantaram. É uma história de amor inspirada
num grande clássico da literatura mundial, em que nosso casal embarca numa
jornada que vai permitir não só que o amor floresça, mas onde o
autoconhecimento de ambos será essencial para conseguirem o seu felizes para
sempre. Além disso, temos o fechamento das demais histórias, inclusive da de
George. Esse é o último livro da série e já estou morrendo de saudades dessa
turma.
– O George foi inspirado no George
interpretado pelo Rupert Everett em o “Casamento do Meu Melhor Amigo”?
Se não foi, devo confessar que é a minha referência para pensar nele.
Sim!
O nome George veio do personagem dele no filme. A amizade que o personagem dele
tem com a da Julia Roberts reflete muito bem o jeito George de ser! Com relação
a aparência, meu George é bem parecido com o Colin Egglesfield,
de O noivo da minha melhor amiga.
– Você escreveu uma série ambientada nos
Estados Unidos. Planeja escrever uma história passada no Brasil?
Eu
já tenho outras histórias prontas e algumas se passam no Brasil. Ainda me
surpreendo um pouco com essa preocupação que o leitor às vezes tem com relação
a ambientação das histórias, porque onde se passam é apenas um complemento…
Cada história depende de uma série de fatores para funcionar bem e a
localização é uma delas. A série After
Dark
, por exemplo, não funcionaria se passando no Brasil. Então, esperem
novas histórias em localidades diversas, seja no Brasil ou no exterior, e
algumas até sem uma referência especifica.
J
– Que tipo de livro você gostaria de
escrever no futuro? E qual estilo você não se vê escrevendo? Por quê?
Quero
continuar escrevendo livros que proporcionem bons momentos aos meus leitores.
Livros que despertem sentimentos — sejam de alegria, emoção, tristeza,
esperança, amor… Que quando eles terminem o livro acabem com a sensação de
que aumentaram um pouco seu circulo de amigos, acolhendo aqueles personagens aos
seus corações. Costumo dizer que sou uma contadora de história e não me limito
a gênero. Escrevo o que gosto de ler e adoro ousar nos estilos… então, não me
surpreenderia se escrevesse algo muito diferente do usual.
– Qual a mensagem que você gostaria de
deixar a todo mundo que está visitando o Literatura de Mulherzinha?
Primeiro,
quero agradecer pelo convite e dizer que adorei participar! Para quem já leu a
série After Dark e está à espera do quarto livro da série, obrigada por
embarcarem comigo na jornada dessa turma e espero que vocês se apaixonem pela
história de Alan e Livy tanto quanto eu amei escrevê-la! Para quem não leu ou
não conhece ainda, espero que algum dia deem a chance as minhas histórias.
Beijão!
Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Eu não comecei a ler tão cedinho, seguindo pela cartilha de idade escolar, mas foi uma habilidade adquirida nunca abandonada e praticada sempre, embora com muito mais intensidade antigamente que atualmente. Eu sou uma daquelas pessoas que não conheceu e não leu esta série, mas ela está anotada em minha lista de leitura depois dessa entrevista tão divertida e simpática ! Eu amei Rafe sem conhecê-lo mesmo !!!

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