Menu fechado

Cap. 1198 – Rebeldia – Janet Dailey

Ciao!!!


Pobre
garota que tenta ser independente, mas a vida insiste em colocá-la sob as
rédeas dos homens da família Lancaster…
Rebeldia – Janet Dailey –
Fascinação 67
(The
Lancaster Men – 1981 – Silhouette Books)
Personagens:
Shari Sutherland e Whit Lancaster
Shari
comprou uma briga com a família pelo direito de ir à Universidade Duke, onde
queria estudar, longe de casa. Para resolver a situação, fugiu e se matriculou.
Três anos depois, durante as férias na área onde a família mora, descobre que o
irmão também queria fugir de casa e, em seguida, a mãe ficou doente e ela teve
que voltar para Folha Dourada, a propriedade da família. No entanto, a súbita
revelação de que o homem que ela sempre viu como irmão, Whit, era apaixonado
por ela derrubou tudo em que ela acreditava. E o fato de ele ordenar o noivado
não ajudou muito…
Comentários:

Fiquei na dúvida se Shari era uma garota mimada irritante ou se era uma
criatura independente sufocada por homens controladores. De qualquer forma, se
foi o segundo caso, vocês têm liberdade para avaliar o final dela…

Enfim, a mãe de Shari, após ficar viúva, casou-se com o herdeiro Lancaster, que
também tinha um filho, Whit. Desta união, nasceu o caçula, Rod. Assim, os três
cresceram juntos na fazenda de tabaco da família, na Carolina do Norte. Até
Shari decidir que queria estudar Química na faculdade. O avô Lancaster achava
um desperdício e não concordava de ela ir pra longe. A mãe não contradizia o
que o avô determinava. Pra fugir deste cenário, ela fez as malas, deixou um
bilhete e partiu. Os homens Lancaster – o avô e Whit – 
tentaram
buscá-la e ela não foi.
– Três
anos depois, Shari e duas amigas estavam passando férias na Carolina do Norte,
perto das terras da família. Descobriu que o irmão também tinha fugido de casa –
mas, ao contrário dela, sem propósito de vida – porque não suportava a pressão familiar.
Ah, Whit encontrou todo mundo e tentou apaziguar, além de ser cantado por uma
das amigas de Shari. Pra piorar, a mãe teve um derrame e eles tiveram que
voltar. E a pressão foi tanta que Shari trancou a faculdade (bem, trancaram por
ela…). E depois de muito não entender, Whit praticamente esbravejou que a
amava como homem, não como irmão e que eles ficariam noivos.

Aí volto ao primeiro comentário que fiz. Se você encarar Shari como uma menina
mimada, vai se estressar o livro inteiro com o comportamento da garota que não
entendia como a família só queria o bem dela e recusava a proteção que apenas
os homens podem propiciar às mulheres. Se você encarar Shari como uma garota
independente sufocada por uma ordem machista familiar, vai entender que ela
precisava se rebelar contra essa dominação masculina… até considerar que só
você a compreende, porque todos os outros a tratam como uma garota mimada que
foge toda vez que é contrariada. E tem certeza de que todos são capazes de
imaginar o final…
Bacci!!!

Beta 

2 Comentários

  1. renanthesecond2

    Beta, estou louco para ver sua resenha de outro livro dela, "Sublime tentação", só para ver o que você acha dos métodos de evangelização nada convencionais do mocinho e pastor Seth Talbot.

    Renan.

  2. Sil de Polaris

    Ai, eu não acredito que ela seja uma menina mimada rebelde, com este histórico familiar de ter homens dominadores em sua família. Principalmente pelo comportamento submisso de sua mãe ! Assim como eu não acredito que ela tenha costume de fugir quando tem problemas, o que parece acusação machista por ela não querer manter discussões que parecem ser murro em ponta de faca. Mesmo sem eu ter lido esse livro. Ora, essa !!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *