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Cap. 1350 – Zona livre para o amor – Cathy Williams

Ciao!!!


alguns tipos de personagens com os quais não tenho paciência. Às vezes,
acontece de eles se encontrarem na mesma história. Então, adianto, tive dificuldades.
Zona livre para o amor – Cathy Williams
– Paixão Glamour 09
(At
her boss’s pleasure – 2015 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens:
Kate Watson e Alessandro Preda
Kate
era a contadora certinha, sisuda, recatada que só se preocupava em realizar bem
o seu serviço para merecer a promoção, subir na carreira e consegui a sonhada
estabilidade financeira. Alessandro era o bilionário dono da empresa, que
descobriu um desfalque cometido pelo chefe de Kate e, ao ver encontrá-la e
perceber que ela não caiu aos seus pés, decidiu torná-la responsável pela
apuração apenas para ter mais chances de desmontar a barreira dela contra os
homens em geral e contra ele, em particular. Já deu pra notar que alguma coisa
não vai sair como os dois estão planejando, né?
Comentários:
– Vamos
lá, detesto gente invasiva na vida real e na ficção. Pouco importa se é
parente, amigo, vizinho, gente abelhuda, colega de trabalho, pessoa que nunca
te viu na vida, o protagonista, a protagonista, coadjuvantes. É algo que
automaticamente liga o instinto de proteção e de reação – por isso tem gente
demais por aí que me acha um poço de falta de educação. Não é isso, é que eu
considero que existem limites a serem respeitados. E se eu não forço a barra de
ninguém, também não quero que façam isso comigo.

Eis que o sr. Preda não só é excessivamente invasivo como também soa abusivo,
nestes tempos onde certos comportamentos resultam em processos nos tribunais.
Ele ficou curioso com a atitude desconfiada da funcionária sisuda e decidiu
que a tornaria como as outras mulheres, que se atiram aos pés dele seja pela
beleza, dinheiro ou pelos dois e que ele descarta assim que enjoa – isso quando
elas conseguem minimamente atrair o interesse dele. O ricaço fez o possível
para se meter onde não era chamado, usando as habilidades profissionais de Kate
e o respeito que ela tinha pelo chefe como os atrativos para estar sempre por
perto, especialmente quando não era conveniente – ir a casa dela fora do
horário de trabalho? Obrigando-a a jantar com ele? Oi? Quem ele pensa que é pra
transformar tudo e todos em peões conforme as suas vontades? E a ainda ficar
chateadinho quando as coisas não ocorrem como ele quer?

Kate estava até ganhando minha simpatia, até a hora em que percebi que, a
principal razão de ela agir como agia, era um preconceito baseado em um
julgamento moralista sobre como a mãe dela agia. E isso fica descarado na reta
final do livro, quando a gente percebe que, por mais erros que a mãe cometeu,
ela amava a filha e queria o melhor para as duas. Diante de outras mães nada
maternas que esbarramos na ficção e na vida real, Kate tinha que levantar as
mãos pro céu e se mancar de que, no fundo, era tudo culpa do medo de que ela
tinha de lidar com pessoas, com relacionamentos, com decepções e com tudo de
não muito legal que a vida joga, de vez em quando ou de vez em sempre, no
balaio que nos compete carregar. Tenha dó, quem é ela na fila do pão pra se
achar tão superior assim?

Talvez este livro funcione com outras pessoas. Eu não encontrei a sedução que
leva ao romance e que me cativasse a embarcar na história do casal. Comigo eles
não funcionaram. Coisas da vida.
– Links: Goodreads livro;
 série e autora; Skoob; mais
dela no Literatura de Mulherzinha
.
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Ili

    Oi, tenho receio de ler os livros desta autora, pois não gosto da ideia de patrão e empregada. Quando pego um livro e já na metade do primeiro capítulo não gostei da estória, levo uma eternidade para terminar de ler, só por falta de vontade.

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