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Cap. 1404 – Segredo Revelado – Melanie Milburne

Ciao!!!


Geralmente eu tenho boas lembranças dos livros da
Melanie Milburne, mas tive problemas com esta história sobre estereótipos,
aparências e julgamentos…
Segredo
Revelado – Melanie Milburne – Paixão 353
(Uncovering the Silvesti secret – 2013 – Mills
& Boon Modern Romance)
Personagens: Bella Haverton e Edoardo Silvestri
Bella tinha perdido o pai, o direito à casa onde
crescera e o acesso à herança, porque ele a deixou sob a tutela do protegido Edoardo
Silvestri. Agora ela queria se casar e trabalhar em obras assistenciais, mas
ele não permitia. Edoardo queria ser convencido de duas coisas: que Bella não
era mais uma socialite imatura que desperdiçava dinheiro a torto e direito,
sustentando os outros e que ela não sentia nenhuma atração por ele. Bella só
precisaria ser bem sucedida em provar que ele estava errado…
Comentários:
“Se
é assim
Você
tem que largar a mão do não
Soltar
essa louca, arder de paixão
Não
há como doer pra decidir

dizer sim ou não
Mas
você adora um se…
(…)
Eu
levo a sério mas você disfarça
Você
me diz à beça e eu nessa de horror
E me
remete ao frio que vem lá do sul
Insiste
em zero a zero e eu quero um a um
Sei
lá o que te dá, não quer meu calor
São
Jorge por favor me empresta o dragão
Mais
fácil aprender japonês em braile
Do
que você decidir se dá ou não.
Juro que em vários momentos cantei a música do Djavan mentalmente durante esta leitura. O mote é bom: tutelada e tutor não se
entendem. O pai de Bella morreu e deixou a herança dela sob a tutela do
Edoardo, um jovem que se tornou protegido dele, praticamente um projeto de
salvar uma alma que caminhava a passos largos para o crime. Graças a isso, Edoardo
conseguiu foco e apoio para desenvolver a inteligência e se tornar um homem
independente e bem sucedido. No momento, concentrado em cumprir a promessa de
não deixar Bella ser enganada e iludida e desperdiçar a herança. Sendo um chato
e desagradável, convicto de que é para o bem dela.
– O problema era que a persona pública de Bella
disfarçava uma insegurança pavorosa, alimentada por infância e adolescência marcadas por relacionamentos familiares complicados. Ela é apresentada como uma criatura
mimada e irresponsável logo no início do livro, o que ajuda a não simpatizar
com ela. 



– Já Edoardo age como um cafajeste arrogante, o que também não ajuda a
gostar dele. E a situação mal resolvida de desejo/atração/paixão entre eles vira
uma lenga-lenga enorme na maior parte do livro. Uma ou outra cena “na
traaaaaaave” até a decisão e aí, consequências e novo problemas na reta final. Ou
seja, precisamos ter paciência para descobrir que ambos são mais do que as
primeiras impressões. A autora é boa, mas não sei dizer, esta história não
fluiu comigo como outros livros dela.
Bacci!!!

Beta

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