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Cap. 1472 – A verdade sobre amores e duques – Laura Lee Guhrke

Ciao!


Já li
um livro da autora, a edição portuguesa de
Todos os teus beijos
. E
depois de muitas recomendações – inclusive de #MadreHooligan que (óbvio) afanou
o livro assim que viu pra ler antes de mim – finalmente cheguei à minha conclusão:
que delícia de história!
A verdade sobre amores e duques – Laura
Lee Guhrke – Harlequin
(The
truth about love and dukes – 2017)
Personagens: Irene Deverill e Henry Cavanaugh, duque de Torquil
Henry
se viu diante de um escândalo iminente: a mãe fugiu para se casar com um
aproveitador. O nome da família não poderia ser manchado e, depois de fracassá-la
em voltar atrás, encontrou a saída: forçar quem a aconselhou a resolver o
problema. Assim Irene Deverill – responsável por um jornal e pela coluna da Lady Truelove – se viu enrolada com o
destino de uma família aristocrática para evitar perder o que era mais importante
para ela. Mas se as prioridades de ambos estivessem equivocadas?
Comentários:
– Nas
palavras de #MadreHooligan: “começa muito engraçado porque os dois são muito
cabeçudos e teimosos. Fica um pouco enrolado no meio, mas o final engrena e é
muito bom. Tem mais?”

Tirando a parte do “enrolado no meio”, o resto da análise eu também concordei. O
livro é leve e é daqueles que se você pegar para “dar uma olhadinha nas
primeiras páginas”, corre risco de ler muito mais do que espera sem perceber. 

– Temos
dois personagens determinados e em universos conflitantes. O duque todo
aristocrático, certinho, afeito às regras, ao status social e ao que os outros
da mesma “casta” (como ele mesmo diz) iriam dizer dele e da família pela qual
era responsável. A jovem editora quer mais direitos para as mulheres e ratificar
o sucesso do projeto dela como forma de recuperar o império jornalístico da família,
que foi dilapidado na gestão incompetente do pai.
– Os
caminhos se cruzam quando a resposta da colunista à carta de uma dama que
solicitava um conselho cria o impasse que está para destruir o mundo impecável
da família do duque de Torquil. E Henry dá um jeito de não sofrer sozinho, pressionando
Irene a resolver o “problema” que “teria ajudado a criar”.
– São
dois personagens apaixonantes, por serem tão imperfeitos. A gente entende o
desejo de independência de Irene, a antipatia que ela tem pelos aristocratas e
a vontade de ver um projeto dela funcionar em um mundo que privilegia os homens
e desconsidera as mulheres. Ao mesmo tempo, também compreende que Henry foi moldado
para ser duque e não teve uma razão para ver o mundo além do título e das
responsabilidades que vieram com ele.


Adorei ver os protagonistas além de suas “fachadas”. Irene não é uma parva à
espera de ser salva. Ela planeja, executa, muda de ideia, toma decisões e
assume as consequências. Sinceramente, em vários momentos, gostaria de ter a coragem
dela para lidar com a falência da família e proteger quem amava. Além disso,
tem opiniões que precisam ser ouvidas. O duque não é um ogro, também é impulsionado
por motivos nobres, mas vai aprender que o mundo nem sempre é como ele quer ou como
a sociedade deseja.
Esta é
a mensagem do livro – e olha que incrível – é útil até hoje.
– E
amei a mãe, Harriet e as irmãs de Henry, Angela e Sarah, e a irmã de Irene,
Clara. Mas não posso dizer que amei todo mundo: Carlotta merecia umas voadoras
verbais. Quem é ela e se teve o que merecia, bem, vocês vão ter que ler para
saber.
– Ah, sobre
o outro ponto levantado por #MadreHooligan: “Tem mais?” – Claro que tem. Agora
é só esperar ser lançado no Brasil…
Querida
conselheira amorosa – Dear Lady Truelove
A verdade sobre amores e duques
The truth about love and dukes –
Irene Deverill e Henry Cavanaugh, duque de Torquil
Thetruth about True Love – Clara Deverill e Rex Galbraith
Bacci!!!
Beta

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