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Cap. 1500 – Uma noiva para Winterborne – Lisa Kleypas (Os Ravenels 2)

Ciao!


Isso
mesmo que vocês viram ali em cima: capítulo 1.500 do Literatura de Mulherzinha.
Sim,
não acredito que cheguei tão longe – e olha que minha vida não andou mares
serenos em boa parte destes 13 anos de jornada.
Para
comemorar, um livro que compensa todos os elogios que você fizer a eles – e
mais alguns.
Uma noiva para Winterborne – Lisa Kleypas
– Arqueiro (Os Ravenels 2)
(Marrying Winterbourne – 2016)
Personagens: lady
Helen Ravenel e Rhys Winterborne
Helen foi tentar consertar a separação de Rhys, abriu
o coração e o surpreendeu. E não temeu o ultimato que recebeu do noivo que
queria recuperar. Então só precisariam convencer o primo dela a permitir o
casamento. E se isso não fosse suficientemente difícil, surgem imprevistos e
novos desafios. Apesar da paixão estar se tornando algo mais forte entre eles,
seria capaz de sobreviver ao inimigo que conspira contra os dois?
Comentários:
– É um uma história que mostra como as pessoas podem
ser mais do que a vemos e/ou insistimos em rotular. No primeiro livro, todos (inclusive
quem lê) vê Helen como uma pessoa tão frágil como as orquídeas que ela amava
cuidar. A princípio, Rhys não seria o homem adequado para uma jovem como ela: o
que ela tem de delicada e nobre, ele é rústico, bruto e trabalhador. No entanto,
havia algo entre eles – e esse “algo” é suficiente para fazer funcionar.
– Só que esta história sofre contratempos por
imprevistos e atitudes impulsivas. O desfecho de Um sedutor sem coração
é o ponto de partida direto desta trama: Helen quer recuperar o noivado rompido
e arrisca tudo, até mesmo o que nem pensava, para conversar com Rhys e
explicar. Ele percebe que havia se enganado e dá um ultimato para não perdê-la
e ela aceita.
– Isso é o começo: uma paixão entre duas pessoas
aparentemente opostas, que todos enumeravam os motivos para não dar certo, mas Helen
decide comprar a briga. O problema é que ela não tinha ideia de que seria muito
maior que esperava, porque não bastassem as “convenções sociais” ainda havia
algo que veio assombrá-la. Ela terá que tomar decisões importantes e não
poderia contar com a própria família – Kathleen e Devon estavam às voltas com
outros problemas e as gêmeas Cassandra e Pandora seguiam sendo jovens, inocentes,
incontroláveis – e o pior, não poderia contar com Rhys.
– O que eu amei foi o fato de Helen demonstrar a força
da personalidade dela, que ninguém tinha reparado, já que ela acostumou a se manter
serena em uma família de furacões. O amor (sim, porque não leva muito tempo pra
gente perceber o quanto ela ama Rhys e quanto é amada por ele) a deixou mais
forte e compelida a tomar atitudes que habitualmente não faria.

– E
Rhys, ah, Rhys, direto, aparentemente seco, inflexível e experiente nos
negócios, se rendeu a uma jovem inocente que deu a ele muito mais que ele
esperava – ela foi além do termo “esposa-troféu para ascensão social”. Ele se
viu verdadeiramente apaixonado por ela: e como percebemos uma vez que um galês
sente isso, não volta atrás. E se for para fazer, que seja bem feito: desde
comprar brigas a realizar todos os sonhos da esposa. E o homem que veio do comércio
e criou o próprio império era muito mais honrado que muitos “cavalheiros nobres”
de nascimento #prontofalei!
– As gêmeas
– duas forças da natureza – são responsáveis por momentos hilários – confesso que
me identifico muito com a insatisfação que Pandora sente sobre o mundo. Amei a
Dra. Garrett Gibson – se ser mulher ainda é difícil atualmente, imagina ser
médica quando tudo que queriam da mulher eram dinheiro (dote), casamento,
filhos e que não pensasse porque isso era “muito complicado”.

Enfim, este livro é maravilhoso. Há muitas cenas engraçadas, tocantes,
sentimentais, envolventes e algumas que irritam a gente (você vai saber quem é,
porque todas envolvem a mesma criatura – #MadreHooligan – que amou o casal e
jurou defendê-lo – a odiou). Amei, recomendo e agora quero o próximo.
Os Ravenels
Arrivederci!!!
Beta
ps.: Não tinha jeito, ao longo da história
de Helen e Rhys, só me veio esta música à cabeça (e aos ouvidos)

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