Menu fechado

*** #LdMEntrevista: A.C. Meyer (parte 2)

Ciao!


Então,
há um tempo, publiquei a primeira parte da entrevista com a A.C. Meyer falando sobre o lançamento de O tipo certo de garota errada

Mas como ela tem muuuuito assunto neste ano, eis a segunda parte falando sobre a série Par Prefeito, o lançamento do conto Doce Reencontro no Brasil e de “Falling for her
Cadu e Mari) no mercado internacional.
Divirtam-se!!!
#LdMEntrevista: A.C. Meyer (parte 2)

*** Par Perfeito
(leia as resenhas dos Episódios 1;
2 e 3)
* Como surgiu a ideia de contar a história
da “redenção do mulherengo ‘arrependido’”?

Há muito tempo eu queria escrever algo que tivesse um reality show. Além disso,
eu acho incrível como o telespectador brasileiro ama esse tipo de programa e
como ele idolatra determinados artistas. Enquanto amadurecia a ideia do projeto
sobre reality, fui observando o crescimento dos portais de celebridades e
programas de TV sobre esse assunto e a ideia foi tomando forma. Mas meu
objetivo era fazer algo diferen-te. Ainda que o plot da história fale sobre o
ator mulherengo e bonitão, a história não é sobre ele em si. É sobre os
bastidores, Bruno e tudo o que acontece nesse mundo de celebridades que a gente
não vê na tela da TV.
* Como foi o processo criativo? Você
escreveu tudo de uma vez só ou foi criando à medida que os episódios eram
lançados?
Quando o plot da história tomou forma, a
ideia era dividir em partes que eu chamei de episódio, exatamen-te para dar a
ideia de que o leitor estava “assistindo” a um reality show. Daí veio um grande
desafio: escre-ver em terceira pessoa, algo que eu nunca tinha feito, já que
meus livros sempre são narrados na voz do personagem principal. Isso era
essencial para o sucesso do projeto em si, exatamente para que o leitor tivesse
essa visão geral das coisas, como em um programa de TV. Então, quando comecei a
lançar, o projeto já estava em andamento.
* Quantas vezes você recebeu reclamação de
que o e-book acaba rápido demais? (eu fui uma que sempre fiquei querendo mais
ao final dos episódios)
Hahahaha! Várias vezes! Mas isso é muito
legal, pois é assim que o leitor me mostra que ele tá gostando e ansioso para
acompanhar a história, apesar de terem sido lançados com curto espaço de tempo
entre um episodio e o outro.

* Se você entrasse em um reality show como
o do programa, que exige ficar confinado e se relacionar com outras pessoas,
quanto tempo você duraria dentro da casa? (Eu não duraria meio dia em um programa
assim porque não teria paciência de ficar longe dos meus livros)
Sinceramente, eu não me vejo em qualquer
programa do tipo. Sou muito reservada e tímida para participar de realities ou
algo do tipo!
* Você pensou em publicar a série em
formato físico ou ficará exclusiva em e-book?
A ideia é ser apenas em e-book. Desde que
estruturei a história, o formato em episódios era essencial para mim e para
publicar em formato físico seria inviável manter essa estrutura, pois os livros
não teriam pági-nas o suficiente para justificar quatro livros separados. E
juntar tudo em um livro só perderia o charme da série.

* E pode acontecer de ter um spin-off com
o Bruno (como tem os contos da série After Dark)?
Eu fico imaginando ele numa aula de meditação tentando relaxar (e evitar uma
gastrite ou colapso nervoso) por causa dos perrengues que o Jonas causa e rindo
sozinha.
Hahahahahaha Inicialmente, pretendo
finalizar a história no quarto episodio mesmo. Não tenho planos de fazer uma
“segunda temporada”. Pelo menos, não por enquanto.
* O que podemos esperar da parte 4? Quando
será lançada?
O episódio final vai trazer os
acontecimentos pós-reality. Vamos descobrir se Jonas tomou ou não jeito na vida
kkkkkk E deve ser lançada em breve!

*** Doce Reencontro
* O que levou ao lançamento do conto de
forma separada?
O Doce
Reencontro
é um conto que faz parte da antologia ABC do Amor e, por uma questão mercadológi-ca, o Grupo Editorial
Record decidiu lançar as três histórias em separado, com novas capas. Dessa
forma, facilita para o leitor, que pode comprar cada conto individualmente, por
um precinho bacana. E, se desejar ter o livro na estante, é só comprar o ABC do Amor, que continua nas lojas.
* O que tem de diferencial para quem já
leu O ABC do Amor?
Os
três contos são exatamente iguais, porém o Doce Reencontro ganhou um bônus
extra, chamado Doce Paixão. É uma cena curta — e muito fofa — entre a Safira
(irmã da Jade) e o Guto (o melhor amigo do Alex). É um presente para os
leitores que me pediram muito para saber um pouquinho mais sobre os dois.

* Como foi o processo que te levou até a
história destes personagens? E a sua expectativa para quem vai conhecê-los
agora?
O projeto foi criado pela minha editora na
Record, onde nosso desafio era criar uma história baseada em uma palavra de
amor — daí o ABC do amor. Eu escolhi
a saudade, mas não queria falar desse sentimento como ele é sempre abordado nos
livros, como algo triste ou doloroso. Por que saudade não é só isso, né?
Quantas situações maravilhosas a gente passa na vida e relembra com carinho,
com aquela saudade gostosa? Quantos de nós já não viveu histórias de amor ou
amizade, que por algum motivo não continuou, mas que a gente recorda com aquele
sentimento gostoso? Foi daí que tive a ideia de escrever sobre um
relacionamento do passado que terminou por causa dos caminhos que a vida tomou
e que os dois se lembravam com carinho e precisam ultrapassar desafios criados
por eles mesmo (medo de confiar, de se entregar, de amar…) para encontrarem o
seu final feliz. É uma história que eu adorei ter escrito e que espero que
desperte sentimentos doces e boas lembranças nos leitores.



*** “Falling for her”
(É o
nosso amado Cadu e Mari)
* Como foi o caminho para que “Cadu e Mari” se tornasse
“Falling for her” e ganhasse o mercado internacional?
Publicar em outro idioma
sempre foi um sonho, desde Louca por Você
https://literaturademulherzinha.com.br/2016/02/cap-1135-louca-por-voce-c-meyer-after.html.
Na verdade, minha ideia inicialmente era exatamente essa: escrever para
publicar em inglês. Mas eu não imaginava que o processo da tradução era tão
complexo e as dificuldades que encontraria no decorrer do meu caminho. Já havia
feito algumas tentativas sem sucesso, até que surgiu a oportunidade de traduzir
com a Larissa Siriani e ter o livro trabalhado por duas nativas que fizeram a edição
e o deixaram pronto para o mercado internacional. Foi um processo de muito
trabalho e aprendizado.
* Quais os cuidados na hora de
fazer a tradução para manter o espírito do livro?
É preciso encontrar um
tradutor que você confie e que tenha experiência com livros, pois a tradução
não pode ser literal. Precisa adaptar expressões e até costumes para que faça
sentido no Inglês. No caso do Falling
for Her
, a Lais, que em Cadu e Mari era chamada de Lalá, perdeu o apelido,
para que as leitoras não ficassem confusas, já que tanto o nome quanto o
apelido não são comuns para eles.
* Tem algum trecho que você
gostou muito ao ver traduzido? Alguma frase que ficou “Uau, como soou
bem!”
Eu adoro esse trecho: I’ll kiss you until you realize we’re perfect
together
.
* Como foi a repercussão e o
retorno que você recebeu das leitoras e dos leitores estrangeiros?
Foi incrível. Fizemos uma tour
americana com muitos blogs divulgando e resenhando o livro, que teve muitas
avaliações positivas. As leitoras americanas têm poucas oportunidades de ler
histórias que se passam no Brasil e adoraram a experiência de conhecer um pouco
mais da nossa cultura.
* Há expectativa de tradução
para outros idiomas (eu acho que ficaria lindo em Italiano)?
Por enquanto, não tenho nada
programado. Mas a gente trabalha para isso, para conquistar outros mercados e
outras oportunidades.
* Há possibilidade dos seus
outros livros também serem traduzidos?

Quem sabe no futuro?
😉 



Bacci!!!


Beta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *