Menu fechado

Cap. 1530 – A Torre do Amor – Eloisa James

Ciao! 

Jesus, Maria, José… e o
camelo! (Como diz o Everaldo Marques nas transmissões da NFL)
Estava indo tudo tão bem… até
desandar.
A
Torre do Amor – Eloisa James – Arqueiro
(Once
upon a tower – 2013)
Personagens:
lady Edith Gilchrist e Gowan Stoughton de Craigiever,
duque de Kinross
Gowan sempre era direto nas
situações: se tinha um problema, estabelecia uma solução e colocava em prática.
Ele foi a um baile em Londres em busca de uma esposa e logo de cara viu a jovem
perfeita: lady Edith Gilchrist. Ele só não sabia que ela parecia a esposa dos
sonhos porque estava febril e não se opôs a dançar e nem argumentou nada. No
entanto, ela também gostou do duque de origem escocesa e aceitou o casamento. O
problema é que após os beijos e o sim, eles não foram nada felizes.E agora tinham que evitar que a infelicidade fosse para sempre.
Comentários:
– Eu adorei o livro, embora entenda
quem falar que não gostou. Você tem que comprar o ritmo que a história é
narrada e entender que, por se tratar de uma adaptação, algumas cenas que fazem
parte do seu imaginário ou não vão acontecer ou terão nova roupagem. Parece óbvio,
mas nem sempre a gente se dá conta disso e começa a fazer exigências
impossíveis.
– A trama inteira é sobre o antes
e o durante do casamento atabalhoado entre Edie e Gowan. Claro que acertado
entre o pai dela e o duque. A sinopse apresenta Edie como uma pessoa longe de
ser serena como Gowan a conheceu no baile. Isso fez com que eu criasse uma
expectativa de que ela seria temperamental, mas não é. Edie tem uma incrível
tendência a diplomacia, tentando contemporizar tudo e fazendo o máximo para
evitar brigas. E é isso que a acaba colocando em confusão.
– Aliás, o livro pode ser resumido
nesta imagem: 
 

– Motivo 1: Gowan tinha uma vida programada
para não desperdiçar tempo. E uma equipe acostumada a trabalhar no ritmo do duque.
O problema é que ele tentou encaixar uma relação que envolve sentimentos –
especialmente o de outra pessoa, no caso, a esposa – nesta vida pragmática e
esperar que ela aceitasse numa boa.
– Motivo 2: Gowan cismou que Edie era
perfeita por causa da primeira impressão que teve dela. Mesmo ciente de que
aquilo foi um momento à parte, não teve a sensibilidade de se adaptar a quem
ela era de verdade e ficou exigindo que ela fossem quem ele pensou que era.

– Motivo 3: Os dois tinham a
mania de não admitirem erros ou fracassos. Por isso quando o casamento encontra
uma barreira em uma das áreas críticas – intimidade – nenhum deles age da
melhor maneira pensando no outro, mas apenas em si mesmo. Edie não o confronta
porque não queria dar a entender que não fosse boa o suficiente. Gowan insiste alegando
que é para o bem dela, mas, nas entrelinhas, a gente bem enxerga que é para o ego
dele se manter inabalável como o “duque que faz tudo certo e não perde tempo”. A
inexperiência de ambos leva a um preço muito alto.
– Motivo 4: A reação de Gowan ao
descobrir a verdade foi patética. Tudo que eu pensei foi que Edie deveria ter
pedido a frigideira emprestada para a Rapunzel de “Enrolados” e usar sem
moderação.

– Gostei de Layla, a madrasta
de Edie, que vive uma das tramas paralelas e se torna uma conselheira (às
vezes, à frente demais do tempo para os conhecimentos dos recém-casados) da
protagonista. Gostei como Edie amadurece na história e adorei como Gowan teve
que se redimir das decisões equivocadas que toma.
– Claro que eu não vou deixar
de comentar o fenomenal easter-egg, crossover entre A Torre do Amor e uma série
das Julia Quinn. Mas vou deixar que vocês descubram quem e depois se divirtam
com a Eloisa James contando o motivo.
– Voltando ao livro, o que eu
amei mesmo foi o fato de Edie ser uma violoncelista. Porque eu sou apaixonada
pelo instrumento – e se tivesse algum talento musical (não sei nem assobiar), era
o que eu gostaria de tocar. Então acompanhar o amor de uma jovem talentosa por
ele me fez muito feliz.
Caso queiram saber mais, recomendo
visitar a playlist com as obras que Edie toca ao longo da trama.
Além disso, há este vídeo da TV Unesp onde o músico Lucas D’Alessandro fala
sobre o violoncelo:
Claro que recomendo Tchaikovsky
(que é o compositor de que eu mais gosto):
E também os músicos croatas do
2 Cellos, que são incríveis. Tem dois vídeos relacionados a futebol e outro é uma
versão de uma música que eu ouvi muito neste ano.
Série
Contos de Fadas (Fairy Tales)
1. A Kiss at
midnight
 – O
beijo encantado
 – Um
beijo à meia-noite
 – Kate e príncipe Gabriel (Cinderela)
1.5. Storming
the castle
 – Wick e miss Philippa Damson (novella – ele é irmão do
príncipe Gabriel)
2. When Beauty tamed the beast – Milagre de Amor – Quando a bela domou a fera – Linnet Berry
Thrynne e Piers Yelverton, conde de Marchant (A bela e a fera)
2.5 Winning the wallflower – Lucy e Cyrus (relacionado ao livro The
Duke is mine
)
3. The Duke is mine – Tarquin e Olivia (A princesa e a ervilha)
4. The ugly duchess – A duquesa feia – Theodora Saxby e James Ryburn (Patinho Feio)
4.5. Seduced by a pirate – Pheobe e Griffin (relacionado à A Duquesa
Feia
)
5. Once upon a tower – A Torre do Amor
– Edith Gilchrist e Gowan Stoughton de Craigiever, duque de Kinross (Rapunzel)
E vou
repetir o Ps.: Arqueiro, que tal lançar as novelas relacionadas à série? Nem me
importo se for em e-book ou em um livro único com as três histórias. Tenho muito
interesse em saber mais sobre o destino do Wick, ele foi tão incrível em Um
beijo à meia-noite
! E também em ver como a Pheobe recebeu o Griffin,
citados em A Duquesa Feia, no retorno à Inglaterra!
Bacci!!!
Beta

ps.: Gowan é ruivo e nem isso me impediu de querer usar a frigideira nele!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *