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Cap. 1556 – Uma dama fora dos padrões – Julia Quinn (Os Roskebys 1)

Ciao!


Disponível na Amazon

A
introdução deste livro é tão boa que me permitam reproduzi-la assim (nunca –
nem em um dia divinamente inspirada – conseguiria fazer algo tão perfeito):
As dez maiores razões para ler este livro:
1 –
Julia Quinn finalmente trouxe de volta a família mais amada dos romances de
época.
2 –
Onde mais você encontraria uma referência tão estimulante à arqueria?
3 – O ROMANCE.
4 – Você
quer ver um homem construir um castelo de cartas usando uma mão só.
5 – Na
batalha entre herói, heroína e gato, o gato vence.
6 –
Está repleto de RESPOSTAS ESPIRITUOSAS.
7 – Você
acha que o croquet deve ser um esporte e tanto.
8 –
George Rokesby é tão sexy que deveria estrelar a prória minissérie na TV.
9 – aquele beijo.
10 – A
Srta. Bridgerton.

Uma dama fora dos padrões – Julia Quinn –
Arqueiro (Os Roskebys 1)
(Because
of Miss Bridgerton – 2016)
Personagens: Sybilla “Billie” Bridgerton e George Rokesby
Billie era a garota indomável
do campo. Administrando a propriedade dos Bridgertons e se metendo em
confusões. Na mais recente delas, ao tentar bancar a heroína, conseguiu uma contusão
e um resgate mal -sucedido da última pessoa que queria que a flagrasse: George
Roskeby. O futuro conde sabia o quanto ela o irritava. No entanto, o resgate se
tornou um divisor de águas – George e Billie passaram a se ver com outros olhos
e poderiam terminar onde nunca esperavam…
Comentários:
*** Consideração inicial: enquanto
eu lia, pensei muito nesta música ***
– Billie é uma jovem alegre,
esfuziante e do tipo que age, não espera acontecer – meio óbvio que eu iria adorar, já que este tipo de protagonista vai direto e já faz casinha no meu coração. Ela se considera sem as
habilidades sociais – além de não ter coordenação motora e, bem, a paciência –
para lidar com Londres. Ela é mais feliz sendo a alma que comanda a propriedade
da família em Kent, mesmo isso passando longe das atribuições de uma garota,
ainda mais com o herdeiro, Edmund (sim, o próprio, o pai dos Bridgertons que já conhecemos e amamos!!!), sete anos mais novo, sendo
preparado para assumir a função. No seu habitat, ela é uma força da natureza
capaz de causar suspiros (não tão) resignados na mãe e irritação em George
Roskeby, o filho mais velho da família vizinha que era praticamente uma
extensão dos Bridgertons.
– Ao contrário dos irmãos mais
novos, Andrew e Edward, que se uniram às Forças Armadas e estavam lutando na
Guerra na Colônias – embora Andrew tivesse se recuperando -, George era o que
ficou para trás pela força do título. Tido como sério, sisudo e responsável,
sabe que logo terá que se casar com a mulher adequada. Mas no fundo temia não
ser adequado nem para ele mesmo.
– Um inesperado incidente
coloca os dois vizinhos – que não iam um com a cara do outro – se apoiando e
precisando de apoio. A partir daí, Billie começa a perceber o que havia por trás
da aparente arrogância de George – que destoava de Andrew e Edward (e parceiros
de bagunças dela). E George parou de enxergá-la como uma pirralha irritante e
que só se metia em confusão e perceber que Billie era muito mais do que ele a rotulou
com base em impressões primárias.
– O fato é que um não era
apenas o que o outro achava. E estavam percebendo que não eram nem o que
achavam de si próprios. Ao perceberem suas fragilidades, não se deram conta do
quanto se tornaram transparentes e se permitiram ser vistos – especialmente as
inseguranças que disfarçavam das outras pessoas – um pelo outro, mesmo que pudesse
conduzir a algumas interpretações equivocadas… Não dizem que Deus escreve certo
por linhas tortas?
– As faíscas se tornam
sentimentos fortes que deixam nossos protagonistas deliciosamente (para nós,
claro) confusos e tentando entender o que se passava na cabeça do outro (mal
sabiam, coitados, que estavam no mesmo barco à deriva). E as situações sociais
em Kent e em Londres conduzem os dois para territórios sentimentais
inexplorados e bastante explosivos – para bem e para mal.
– Enfim, tenho que me conter
para não falar demais. Ah que delícia de livro. Uma bela forma de abrir a “temporada
2019” das Metas de Leitura do Literatura de Mulherzinha. Tem charme, diversão,
confusão, amor inesperado sendo percebido, uma heroína sensível e indomável, um
herói vulnerável e impecável, várias frases certeiras, patinhos feios se descobrindo, ciúmes, ciuminhos e
ciumões, uma capa linda… além de todos aqueles motivos citados ali em cima. 

– É
Julia Quinn, gente. Se ela escrever bula de remédio, eu leio e capaz de gostar
(e junto com livros de terror, bulas de remédios estão entre os textos que faço
o possível para não ler).
– E as considerações finais: 
  • Adoro
    gatos. Mas nunca passei pela batalha citada no livro. 
  • Nenhum adulto
    responsável me deixaria jogar croquet. E o comportamento de Billie no livro
    seria uma pista do motivo, para quem nunca me viu jogando queimada, handebol
    ou vôlei. (Já contei que se jogasse Quadribol, seria batedora?)
  • Ah, necessito compartilhar que nesta trama tem um gancho lindo
    que nos leva ao segundo livro da série.
  • Claro que também tive uma música do Il Volo como tema da minha leitura: Ámame. A letra é muito o relacionamento de Billie e George.
  •  Ainda bem que a sequência foi lançada agora em
    janeiro (sim, já tenho. Sim, o olho de #MadreHooligan cresceu nele. Não, eu vou
    ler primeiro – pelo menos, é o que está definido até o momento em que escrevo
    este texto. Aguardem cenas dos próximos capítulos). 

Os
Roskebys (série ainda em andamento)
1 – Because of Miss BridgertonUma dama fora dos padrões
2 – The Girl with the Make-Believe HusbandUm marido de faz de conta
3 – The other Miss BridgertonUm cavalheiro a bordo
4
– First come scandal – Uma noiva rebelde
Arrivederci!!!
Beta

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