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Um acordo pecaminoso – Lisa Kleypas (Os Ravenels 3) – Cap. 1572

Ciao!

Eu disse, quando comecei a ler a série Os Ravenels, que os coadjuvantes também me conquistaram e me fizeram querer mais. A teoria já foi comprovada no livro da Helen e do Rhys. E segue com 100% de eficácia na história de Pandora e de Gabriel.
Ah, de quebra, já me deu uma pista sobre algo que me deixou intrigada a respeito do quarto livro. Mas isso não é assunto pra agora.
Um acordo pecaminoso – Lisa Kleypas – Editora Arqueiro (Os Ravenels 3)
(Devil in Spring – 2017)
Personagens:
Pandora Ravenel e Gabriel St. Vincent
Pandora suportava a temporada pelo bem de Cassandra que amava os eventos, festas e valsas. Ela preferia ficar em casa planejando seus jogos de tabuleiro. No entanto, ao ajudar uma pessoa, terminou em uma situação muito comprometedora… e obrigada a se casar. O herdeiro mais cobiçado pelas pretendentes, Gabriel, não pretendia subir ao altar, mas se viu mais que obrigado. E cada vez mais encantado pela personalidade única de Pandora, não é que ele queria o “matrimônio forçado”?
Comentários:
AMEI O LIVRO!
Sim, mais direto ao ponto, impossível,
Precisa de motivos?
Heroína inteligente, deslocada, curiosa e criativa ✔
Herói corajoso, sexy, honrado, articulado 
Casal que tem química 
Trama que não segue caminho óbvio 
Coadjuvantes (antigos e novos) que amamos 
Gancho direto e escancarado para o próximo livro 
– Ah, ele já começa acelerando nosso coração ao mostrar como estão Evie e Sebastian, pais de Gabriel, e que conhecemos em Pecados no Inverno – o #3 na série “As quatro estações do amor”.

Então: livro que une series diferentes da autora: GOSTAMOS!

Já vimos Pandora nos livros anteriores, uma alma inquieta, inteligente, um tanto “selvagem” e bastante inocente para os padrões vigentes da época e bastante estabanada, curiosa, criativa e nada óbvia.
Culpa da criação que as gêmeas tiveram, disseram os demais personagens. Uma garota que tinha tanto a oferecer e sabia que não seria feliz se fosse limitada ao que “se espera de uma jovem de família nobre”. Ela já estava conformada em não se casar, porque toda a sua vida seria submetida ao crivo do marido, e em cuidar de criar jogos de tabuleiro.

No entanto, ao ser flagrada em uma situação comprometedora com Gabriel St. Vincent estava sujeita a um escândalo que poderia afetar a temporada da irmã se não se casasse com ele. Os parentes sabiam que obrigá-la ao enlace seria uma forma de condená-la a uma vida infeliz. No entanto, houve um acordo para um período de convivência, que permitiria a ela ponderar sobre o assunto. 

Aquela jovem jamais se inclinaria à vontade de ninguém, jamais se renderia… ela apenas se quebraria. Gabriel vira o que o mundo fazia com mulheres ambiciosas e vigorosas. Pandora tinha que deixar que ele a protegesse. Tinha que aceitá-lo como marido, e ele não sabia
como convencê-la disso. As regras usuais não se aplicavam a alguém que vivia de acordo com a própria lógica.

 

O fato é que temos o surgimento de história de amor. O sensual, devasso e intenso Gabriel se apaixona perdidamente pela jovem menos propensa a ser uma esposa em potencial – do jeito como ela é. Ele percebe muito que há por trás da força da natureza que é Pandora. Então é interessante ver quem era cobiçado pelas outras passar a desejar uma garota que não o tinha como prioridade.
Ao mesmo tempo, percebemos os dilemas de Pandora. Como se sente inferior às jovens “normais”, não entende como um homem tão absurdamente bonito se interessaria por ela. No entanto, a preocupação dela é outra: como manter a independência e o direito de criar seus jogos, em uma sociedade onde a mulher – e tudo que ela tem – passa a ser “do marido” com o casamento.
Eu me identifiquei muito com alguns dilemas de Pandora e entendi as dúvidas e anseios dela em uma época tão restritiva. Não se assustem quando ela voltar entre as melhores heroínas do ano. Será merecido. 

– Não se lembra do que aconteceu no Prioriado Eversby, quando uma gansa fez ninho no território dos cisnes? Ela achou que gostar dos cisnes era bastante para que não reparassem nela. Só que o pescoço da gansa era curto demais, as pernas grossas demais, e ela não tinha o tipo certo de penas, então os cisnes passaram aa tacar e perseguir a pobre criatura até ela finalmente ir embora.
– Você não é uma gansa.
Pandora torceu os lábios.
– Então sou uma cisne terrivelmente deficiente. 

Aí quando você está achando que isso já dá pano pra manga, a Lisa Kleypas costura tudo com uma química incrível entre os dois. Nem precisei
de muito esforço para comprar a briga do casal. E quando eu imaginava que já estava bom, a autora arruma outra confusão para eles lidarem. Confesso que não esperava – mas não deixa de ser uma forma de nos ensinar sobre situações que ocorreram no período. Como eu nunca desprezo uma chance de aprender, já me vi colocando o livro entre os melhores do ano e contando as horas para ler o próximo livro da série, uai.
Os Ravenels
Arrivederci!!!
Beta
ps.: E mais um livro da Meta de Leitura 2019 concluído!!! Yay!
 
 

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