Menu fechado

Cap. 1681 – Sozinha no mundo – Marcos Rey

Ciao! 




Vocês não acharam que teria Abril Imperdível sem
livro da Coleção Vaga-Lume, né?
E como é a comemoração dos 15 anos, nada melhor que
vir com um clássico dos clássicos.
Sozinha no mundo – Marcos Rey – Coleção Vaga-Lume
(1984 – Editora Ática)
Personagens: Maria Paula Ribeiro – a Pimpa e a
oncinha Lila.
A
adolescente Pimpa viu a vida virar do avesso durante uma viagem com a mãe de Serro
Azul para São Paulo. Agora estava órfã e precisava procurar um parente do pai
que a abandonara, o “tio” Leonel. No entanto, passa a ser perseguida por uma mulher que se diz assistente social. Sem confiar nela, foge. É uma jornada repleta de aventura,
suspense, amigos, inimigos e reviravoltas.
Comentários:
“À
garota agora só restavam a mala de viagem, a bolsa de dona Aurora com o dinheiro
e Lila, a oncinha de pelúcia, cujos olhos fosforescentes brilhavam no escuro. Órfã
de pai e mãe, só tinha um parente, “tio” Leonel – que nem tio era – e cujo
endereço, em São Paulo, desconhecia”
– Após
a mãe morrer no ônibus durante a viagem para São Paulo, Pimpa ficou à deriva,
enquanto o juizado procurava por alguém que pudesse se responsabilizar
definitivamente por ela. Foi acolhida por Berenice, incentivada pelo filho Noel.
Eles estavam no ônibus e ajudaram a adolescente.
– O
que prometia ser uma espera pela difícil localização do “tio” Leonel, a única pessoa
que, bem ou mal, teve algum contato com a mãe dela, ganha contornos estranhos
com a entrada em cena da assistente social. Uma mulher ríspida surge na casa de
Berenice para levar Pimpa até o Juizado. A garota se assusta, faz as malas e
foge.
– Sozinha
– exceto pela companhia da sábia oncinha Lila -, Pimpa decide tentar encontrar “tio”
Leonel por conta própria. Para isso, vai buscando todos os possíveis laços com
ele – primeiro, é a mulher que recebia e remetia as cartas para a mãe dela.
– Só
que não é fácil para ela, porque nada faz sentido e, quando a gente menos
espera, a assistente social surge para acabar com o sossego da garota e fazê-la
fugir de novo. E quando não é isso, é Pimpa tentando sobreviver na cidade
grande, reencontrando aliados, se desencontrando deles, encontrando e perdendo
pistas, se metendo em confusão ou tentando relaxar e passando sufoco.
 

Sou suspeita para falar, porque gosto do estilo dos livros do autor – e, neste
caso, com referências ao cinema através do personagem Noel. Ele consegue nos
manter nas mãos dele até montar todo o quebra-cabeças. Não é à toa que é um
livro querido por muitas pessoas, o jeito de Marcos Rey contar a história faz
que quem lê mais que imagine, esteja ao lado de Pimpa enquanto ela se vira para
tentar localizar “tio” Leonel. E o final… Bem, melhor vocês lerem para descobrir.
Arrivederci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Rose Gleize

    Olá!
    Os livros da Coleção Vaga-Lume têm esse poder e essa magia de nos cativar do começo ao fim da leitura deles. E mesmo já sendo livros mais antigos, sempre parecem ter sido escritos agora.
    Hoje eu terminei a leitura do livro Aventura no Império do Sol, de Sílvia Cintra Franco, e hoje mesmo vou começar a ler Um Inimigo em Cada Esquina, de Raul Drewnick. Depois e nesse ano, ainda pretendo ler O Jogo do Camaleão, de Marçal Aquino, e O Caso da Borboleta Atíria, de Lúcia Machado de Almeida.
    De Marcos Rey, autor do livro da postagem em questão, eu já li O Rapto do Garoto de Ouro. E já li outros livros da Coleção Vaga-Lume também, de outros autores. 🙂

    Um abraço.
    ~Cartas da Gleize. 💌

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *