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*** Clã MacGregor: Aprendendo a ser casamenteiro (a) com Daniel MacGregor

Ciao!



No mês passado, claro que o Tinder humano-literário criado por Nora Roberts foi tema de uma das lives que eu e a Rosana fazemos no instagram @norarobertsbrné?

Exatamente, Daniel MacGregor, que podemos acompanhar em toda a sua glória em nove dos 11 livros da série (ele só não aparece, obviamente, nos históricos).
“Bem, mas sei que os membros da família precisam levar sua própria vida. E é justamente disso que estou cuidando. Do meu próprio jeito, claro”.
E para isso, eu estudei a série com a seguinte missão: desvendar quais foram as estratégias utilizadas que o vovô que se empenha sem ser o personal casamenteiro dos herdeiros e herdeiras. Vai que entender os cases de sucesso dele possa ser útil, né?

Aproveitando que hoje é dia dos Avós, a Rosana gentilmente permitiu que este texto originalmente escrito pro Nora Roberts Brasil fosse publicado no Literatura de Mulherzinha. Obrigada, Rô! 

* Aprendendo a ser casamenteiro (a) com Daniel MacGregor *

1 – Conhecer bem a pessoa-alvo: seja filha (o), neta (o), agregada (o).
Daniel MacGregor não teria se tornado o homem, o empresário e o patriarca que se tornou se não soubesse analisar bem as pessoas. Os parentes não foram exceção. Tanto que ele tem a lista de prioridades e segue fielmente.

2 – Escolher uma pessoa que combine com a pessoa-alvo, mesmo que as personalidades sejam antagônicas.
Casamenteiro que se preze não descarta ninguém. Às vezes, os opostos (como, por exemplo, Julia e Cullum, D.C e Layna e Cybil e Preston) são tão felizes quanto as pessoas com interesses convergentes (Serena e Justin, Ian e Naomi).

3 – Privilegiar pares que ele admira e que considera boas aquisições para a família MacGregor. Se tiver ascendência escocesa – até mesmo os malditos Campbell! – e irlandesa, então… 
Não é à toa que o lema dos MacGregors é “Soberana é a minha raça”. Daniel quer garantir bons genes para seus belos netos ou bisnetos. E quando reconhece características que valoriza no/na parceiro(a) em potencial, já decide a forma como a pessoa vai entrar na família. Claro que ele ama todas as pessoas que escolheu ou foram escolhidas para entrar na família. Mas é fato: quando é Wallace, Cameron, Murdoch, Farrell, McQuinn, Maguire e (você não sim) Campbell, entre outros, os olhinhos dele brilham de uma forma capaz de ofuscar qualquer turnê do U2. E os herdeiros que lutem!

4 – Estar ciente da vida da pessoa-alvo para aproveitar qualquer oportunidade.
Patriarca que se preze tem que estar por dentro de tudo que todos estão fazendo. Só assim ele pode agir para que as “coincidências” aconteçam – seja um encontro em um barco-cassino, a instalação de um sistema de segurança, a necessidade de mudar o responsável por uma obra, pedir para localizar livros raros, saber que o apartamento ao lado está vago. Toda informação faz diferença para garantir que os casais vão caminhar até o altar. 

5 – Se o/a possível pretendente surgir sem interferência direta dele, checar imediatamente quem é.
Daniel tem que participar, os pimpolhos querendo ou não. Portanto, quando surge a possibilidade de formação de um casal onde ele não está diretamente envolvido, óbvio que dá um jeito de apurar o que está acontecendo e principalmente quem é a pessoa. Se após esse censo, ele aprovar, se “contenta” em monitorar até o casório sair.

6 – Ter excelentes aliados: a união faz a força que leva ao altar objetivo comum.
Pessoas inteligentes sabem escolher quem estarão ao seu lado nas batalhas. Daniel tem o apoio de Myra Ditmeyer, em algumas histórias (inclusive na dele com a Anna); de um antigo amigo interessado em casar o filho e, olha só, Daniel tem uma neta disponível! E até dos demais parentes que já passaram pelo esquema, percebem as engrenagens girando e deixam acontecer na-tu-ral-men-te…

7 – Se for necessário, ser “do contra”.
Ele finge não estar interessado, chega até mesmo a dizer que não estava planejando nada, porque tinha outra pessoa em mente. Tudo cortina de fumaça para confundir e não atrapalhar o desenrolar da estratégia.

8 – Fazer ouvido de mercador se por acaso for desmascarado ou desconfiarem do plano.
Quase todas as vezes que o plano gerou desconfiança por parte de algum dos parentes ou dos próprios alvos Daniel manteve a calma e evitou gestos precipitados. E mesmo quando ele não conseguiu fazer o sonso, ainda teve a sorte de não comprometer o resultado que ele queria alcançar.

9 – Saber adaptar a estratégia às circunstâncias quando a situação não correr como o planejado.
Neste caso, ele estava cortejando Anna e tudo que ele fez não funcionou até ele absorver algo que era fundamental para que o relacionamento desse certo. Como comentei com a Rô na live, o tanto de “hoje não, hoje não, hoje não” que ele passou deve tê-lo traumatizado o suficiente para concluir que conseguir um casamento feliz era tão complicado que ninguém na família seria capaz de fazer isso sem a ajuda dele.

10 – Aproveitar que todas as pessoas-alvos o subestimam… e nunca escapam!
É inacreditável, mas nenhum e nenhuma integrante ou agregado (a) da família MacGregor pode alegar que foi enganado (a) pelo foco casamenteiro de Daniel. Todos eles sabiam que após se tornar um homem bem sucedido, esposo de Anna, pai de três filhos, a meta era garantir a descendência da família, com netos e depois bisnetos para Anna pegar no colo, óbvio. E mesmo sabendo disso, às vezes, mesmo percebendo que as engrenagens já estão em andamento, ninguém consegue escapar dos planos. Fato: para fazer Anna feliz, Daniel MacGregor não erra nunca. 

O que nos leva ao próximo tópico…

11 – E nunca se esquecer de que tudo é culpa da pela Anna.
“- Sua pobre mãe não vai viver para pegar seu primeiro neto no colo. – Com um suspiro profundo, ele acendeu um dos charutos grossos que Anna ainda não tinha conseguido confiscar”.
“Tal como os pais, eles também são lerdos em seus deveres quanto a entender a importância do casamento e da família. Isso preocupa a avó deles dia e noite. E eu não sou homem de ficar quieto a ouvir as lamúrias da minha mulher. Não definitivamente não sou este tipo de homem”.
“Ah… Bem, vamos providenciar para que isso aconteça… Para que Anna não fique preocupada, é claro”. 
Estes são alguns dos comentários que mostram que o salvo-conduto para o pleno funcionamento da sucursal ruiva e escocesa de Santo Antônio é a esposa. Daniel deixa claro que faz o que faz pelo bem estar e felicidade de Anna. Mesmo que ela não concorde com os métodos dele – até por ter a experiência de ter sido o primeiro alvo dele.

Então, ele liga para as herdeiras e os herdeiros ingratos que ficam tempão sem dar notícia. Por isso se encarrega de providenciar os pares perfeitos de casa um, para ter netos e depois bisnetos para serem felizes. 

Daniel MacGregor está convicto de que todos – MacGregors e agregados – merecem ser felizes como ele e Anna são. Portanto, usa e abusa da expertise e contribui de alguma forma para que isso se torne realidade.
Assim, Anna não fica preocupada. E se a Anna está feliz, Daniel fica satisfeito.

Para estudos de casos mais específicos, fica a dica: vejam a íntegra da live sobre o Tinder ruivo que teve inacreditáveis 100% de matches!

Arrivederci!!!

Beta

1 Comentário

  1. renanthesecond2

    Pode ser, mas quando foi com Alan foi o filho que teve de trabalhar. Inicialmente ele odiou a ideia de ter como nora uma integrante dos "ladrões, assassinos e traiçoeiros, além de pagãos estúpidos e feiticeiros" Campbell. Ameaçou dar uma surra de cinto de arrancar a pele no senador e futuro presidente dos EUA.

    Renan.

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