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Cap. 1741 – Mascarado pelo desejo – Josy Stoque

Ciao!

Disponível na Amazon 

 Todo mundo passa por uma fase chata na vida. Uma daquelas
em que a gente está parado – e mesmo que seja em um bom lugar – nada parece ter
valor.

Este livro é sobre Alanna, uma personagem numa fase
muito chata, e as consequências disso.
 

Mascarado pelo desejo – Josy Stoque – Astral
Cultural
(2018)
Personagens: Alanna Góes, Miguel Timberg e o Mago
 

Alanna parecia ter tudo: a própria empresa,
criatividade, uma base fiel de clientes. Ao mesmo tempo, se viu confrontada
pela estagnação amorosa e sexual. Por ser menos liberal, vivia em conflito de
pensamentos e atitudes com a avó e a irmã. Até que uma apresentação de um
stripper conhecido como Mago acabou com o controle e o equilíbrio dela. E a
vida não voltou mais a ser como era.
 

Comentários: 

“Era sensual, proibido, hipnotizante demais para parar
de olhar, mesmo que eu soubesse que deveria, por decoro. Não sei se queria
saber onde aquilo terminaria, porém, minha capacidade de raciocínio foi embora
com as roupas do sujeito”
. 

– Seria muito simples eu dizer que Alanna é uma
personagem chata. No entanto, ela não é chata. Ela se deixou conformar em uma
fase chata. Onde ela preza o controle de si mesma e da própria vida. Teve
motivo para isso? Provavelmente, no entanto, a autora não se aprofunda nas
razões, mas foca em como isso conduziu o comportamento dela e a faz se tornar o
oposto das atitudes liberais e livres da irmã, Luanna, que está às vésperas de
se casar, e da avó, Úrsula.
 

– Foi justamente na festa de aniversário da avó que
ela conheceu o Mago, o stripper contratado para animar as convidadas. E todo o
clima de sedução que ele gera simplesmente implode o controle dela.
 

– Ao mesmo tempo, enquanto trabalha na expansão do atendimento
da loja dela, que era designer de joias, viu o anúncio para o serviço de
motoboy ser respondido por Miguel Timberg. E se surpreendeu com a reação a ele –
algo que não aconteceria antes de certos sentimentos e desejos terem sido “despertados”
pelo Mago.
 

“O problema estava na minha mente seletiva. Eu me
concentrava tanto no pior (para os meus parâmetros) que deixava de enxergar o
melhor das pessoas”.
 

– A partir daí temos a jornada de autoquestionamento
de Alanna, onde será necessário que ela amadureça e perceba que a forma que escolheu para viver pode não
ser a perfeita e nem a torna superior aos outros. Só que, por ter convicções
arraigadas, ela não consegue flexibilizar seu modo de pensar e agir com
facilidade. Há idas e vindas.
 

– E no meio tempo, muita confusão pela atração por
Miguel (que não era recomendada por ser um funcionário, mesmo que temporário) e
pelo Mago (que era um stripper, totalmente inaceitável para “alguém como ela”).
Além da teimosia, do conservadorismo, vocês vão perceber uma grande quantidade
de preconceitos que ela nem percebe que tem, mas se guia por eles.
 

– Acompanhamos esse processo de camarote, Alanna é a
narradora, portanto, é quem apresenta os demais personagens para nós. Como a
gente passa todo o livro seguindo o raciocínio dela, conseguimos perceber os
problemas – sempre quem está de fora tem essa vantagem, vê o que a própria
pessoa não enxerga.
 

– Mais que um livro erótico com cenas sexies, é uma
história sobre esse amadurecimento, a partir do viés do rompimento dos limites
autoimpostos sobre a sexualidade da protagonista e como encarar o mundo além de
rótulos que não se sustentam. E tem muita gente que vive assim fora da ficção.
 

– Links:
Goodreads livro e autora; siteda autora; Skoob; mais no Literaturade Mulherzinha.
 

Arrivederci!!!

Beta

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