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A Irmã do Sol – Lucinda Riley (As Sete Irmãs 6) – Cap. 1749

Ciao!   

 

Mais um da Meta de Leitura 

Só espero que um dia você seja capaz de combinar a fama que conquistou com o cérebro que possui. Se isso acontecer, você será uma força imparável. Não há limites para o que pode se tornar – uma voz para aqueles que não podem falar por si. Verdadeiramente, minha linda menina, você tem capacidade para fazer coisas extraordinárias.

Lucinda conseguiu de novo! Eu fiquei em estado de graça lendo este livro – que está disponível na Amazone olha que os temas tratados aqui não são leves e fofinhos. Electra é uma personagem extremamente complexa, intensa e a jornada dela é incrível. 

A Irmã do Sol – Lucinda Riley – Amazon (As Sete Irmãs 6)
(The sun sister – 2020)
Personagem: Electra D’Aplièse

A supermodelo Electra D’Aplièse tinha tudo, mas se sentia confusa, perdida e sozinha na vida. Sobrecarregada por um vazio que parecia consumi-la seguia a passos rápidos rumo à própria destruição, até se confrontar com a necessidade de colocar um fim nesse sofrimento. Em meio a isso, ela começa a descobrir mais sobre as próprias raízes, que estão relacionadas à Cecily Huntley-Morgan, uma jovem norte-americana de família rica que se mudou para o Quênia. Em passos doídos e intensos, ao encontrar a si mesma, Electra finalmente terá a oportunidade de ter o que procurava.

Uma jovem prestes a se implodir 

“A vida só pode ser entendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente.” (Søren Kierkegaard) 

“– Papai sempre diz que nossa história fornece o tapete sobre o qual nos colocamos e sobre o qual podemos voar. Talvez um dia você queira descobrir a sua”.

 
Pelas indicações dos livros anteriores, a gente percebe que Electra era uma bomba prestes a se implodir. Em A Irmã do Sol, ela – e quem está lendo – percebe o tamanho da confusão (na falta de uma palavra melhor) que eram os sentimentos dela. Ela é descrita como uma jovem mulher negra, de beleza inacreditável, com fama e mais dinheiro do que poderia pensar em gastar. No entanto, não conseguia viver sem álcool e drogas ilícitas.
 

O livro começa com Electra lidando com várias ausências – conscientes ou não: a morte do pai adotivo, o fim de um relacionamento amoroso e o peso de não saber a própria história. Além da sensação de ver os destinos das irmãs – e se surpreendendo ao saber de algumas coisas que elas descobriram. Até que o passado a localiza: Stella Jackson a procura e garante ser sua avó. 

Em busca de si mesma

O quarto parecia expressar tudo o que se podia dizer sobre mim – apenas uma casca vazia. Eu não tinha – e nunca tivera – paixão por nada. E, pensei, enquanto devolvia a garrafa ao seu lugar e pegava o pequeno pacote escondido no bolso da frente da bolsa para cheirar uma carreira, se eu não sabia quem eu era naquela época, ainda não sei quem sou agora. 

A partir do encontro com Stella, Electra começa a conhecer e se interessar pela história da própria origem. É quando passamos a ouvir a história de Cecily, em 1938. Após ser preterida pelo pretendente, a família achou que seria melhor que ela deixasse Nova York. Assim, ela embarcou primeiro para um período na Inglaterra, com a amiga da mãe e depois iria passar uma temporada na casa da madrinha, no Quênia. 

Cecily encontra universos diferentes do que estava acostumada sob a proteção da família. E vai ter que lidar com escolhas boas e ruins, com as consequências das decisões que tomar, com um estilo de vida que ela não entendia. Além de se apaixonar por um país completamente diferente de onde ela veio, embora ela vá descobrir que algumas normas sociais cruéis não possuem fronteiras. Mesmo para quem pertence ao grupo privilegiado em relação aos habitantes originais. 

– E o que é um “lugar seguro”?
– Ah, é uma expressão da terapia que significa algum lugar que o deixa feliz onde você possa se imaginar. Sempre sonhei com você aparecendo para me levar embora.  

Eu apenas sonhava com um mundo onde não me sentisse uma estranha, um mundo ao qual eu pertencesse. Porque isso era tudo o que eu sempre quis de verdade. 

Vamos acompanhando os caminhos de Electra e de Cecily já imaginando onde eles irão se cruzar. No entanto, ela precisa estar pronta para descobertas. Por isso, vai precisar decidir lutar por dar um rumo à própria vida. 

Lucinda soube mostrar a sensação de desorientação e de perda que levaram Electra à queda. E como olhar para si mesma, as partes boas e ruins, admitindo que tinha o poder de mudar esse destino e aproveitando que teve ajuda especializada, construiu as bases para ela confiar em si mesma e ressurgir mostrando finalmente quem poderia ser. 

Uma jornada de esperança

– Bem, ouça agora o meu conselho e jure que vai segui-lo: faça o que for preciso para ser feliz e fazer feliz quem você ama, porque em um piscar de olhos sua vida… e a deles… termina. Não desperdice a vida, Cecily, está bem? Defina o que e quem é importante para você e se apegue a eles. Você promete? 

É uma história bonita. Uma história doída. Relato da jornada de mulheres que fizeram escolhas e nem sempre souberam encontrar a melhor maneira de lidar com as consequências, mas tiveram atitude. Vai além de querer encontrar o amor, mas de conseguir enxergá-lo e lutar por isso. É ser, de forma saudável, o seu próprio lugar de pertencimento: ser a protagonista da própria vida. É uma jornada de esperança. Este tipo de história sempre vale a pena ser lida. 

Ah, o gancho final é daqueles que faz a gente perguntar: “Cadê o próximo livro, Lucinda?!”

As Sete Irmãs 

– Links: Goodreads livrosérie e autorasite sobre a série feito pela autoraSkoobsite da Editora Arqueiromais dela no Literatura de Mulherzinha. 

Arrivederci!!!

Beta

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