Ciao!
Este é o desfecho da Trilogia dos Patriarcas, da
família Murray. A Arqueiro comprou os direitos do ponto de partida da longa
série escrita pela Hannah Howell.
Torço para que compre as próximas trilogias.
A promessa das Terras Altas – Hannah Howell
– Editora Arqueiro (Os Murrays 3)
(Highland Promise – 1999)
Personagens: Bethia Drummond e Eric Murray
Bethia recebeu a missão de proteger o sobrinho James,
após a morte suspeita dos pais dele. Ciente de que eles seriam as próximas
vítimas, pegou a criança e fugiu de Dunncraig. No caminho, encontrou com Eric
Murray, que estava a caminho de resolver as próprias pendências familiares. Ele
assumiu a promessa de protegê-la e acompanhá-la até Dunnbea. No caminho, tinham
que se desviar os perseguidores e lidar com as consequências das decisões que
eles e os outros tomaram.
Comentários:
“A ganância é uma motivação criminosa tão comum quanto
a vingança e a paixão. Mas a senhorita não disse nada sobre gargantas cortadas
na calada da noite ou uma adaga cravada nas costelas. Nesses casos, fica bem
fácil comprovar um assassinato e fazer acusações. – Eric suspirou, balançando a
cabeça. – A senhorita falou de veneno, uma arma sutil e sombria, de uso muito
difícil de provar. São pouquíssimos os venenos que deixam rastros, são logo vistos
e bem conhecidos. Alguns agem de forma que poderia facilmente ser confundida
com alguma espécie de doença”.
– Bethia é um
patinho feio guerreiro. À medida que a gente vai lendo a história dela
percebemos como, desde a infância, ela se conformou com um tratamento que
ninguém deveria receber de ninguém. Especialmente dos próprios pais e da irmã gêmea.
No entanto, ao não ser idolatrada como Sorcha, aprendeu a se virar, a duvidar
das intenções dos outros e a ter iniciativa.
– Essas características foram fundamentais quando
ela viajou a Dunncraig para ajudar Sorcha a cuidar do filho recém-nascido,
James, e ver os pais do bebê morrerem de forma estranha. Ela desconfiou e
comprovou que William, e os dois filhos tão detestáveis quanto ele, agia por
meio do envenenamento para tirar qualquer um que o atrapalhasse a assumir de
vez a propriedade que não era, por direito, dele.
– Por isso, Bethia pegou James e fugiu de Dunncraig
em direção à Dunnbea para relatar aos pais o que houve com Sorcha e buscar
proteção para o bebê. Ciente que William seria caçada por William. No caminho,
ela encontra um cavaleiro que também viajava em busca de solucionar questões
familiares.
“– Não
precisa de ter medo de ser repreendida pelas circunstâncias do nosso casamento.
A nossa história deve ser a mais entediante e corriqueira de todos os Murrays
nos últimos tempos, pode acreditar”.
– Eric sempre soube que era Murray por adoção. Depois de muitas petições e tentativas diplomáticas, chegou a hora de pleitear a herança de sangue: o decadente castelo e vila de Dubhlinn. Para isso, precisava do reconhecimento da família materna – o objetivo da viagem dele. Ao ver Bethia, ofereceu ajuda – e também porque se interessou pela jovem que em ninguém enxergava beleza.
– Daí
em diante, ele se envolve nessa viagem para chegar com Bethia e James em
segurança às terras do Drummond. Com vários perrengues, problemas e imprevistos.
A gente percebe os dois se aproximando. No entanto, além do perigo, a baixa
autoestima de Bethia são grandes desafios. E enquanto William estiver vivo e
solto, não haverá tranquilidade para ela, para James e para quem tentar defendê-los.
“–
É estranho como uma mocinha tão pequena pode ser capaz de um cavaleiro tremer
nas bases.
– Se
isto serve de consolo, saiba que você não é primeiro a se sentir assim e com
certeza não será o último”.
– A
história fala que família não se limita à DNA, mas a laços de afeto, carinho,
respeito e lealdade. Destaca que a verdadeira beleza não se limita à aparência física,
mas se manifesta nas atitudes. A coragem está em fazer a coisa certa, mesmo
quando tudo está contra.
– Não
é um livro perfeito, há alguns momentos em que a narrativa fica arrastada. E
também há algumas situações repetitivas, até mesmo pelo misto de ingenuidade e
teimosia de Bethia. No entanto, é muito bom entender quem são os casais que
formaram as raízes da família Murray.
– E repitam:
torçam para a Arqueiro comprar as histórias da próxima geração, que tem as protagonistas
arrasa-quarteirão Elspeth, Avery, Gillyanne, que nasceram com zero paciência
com atitudes fracas e estúpidas, seja de quem as ama ou de quem tenta
atravessar o caminho delas.
Os
Murrays
- O destino das Terras Altas
- A honra das Terras Altas
- A
promessa das Terras Altas
–
Links: Goodreads livro,
série e autora; site da autora; Skoob;
mais sobre Os Murrays e a autora no Literatura de Mulherzinha.
Arrivederci!!!
Beta
Olá,
Gosto muito dessa série, lembro quando ela foi publicada pela primeira vez como romance de banca, eu comprei e adorei. Agora comprei as publicações da Editora Arqueiro, que estão lindas demais!
Parabéns pela resenha, ficou maravilhosa 😉
Beijinhos
Renata
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Gente, eu amo esses livros! Agora vão saíram em edição "chique", é isso? Os que eu tenho são os bons e velhos "livros de banca" hahaha
E ainda tem "nova geração"? Isso eu não sabia!!!!! Preciso ler. Obrigada por avisar.