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Fale de romance comigo – Kate Bromley – Cap. 1914

Ciao!

Disponível na Amazon

Em uma maré de acontecimentos desfavoráveis, a Kara pensou sempre no melhor para a amiga, Cristina. Por isso, teve que engolir um sapo assombração do passado. E resolvi mais um livro da Meta de Leitura.

Fale de romance comigo – Kate Bromley – Harlequin
(Talk bookish to me – 2021)
Personagens: Kara Sullivan e Ryan Thompson

Kara estava empolgada com o casamento da amiga, Cristina. O que a dama de honra não esperava era reencontrar o ex-namorado da faculdade, Ryan, como padrinho do noivo, Jason. Como as coisas sempre podem complicar, Ryan ficou sem ter onde ficar por causa do cachorro, Duque. E, pelo bem do casamento de Cristina, Kara se ofereceu para hospedar o ex. Resgatar os sentimentos por ele até teriam um ponto útil: era o impulso de que ela precisava para terminar o próximo romance e, finalmente, embarcar para a sonhada viagem para a Itália.

Tumbalacatumba…

Juro que, no lugar da Kara, se o Ryan brotasse na minha frente, eu começaria a cantar: “Quando o relógio bate às 13h, todas as caveiras saem da tumba. Tumbalacatumba… tumbalacatá”.

Há de se convir que reencontrar um namorado de 10 anos atrás, com quem o término foi longe de ser considerado vagamente amigável, só pode ser piada do destino ou carma. E claro que Cristina resolve que pode ser legal que ela exorcize os sentimentos não legais que ainda tem por Ryan.

E como a vida é uma caixinha de surpresas, Ryan fica sem teto em Nova York porque o cachorro dele, Duque, destruiu o quarto do hotel. Jason pensou em hospedá-lo na casa, o que deixou Cristina extremamente nervosa – ela não queria companhias extras às vésperas do casamento. Portanto, coube à Kara salvar o dia e se voluntariar para a grande ação do ano: hospedar o ex e o cachorro lindinho dele no próprio apartamento.

Será que o noivo precisa mesmo de um padrinho?

Enquanto isso, Kara também estava correndo contra o tempo. Precisava entregar logo o manuscrito do próximo romance de época e estava empacada com a trama. Mas reencontrar Ryan foi um energético para sua imaginação – e destravou o bloqueio.

À medida que eles vão se estranhando, as histórias andam – a deles e a do livro. No início, confesso que não fui com a fuça do Ryan por ele ficar menosprezando os romances. Basta algo ser rotulado como “para mulheres” para ser rotulado automaticamente como inferior. Recentemente teve a onda de comentários misóginos e babacas sobre a Copa do Mundo Feminina e a onda rosa causada pelo filme da Barbie. A sorte é que Kara não deixa por menos, como nesta resposta.

– Ah, faça-me o favor. Você está focando em um único aspecto. Grande coisa, livros de romance têm partes picantes. E daí? Os homens passaram anos escondendo revistas de sacanagem, e o céu é o limite para a pornografia de nível circense que dá para achar na internet hoje em dia. Isso é exponencialmente pior do que ler belas histórias românticas sobre amor verdadeiro.

Um idiota, né? Estava completamente a favor de Kara eliminar o nome dele da lista de convidados. Mas poderia manter o Duque, cachorro fofo.

Enfim, vocês vão imaginar o que acontecem, até certo ponto…

A convivência ajuda na terapia do ex-casal. Eles conseguem estabelecer uma trégua, que pula para saber falar sobre o passado de forma clara. Cada um expõe o ponto de vista sobre o que aconteceu. E tudo vai ficando razoavelmente bem.

O que, qualquer pessoa que lê romance, sabe que quando tem calmaria e o livro ainda não vai acabar, é porque vem confusão pela frente. Confesso que minha intuição até “cantou”, mas eu me recusei a acreditar. Aí quando li, tive que acreditar.

Enfim, reencontros, desencontros, mágoas, tretas, sentimentos intensos, algumas lágrimas e uma esperada viagem à Itália. Não posso reclamar. E reforço que sou #timeKara em qualquer situação.

– Links: site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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