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Atlas: a história de Pa Salt – Lucinda Riley e Harry Whittaker (As sete irmãs 8) – Cap. 1917

Ciao!

Quando você passa anos lendo uma série, tudo que você espera é o momento em que todas as peças se encaixam. E aquela trama que você acompanhou passa a passo transcende.

Algumas vezes, a expectativa é tão grande que impede que o desfecho agrade.

Não foi o caso da série As Sete Irmãs. Levei mais de uma semana para ler a história de Atlas, que Harry Whittaker abraçou a missão de terminar a obra construída pela mãe, Lucinda Riley (e preparem para se emocionar com as cartas dele aos leitores). Agora, vou tentar compartilhar com vocês o que senti.

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Atlas: a história de Pa Salt – Lucinda Riley e Harry Whittaker – Arqueiro – As sete irmãs 8
(Atlas: The Story of Pa Salt – 2023)
Personagens: As Sete Irmãs descobrem a história de Pa Salt

Merry estava a caminho do Titã para se encontrar com seis irmãs que não conhecia e descobrir a verdade sobre o pai biológico. No caminho, recebe um diário que ele escreveu e mergulha na história, nos segredos, nas aventuras e desventuras do homem que passou a vida procurando por ela. E, enquanto isso, modificou a vida de tantas pessoas. No entanto, as páginas trazem o relato de um homem que viveu carregando o peso do mundo nas costas e tentando se salvar de uma acusação injusta.

O menino que não falava

A gente vai descobrindo a vida de Pa Salt no ritmo da leitura das filhas, primeiro Merry. Depois, ela compartilha o diário com as demais irmãs. As primeiras anotações são quando ele estava na França, se recuperando de uma longa viagem sob os cuidados de uma família que tinha se compadecido dele.

No entanto, o garoto não falava, mas era incrivelmente talentoso com música. O violino era o instrumento. Graças a isso e, por ter o apoio adequado, conseguiu entrar no conservatório de Paris, o que foi como um bálsamo para as dores e medos que ele carregava.

O caminho dele se encontrou com uma garota, que também era tinha talento musical e, como ele, estava sozinha no mundo. A amizade se tornou parceria, que se tornou amor – dando início a uma relação intensa que foi assombrada por perigos desde o início. Nos anos 1930 ninguém estava a salvo. E quando se tem um inimigo pessoal tão determinado a conseguir o que quer, não se pode relaxar.

Não existe falsa esperança, Atlas. A esperança é uma escolha. Esperança significa esperar mesmo quando as coisas parecem sem esperança. Escolha ter esperança, e coisas incríveis podem acontecer”

Uma jornada emocional, passional e muito sentimental

Não posso falar muito sobre o livro, porque ele é uma experiência incrível. Lucinda Riley estava certíssima ao dizer que não tinha como contar tudo no sétimo livro e que seria necessário um oitavo livro.

Farei a batida analogia com o quebra-cabeça porque isso me veio à mente várias vezes, como ela planejou a costura de todas estas histórias. E ainda bem que deixou as orientações para o filho, Harry, concluir o que ela começou e construiu por anos.

Quem leu a série, sabe que cada livro é um grande universo – a jornada de Maia, Ally, Estrela, Ceci, Tiggy, Electra e de Mérope, cada uma das filhas de Pa Salt, engloba um mergulho no passado, nas lutas e sofrimentos de outras mulheres que levaram à existência de cada uma delas.

Pois bem, agora imagina como costurar cada um destes universos com a história do garoto que não falava, que foi forçado a fugir e viveu sempre à sombra de uma perseguição injusta. E ainda relacionar com os mitos ligados à Constelação das Sete Irmãs.

“Saiba disso, Atlas. O peso do mundo só é dado a quem tem força para carregá-lo”

Por isso, as aventuras e desventuras de Atlas, como ele se apaixonou, viveu o máximo que pode, encontrou pessoas boas em sua jornada e outras nem tanto. Viajou pelo mundo, se tornou alguém em que os outros poderiam confiar e se apoiar, mesmo quando não estava no seu melhor momento emocional.

E como ele se tornou o Pa Salt, o pai amoroso de seis meninas, enquanto ainda buscava a sétima menina para completar a profecia de que ele teria sete filhas.

Para entender o que houve no Mar Egeu, quando ele morreu, era preciso saber tudo que ele viveu, por quais motivos se sacrificou, quanto amor dedicou e quanto recebeu de volta.

E se preparem para ter vários momentos de paz abruptamente quebrada, de sofrer junto com os personagens, de vê-los mostrar seus lados mais vulneráveis e também o que tem de melhor.

Enfim, foi muito além do que eu esperava. Não tinha a menor ideia do que era a história do Pa Salt e foi uma leitura lindíssima e emocionante. Só me resta agradecer ao Harry e a Lucinda pelo lindo trabalho deles.

E quem sabe um dia, com uma disponibilidade maior de tempo, reler cada livro das Sete Irmãs junto com a História de Pa Salt para descobrir ainda mais camadas desta obra incrível.

Ah, Lucinda, onde quer que você esteja, muito obrigada pela citação ao Botafogo. As pessoas como eu, que foram escolhidas pelo clube da Estrela Solitária, entendem a fascinação de olhar para o céu ao amanhecer e confiar que uma força superior olha por nós.

“Durante toda a minha vida olhei para elas em busca de conforto e orientação. Elas são as minhas protetoras. As luzes que me guiam”

As Sete Irmãs

– Links: Goodreads livrosérie e autorasite sobre a série feito pela autoraSkoobsite da Editora Arqueiromais dela no Literatura de Mulherzinha

Arrivederci!!!

Beta

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