Menu fechado

Cap. 576 – O sucesso em meus braços – Nicola Marsh

Ciao!!!

Capa gringa – Fantastic Fiction

Esse meu fraco por livros da série Baby on Board… Somado a uma autora que eu gosto, deu nisso: um post extraordinário para comemorar o nosso Dia dos Namorados (afinal de contas, tenho que ser justa o Valentine’s Day também teve um post). Então vamos pra uma história de recuperação de um amor?

O sucesso em meus braços – Nicola Marsh – Harlequin Special 51 (Baby on Board)
(The Billionaire’s Baby – 2009 – Mills & Boon Romance)
Personagens: Camryn Henderson e Blaine Anderson

Cam não podia acreditar. Entre todas as pessoas que entraram no seu bar, a última que ela esperava ver era o seu marido, Blaine, o mesmo que a abandonara pouco depois do casamento. E o pior: ele veio disposto a retomar o relacionamento! Antes, Blaine decidiu pelo que considerou ser o melhor pra ela. Agora ele achava que estava pronto para não decepcioná-la. Só que Cam não era mais a mesma pessoa e não seria convencida tão facilmente, além de ela mesma ter sérias objeções à retomada, desta vez, pelo bem de Blaine…

Comentários:

– Para começar a falar sobre o livro, nada melhor que uma mensagem da própria autora, Nicola Marsh, especialmente para o Literatura de Mulherzinha:
“I’m a sucker for second chance romances. Where a hero and heroine torn apart by circumstances somehow find their way back to each other, either by fate or deliberately. Camryn and Blane are two such characters. Marrying impulsively and too young, they’re torn apart. Seeing how they find their way back to each other and their emotional growth as a result? Hugely satisfying! I hope you enjoy reading it as much as I did creating these two characters and their poignant romance.”
“Eu adoro romances sobre segunda chance. Onde um herói e a heroína se separam por algumas circunstâncias e de alguma forma encontram o caminho de volta um para o outro, seja por destino ou deliberadamente. Camryn e Blane são dois personagens assim. Casaram-se impulsivamente e muito jovens, eles se separam. Ver como eles encontram o caminho de volta um para o outro e o crescimento emocional como resultado? Muitíssimo satisfatório! Espero que vocês se divirtam lendo tanto quanto eu me diverti criando estes dois personagens e seu romance tocante.”

– Cam tinha abandonado a vida na cidade de interior atrás do movimento, das luzes e da vontade de ter o próprio café em Melbourne. Estava tocando a vida até ver o passado não apenas bater à sua porta, como entrar todo autoconfiante por ela. Blaine, seu ex-marido, ressurgiu sabe-se Deus de onde. E, ao menos, fez o favor de não disfarçar o objetivo – queria a retomada do casamento, concordando em ter uma fase para eles se aproximarem. Só que se Blaine tinha certezas, Cam tinha a mente recheada de dúvidas. Ela sabia que o sonho dela de ter uma família era quase impossível. E se antes, Blaine quis o melhor pra ela, agora Cam queria o melhor para ele. Sim, é tanto altruísmo que dá vontade de distribuir cascudos em ambos.

– Só que a desculpa de fazer o bem ao outro pode trazer sofrimento e conseqüências. Podemos perceber a manifestação de uma delas em Cam, a mágoa que ficou por ter sido deixada, logo na abertura do livro: Camryn Henderson odiava o Dia dos Namorados. Ela o considerava como uma manobra do comércio para elevar, ao máximo, o sentimento entre os casais e lucrar com isso.
Todas aquelas bobagens de demonstrar sua afeição através de presentes, poderia funcionar para as pessoas que acreditassem no verdadeiro amor. Mas não para Camryn. Ah, não. Ela já havia ultrapassado essa fase”.
Posso falar por mim, não tem coisa mais irritante que felicidade opressiva ao redor de quem está excluído (por qualquer razão) do clima. E Cam tinha o motivo: um casamento terminado bruscamente. Rompeu com a família e foi se virar por conta própria. Bem ou mal, ela prosseguia até o marido abnegado ressurgir com a ideia de “recomeçar” e trabalhar por isso. É necessário elogiar a persistência de Blaine (embora a gente pode entender isso como uma manifestação da autoconfiança que eu comentei ali em cima), ele a deixou para se tornar um homem que poderia cuidar dela como ela merecia. E quando ele voltou oferecendo o pacote (que ele considerava) ideal não esperava outra coisa a não ser o sucesso. Não chega a ser arrogância – além de confiar em si mesmo, ele confia no amor que os uniu jovens e permaneceu latente todos estes anos de separação. Só que ainda há mais a resolver, superar, ajustar. E são coisas que Blaine não tinha como prever e agora precisaria de toda a autoconfiança dele e em eles para convencer Cam a não desistir do relacionamento que eles sempre quiseram ter.

– Os diálogos entre eles são muito legais e a tensão entre eles fica evidente em cada diálogo, cada pequeno gesto. Há química entre o casal. É fato. Há amor entre eles (mesmo nublado por outros sentimentos). Como na vida real, muitas vezes, ter o necessário não é o suficiente. E nestes momentos, tem que lutar. Blaine partiu e voltou por isso. E não desistiria até conseguir. Não é necessário muito esforço para que você torça por eles, para que eles fechem o ciclo antigo e comecem uma vida nova.

– Linkitos: De novo, vamos ao site da Nicola Marsh, onde há uma página específica do livro. E citando alguns pontos interessantes que vi lá: a autora diz que é o “livro mais emocional que ela escreveu” e que “ela mesma se emocionou pela primeira vez enquanto escrevia, fez a editora chorar duas vezes (em um bom sentido!) e objetivamente escreveu o melhor livro para a Harlequin Romance desde que começou”. Quando um livro deixa um sentimento tão bom assim em quem o imaginou é a melhor referência para quem quer ler, né? E o LdM já fez resenhas de outros livros da Nicola Marsh, confira!

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Ah, que bebê fofíssimo demais !!! Mas eu não sei se eu leria esse romance porque não sei se tanto altruísmo alternado iria ou não iria irritar-me bastante com ela e com ele !

  2. Danielle Souza

    Aiii eu quero ler… eu pensei que ele tinha laragdo ela só por medo… mas se ele foi melhorar então merece um ponto!!!
    Gostei muito da resenha e me pergunto do que a Cam quer protegê-lo… #curiosa!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *