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Cap. 565 – Febre de Paixão – Diana Palmer

Ciao!!!

Eu não sabia – bem, sejamos sinceras, não tinha me dado conta – de que Diana Palmer era de Maio. Uma geminiana (bem, sejamos sinceras, nasceu no dia da troca de signos, então pode ser taurina também) que escreve os livros que me tiram do sério – já briguei, já a odiei, já a amei. Entre idas e vindas, desde o dia em que decidi vencer o medo de ler a série dos mercenários.
Como, em minha vida, a cronologia dos livros da Diana já se mudou para outra galáxia, então vamos ao novo (velho) livro da aniversariante do mês no Literatura de Mulherzinha!

Febre de Paixão – Diana Palmer – Rainhas do Romance 27(Night fever – 1990 – HQN Books)
Personagens: Rebecca Cullen e Roarke Kirkpatrick

Becky era o arrimo da família e estava cada vez mais encrencada. Como se não bastassem os problemas financeiros, a doença do avô e a responsabilidade de criar os irmãos mais novos, um deles resolveu se meter com gente que não devia e ter problemas com a lei. Que em Atlanta atendia pelo nome do promotor público Roarke Kirkpatrick, que tinha fama de ser implacável para fazer a justiça. Quis o destino que os caminhos da inocente Becky e do sisudo promotor se entrelaçassem. E quando eles se dessem conta do tamanho do envolvimento – e das consequências -, poderia ser tarde demais para evitar o sofrimento…

Comentários:

– Na verdade, este é um bom livro da Diana Palmer, mocinha sofredora, mocinho aparentemente carrasco mas herói da pátria, coadjuvantes que causam uma confusão dos infernos, lei x crime, bem x mal. Mas podemos fazer algumas ressalvinhas. A primeira é que não se passa em Jacobsville, embora houve momentos em que eu pensava que estava em no Texas, apesar de saber que Atlanta não deve ser tão parecida com a cidade favorita da autora e das leitoras. (Sim, deve ser problema MEU, não do livro. Afinal, Diana pode colocar um livro na Tonga da Mironga do Kaburetê e eu vou esperar a delegacia do Cash, boizinho, vaquinha, o baile anual dos vaqueiros, os mocinhos-asnos-topeiras… Enfim, fui bem adestrada para isso.)

– A pobre coitada da vez é a Becky. E quando digo pobre coitada, pode entender literalmente. O pai, um bandido, sumiu. A mãe, frágil, morreu (de desgosto) e os três filhos: Becky, Clay e Mack ficaram aos cuidados do avô, que está doente. A fazenda precisa de reparos, mas falta dinheiro. Eles usam roupas gastas, não há excentricidades e supérfluos. Becky faz o que pode, se mata de trabalhar, não tem tempo para namorar, vive por conta da família, mas parece não ser suficiente… Ainda mais quando Clay, o irmão aborrecente, cisma que essa vida “eu sou pobre pobre pobre de marre de si” (ou é “deci”? *sim, vi escrito assim* ou “desci”? Enfim, tão pobre, que nem dá pra explicar) é insuficiente para ele e decide que quer dinheiro. Como o capeta digo jovem alma inconformada não era muito afeito ao trabalho, optou pelo caminho (aparentemente) mais fácil: se envolver com o tráfico de drogas da cidade! E como desgraça pouca é bobagem, ele cruza o caminho do promotor incorruptível: Roarke Kirkpatrick, o homem da lei que tem HORROR A TRAFICANTES. Já deu pra entender onde isso vai dar, né?

– Se Roarke começa o livro parecendo um homem duro, sem coração e sentimentos, vai amolecendo à medida que se aproxima de Becky. Afinal de contas, ele quer muita proximidade com “o próximo” (=sim, ela). E nem pense em estressar. O cara é uma exceção. Um Dodô. Ele trabalha passo a passo para conquistar a confiança da criatura. Ok, tem um defeito pavoroso: fuma charuto sem limite. Tava pensando se ele não era capaz de largar o charuto pra nada. Sei lá, ir ao banheiro, rezar, olhar a lua, fazer tchu-tcha-tchu-tcha-oi-oi-oi com a Becky. (Me lembrei da brigada antitabagismo das secretárias do Matt estúpido de Entregando o Coração. A estratégia delas ajudaria a equipe da promotoria…)

– Aí quando as coisas estão difíceis, mas pelo menos estão indo… Ops, Atlanta, we have a problem! (HELLO, É DIANA PALMER! Dá até pra imaginar a autora cantando pra gente: “Você bem sabe/eu não te prometi um mar de rosas./ Nem sempre o sol brilha/ Também há dias em que a chuva cai…”) E então, começa o momento do livro que eu posso resumir da seguinte maneira: Becky…

VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO ERRADO!
– Não tem jeito! Eu virava página atrás de página e só pensava nesta frase (prova de que ando frequentando demais o Facebook.) A criatura me irritou profundamente, reclamando da vida e se lamuriando porque se apaixonou por um dos heróis mais legais que a Diana Palmer criou. Socorro, né? Calma, piora! Porque, quanto mais Roarke se esforça para salvar o mundo, a mocinha e o cunhado delinquente, digo, cidadão jovem em conflito com a lei, a criatura tá lá, pastelando, irritando, estressando… É, Becky,

VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO ERRADO!
– Se eu soubesse fazer, montaria um meme só pra ela! Sério, alguém apresenta algumas doses de Avassalador e Coragem pra Becky deixar de ser besta??? O livro é bom, com um mocinho com complexo de maria-fumaça, mas muito justo e honrado… Apesar de você desejar dar umas kabongadas na mocinha para facilitar a oxigenação do cérebro…

Linkitos: Site oficial da Diana Palmer. Quem também leu: Good Reads, Carol – Mulheres Românticas, Carla Blackhawk – Doida y Romântica. E, claro, os outros livros da autora no Literatura de Mulherzinha.

Bacci!!!

Beta

ps.: Não foi bem isso que pensei, mas é o que as minhas habilidades (ausentes) me permitem no momento…

Becky,

10 Comentários

  1. Lidy

    Acho que Diana Palmer é o tipo de autora que acredita em equilíbrio dos opostos: mocinha boa = mocinho cajafeste e mocinho bom = mocinha idiota. Raros são os casos de que os dois se merecem, e quando se merecem, é porque são negativos. Eca.

    E o avô da Becky também é uma mala sem alça e sem rodinhas. Fazer o quê, a mulher parece gostar de ser mártir.

  2. Suelen Mattos

    Ai, concordo!! Lembro que na época que li o livro comentei lá na AR que quem me deu raiva aqui foi a mocinha! Um mocinho TDB, que só queria ser amado por ela…. e ela só dando pra trás. Afff… me estressou tb, hehe. O livro estava perfeitinho até o irmão dela ser preso. Daí em diante, a mocinha pirou na batatinha. Maaaas, pra variar, amei o livro, né?! Só amaria mais se a mocinha fosse menos cabeça-dura… rs….

    =)

  3. Carla Blackhawk

    Betinha cometeu o mesmo errinho que eu cometi quando resenhei esse livro: É ROURKE, não Roarke. A culpa é da marvada da Nora Roberts que não faz a gente tirar o Roarke dela da cabeça. kkkkkkkkkkkkkkk

    Li esse livro e descobri que a ogra da vez é a mocinha! Ou seja, DP só deu uma viradinha e lascou o coice pra ela!

    Rourke é até fofo, viu? Gostei. Principalmente da parte do charuto no começo do livro. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, morri!!!!

    Geminiana? Ta explicado. kkkk

    Bjs!

  4. Beta

    Lidy, é Diana, né? Tem que ter algo que nos estresse. Do meio pra frente, quis matar a mocinha. PelamordeDeus, deu vontade de mandá-la para o Avassalador ou para o Coragem pra ver o que ela acharia… #affe

  5. Beta

    Carla,

    Se você não tivesse falado, eu nunca ia perceber que é Rourke e não Roarke. Aliás, li Roarke o livro i-n-t-e-i-r-o. O adestramento da Nora influiu no adestramento da Diana kkk
    E sabe, nem vou corrigir, vou deixar assim, pra valorizar ainda mais a sua dica 😀

  6. Rosana Gutierrez

    Tá vendo, a dona Nora Roberts adestrouvcs direitinho kkkkk
    Beta, posso usar esse seu post no especial Diana? ( vc já me enviou o link c outro post, mas posso usar esse tb, se não puder, sem problema)
    Bjksss

  7. Andrea Jaguaribe

    Oi, gente!

    Nossa, quando li esse livro tive que largar o dito cujo um tempo de tanta raiva que tive dessa mocinha imbecil, idiota e sem noção!!!!

    O Rourke (tá certo, gente?), tirando o fumacê, era um cara fantástico, maravilhoso, digno dos sonhos de qualquer mulher e aquela mula imbecil chegou a dizer prá ele… Bem, que leu sabe qual foi a exata parte da minha indignação. Não posso ir além, seria spolier do mal…

    Sinceramente, fiquei muito fula da vida quando teve o final feliz pros dois. Por mim, o Rourke deveria ter dado um pé no traseiro da imbecil e ficado com quem lhe dá valor…

    Beijos!

  8. Danielle Souza

    Não conheço…. mas achei super divertida sua descrição de surto com a mocinha… tem umas tão tapadas que dá uma raiva… uma or onde não existe… sorte que nestes casos o mocinho tá disposto a se aventurar e dar um pouco de sanidade a tresloucada!!!
    Irmão menor querendo aparecer…. esses caminhos fáceis, são os piores…

  9. Sil de Polaris

    Oh, céus: Diana Palmer é geminiana ou taurina ?! Pelos deuses: isto explica muita coisa ! Bem: odeio-a ! ^^ Arrimo de família ?! Tadinha !!! HEY !!! Eu adorei essa história de baile anual de vaqueiros !!! Pois eu imaginei um celeiro com muitos casais dançando country (country de verdade !!!) !!! Oh, mas eu não tenho uma explicação para sua dúvida musical porque eu tenho essa dúvida igualzinha também !!! Roarke, como um durão amolecendo (lindo !), mas fumando charuto às mãos cheias (ô, desgraça !). Eis Diana Palmer começando a pegar-me pelo pé mas estragando tudo de novo !!! E "… pra Becky deixar de ser besta ??? …" e "… com um mocinho com complexo de maria-fumaça …" foram trechos que garantiram meu riso feliz !!! ^^ Cáspita, Beta, você ficou mesmo com raiva de Becky !!! (hihihi …) ^^

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