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Cap. 276 – Um Par Perfeito – Harlequin Romances Históricos 31

Duas histórias sobre casais improváveis unidos pelas circunstâncias (ou artimanhas do destino) e tendo que lidar (ou contando) com a repercussão na sociedade de sua situação. Como cada um resolveu a encrenca? Bem, para descobrir, basta ler estas duas tramas rápidas (sim, tive a impressão de que ou as histórias eram muito pequenas ou a leitura fluiu rápido demais ou, talvez, ambos aconteceram), românticas e históricas!

Um Toque de Cupido – Deborah Hale – Harlequin Romances Históricos 31
(Cupid goes to Gretna – 2002 – Harlequin Historicals)
Personagens: Ivy Greenwood e Oliver Armitage

Ivy, a caçula casamenteira dos Greenowood, tinha um plano perfeito para unir seu irmão Thorn à amante dele, Lady Felicity Lyte: bastava fugir para Gretna Green com o sobrinho de Lady Lyte, Oliver. Convencer o rapaz antissocial e dedicado às pesquisas científicas a encarar essa jornada que poderia manchar a reputa-ção de ambos não foi tão complicado como Ivy previa, mas a jornada revelou-se uma aventura superior à qualquer expectativa de ambos… E uma idéia perfeita poderia resultar em algo tão imprevisto quanto perfei-to.

Comentários:

– Acho que um pouco de Frank (Sinatra) explica este casal: “When an irresistible force such as you/ Meets an old immovable object like me/ You can bet just as sure as you live/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give…” Afinal de contas, a espevitada e expansiva Ivy não parece nunca ser o tipo que atrairia ou seria atraída pelo sensato, sério, estudioso Oliver. Só mesmo os parentes desatentos – o irmão dela e a tia dele – para acreditarem nisso e despencarem como loucos numa corrida atrás dos dois e contra o tempo até Gretna Green.

“When an irrepressible smile such as yours/ Warms an old implacable heart such as mine/ Don’t say no, because I insist/ Somewhere, somehow, someone’s gotta be kissed…” — E do alto de toda a lógica que sempre o guiou, não é que Oliver encontra a explicação – os opostos se atarem: ele era inexpe-riente em assuntos do coração e nunca fizera sucesso com as mulheres por conta da excessiva seriedade. Ivy já era um pouco mais expansiva, curiosa e cativante. Não é à toa que os planos mudam durante a via-gem à Escócia. Eles trocam confidências, observações e Ivy até promete usar seus talentos de casamentei-ra para arrumar uma esposa ideal para Oliver – sendo que ambos só precisavam colocar um pouco os neu-rônios para funcionar e perceber que a parceria ideal já estava feita. “So, en garde, who knows what the fates might have in store?”

– Tive a sensação de que a história passou rápida demais. Não sei se porque li o terceiro livro antes e lá havia tanto detalhe, que achei a trama um tanto sintética e, em certos momentos, superacelerada. Talvez seja bom, para não fazer a gente se cansar da doçura e singeleza da história.

– E lá pelas tantas, se Ivy não laçasse Oliver, eu já estava considerando seriamente a idéia…

– E aqui temos outro ponto de vista de uma cena que também é mostrada em O Amante (em breve no LdM). Uma coisa comum nas duas: a burrice de Lady Felicity Lyte não ameniza…

– No fim das contas, Frank está certíssimo: “Fight, fight, fight, fight, fight it with all of our might/ Chances are some heavenly star-spangled night/ We’ll find out just as sure as we live/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give”

A Seta do Amor – Nicola Cornick – Harlequin Romances Históricos 31
(The rake’s bride – 2002 – Harlequin Historicals)
Personagens: Theodosia Shaw e marquês Jack Merlin

Thea tinha que se sacrificar pelo bem da família: com a morte do pai, ela se tornou responsável pelos cinco irmãos mais novos e para cuidar bem deles aceitou o pedido de casamento de ajuda de seu amigo. O pro-blema é que os tios dele a julgaram uma aproveitadora e enviaram seu filho, Jack, o marquês famoso por ser um devasso, para resolver “a situação”. Só que Thea se encarrega de mudar os planos e quando percebe, se tornou o alvo da atenção do Marquês de Merlin, disposto a todos os truques para corrompê-la…

Comentários:

– Jack chega cheio de idéias sobre Thea e bastou segurar a noiva fugitiva nos braços e sentir o perfume de lavanda para ele acrescentar outras idéias ao plano inicial… Só que, obviamente, ela se sente insultada pelo “convite”: resolveria os problemas da família, incluindo dinheiro e o encaminhamento para os mais jovens, mas ela teria que se tornar amante dele. Obviamente, ela recusa e o expulsa de casa. Só não contava com uma flecha no meio do caminho – o Marques de Merlin, ferido, teve que ser hospedado pelos Shaw. E essa convivência forçada mudou a vida de todos: ele continuava disposto a “corrompê-la no bom sentido” (uma evolução, antes era apenas no “mau sentido”). Thea até começou a gostar do Marquês, mas sabia que não poderia colocar a sua reputação a perder – porque os irmãos mais novos sofreriam as conseqüências. En-fim, com tantos interesses em jogo, a autora apela para a singeleza para mostrar uma história românticas, onde a vilania está nas fofocas e em se preocupar com que “os outros vão pensar”, mas no fim, vence o amor! *sim, estou em alto nível de fofura, praticamente transbordante hoje. A história me deixou de bonís-simo humor*.

Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Lidy

    "O Amante" de Deborah Hale… já vi muita gente xingando esse livro. rs Mas eu quero ler. hehehehe

    Nunca li nada de Nicola Cornick. Mas gostei dessa mocinha. 😉 Ainda bem que não é daquelas bestas que aceitam qualquer coisa que tentam jogar pra cima delas.

  2. A magia da ternura

    Oi

    Quanta coisa linda esse cantinho faz acontecer por isso resolvi fazer o blog , proporciona tantas coisas já to seguindo se voce quiser retribuir ficarei muito feliz!

    abraços

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