Duas histórias sobre casais improváveis unidos pelas circunstâncias (ou artimanhas do destino) e tendo que lidar (ou contando) com a repercussão na sociedade de sua situação. Como cada um resolveu a encrenca? Bem, para descobrir, basta ler estas duas tramas rápidas (sim, tive a impressão de que ou as histórias eram muito pequenas ou a leitura fluiu rápido demais ou, talvez, ambos aconteceram), românticas e históricas!
Um Toque de Cupido – Deborah Hale – Harlequin Romances Históricos 31
(Cupid goes to Gretna – 2002 – Harlequin Historicals)
Personagens: Ivy Greenwood e Oliver Armitage
Ivy, a caçula casamenteira dos Greenowood, tinha um plano perfeito para unir seu irmão Thorn à amante dele, Lady Felicity Lyte: bastava fugir para Gretna Green com o sobrinho de Lady Lyte, Oliver. Convencer o rapaz antissocial e dedicado às pesquisas científicas a encarar essa jornada que poderia manchar a reputa-ção de ambos não foi tão complicado como Ivy previa, mas a jornada revelou-se uma aventura superior à qualquer expectativa de ambos… E uma idéia perfeita poderia resultar em algo tão imprevisto quanto perfei-to.
Comentários:
– Acho que um pouco de Frank (Sinatra) explica este casal: “When an irresistible force such as you/ Meets an old immovable object like me/ You can bet just as sure as you live/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give…” Afinal de contas, a espevitada e expansiva Ivy não parece nunca ser o tipo que atrairia ou seria atraída pelo sensato, sério, estudioso Oliver. Só mesmo os parentes desatentos – o irmão dela e a tia dele – para acreditarem nisso e despencarem como loucos numa corrida atrás dos dois e contra o tempo até Gretna Green.
– “When an irrepressible smile such as yours/ Warms an old implacable heart such as mine/ Don’t say no, because I insist/ Somewhere, somehow, someone’s gotta be kissed…” — E do alto de toda a lógica que sempre o guiou, não é que Oliver encontra a explicação – os opostos se atarem: ele era inexpe-riente em assuntos do coração e nunca fizera sucesso com as mulheres por conta da excessiva seriedade. Ivy já era um pouco mais expansiva, curiosa e cativante. Não é à toa que os planos mudam durante a via-gem à Escócia. Eles trocam confidências, observações e Ivy até promete usar seus talentos de casamentei-ra para arrumar uma esposa ideal para Oliver – sendo que ambos só precisavam colocar um pouco os neu-rônios para funcionar e perceber que a parceria ideal já estava feita. “So, en garde, who knows what the fates might have in store?”
– Tive a sensação de que a história passou rápida demais. Não sei se porque li o terceiro livro antes e lá havia tanto detalhe, que achei a trama um tanto sintética e, em certos momentos, superacelerada. Talvez seja bom, para não fazer a gente se cansar da doçura e singeleza da história.
– E lá pelas tantas, se Ivy não laçasse Oliver, eu já estava considerando seriamente a idéia…
– E aqui temos outro ponto de vista de uma cena que também é mostrada em O Amante (em breve no LdM). Uma coisa comum nas duas: a burrice de Lady Felicity Lyte não ameniza…
– No fim das contas, Frank está certíssimo: “Fight, fight, fight, fight, fight it with all of our might/ Chances are some heavenly star-spangled night/ We’ll find out just as sure as we live/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give”
A Seta do Amor – Nicola Cornick – Harlequin Romances Históricos 31
(The rake’s bride – 2002 – Harlequin Historicals)
Personagens: Theodosia Shaw e marquês Jack Merlin
Thea tinha que se sacrificar pelo bem da família: com a morte do pai, ela se tornou responsável pelos cinco irmãos mais novos e para cuidar bem deles aceitou o pedido de casamento de ajuda de seu amigo. O pro-blema é que os tios dele a julgaram uma aproveitadora e enviaram seu filho, Jack, o marquês famoso por ser um devasso, para resolver “a situação”. Só que Thea se encarrega de mudar os planos e quando percebe, se tornou o alvo da atenção do Marquês de Merlin, disposto a todos os truques para corrompê-la…
Comentários:
– Jack chega cheio de idéias sobre Thea e bastou segurar a noiva fugitiva nos braços e sentir o perfume de lavanda para ele acrescentar outras idéias ao plano inicial… Só que, obviamente, ela se sente insultada pelo “convite”: resolveria os problemas da família, incluindo dinheiro e o encaminhamento para os mais jovens, mas ela teria que se tornar amante dele. Obviamente, ela recusa e o expulsa de casa. Só não contava com uma flecha no meio do caminho – o Marques de Merlin, ferido, teve que ser hospedado pelos Shaw. E essa convivência forçada mudou a vida de todos: ele continuava disposto a “corrompê-la no bom sentido” (uma evolução, antes era apenas no “mau sentido”). Thea até começou a gostar do Marquês, mas sabia que não poderia colocar a sua reputação a perder – porque os irmãos mais novos sofreriam as conseqüências. En-fim, com tantos interesses em jogo, a autora apela para a singeleza para mostrar uma história românticas, onde a vilania está nas fofocas e em se preocupar com que “os outros vão pensar”, mas no fim, vence o amor! *sim, estou em alto nível de fofura, praticamente transbordante hoje. A história me deixou de bonís-simo humor*.
Bacci!!!
Beta
"O Amante" de Deborah Hale… já vi muita gente xingando esse livro. rs Mas eu quero ler. hehehehe
Nunca li nada de Nicola Cornick. Mas gostei dessa mocinha. 😉 Ainda bem que não é daquelas bestas que aceitam qualquer coisa que tentam jogar pra cima delas.
Oi
Quanta coisa linda esse cantinho faz acontecer por isso resolvi fazer o blog , proporciona tantas coisas já to seguindo se voce quiser retribuir ficarei muito feliz!
abraços