Ciao!
FOGE, BINO, É CILADA!
Gente,
se houvesse justiça no mundo dos romances de banca, este casal terminaria
separado.
se houvesse justiça no mundo dos romances de banca, este casal terminaria
separado.
Mas
vocês imaginam o que vai acontecer, né?
vocês imaginam o que vai acontecer, né?
Neste
livro também foram publicadas as histórias
Por uma noite apenas e Paixões
proibidas.
livro também foram publicadas as histórias
Por uma noite apenas e Paixões
proibidas.
Da lama à riqueza – Julia James – Jessica 2
Histórias 159 (Romances Inesperados)
Histórias 159 (Romances Inesperados)
(From
dirt to diamonds – 2011 – Mills & Boon Modern Romance)
dirt to diamonds – 2011 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens:
Kat Jones/Thea Dauntry e Angelos Petrakos
Kat Jones/Thea Dauntry e Angelos Petrakos
A vingança
de Angelos não tinha fim. Cinco anos após destruir Kat Jones, ele a reencontrou
como Thea Dautry às vésperas do noivado que finalmente daria a segurança que
ela tanto sonhava. Considerando injusto que ela enganasse outro homem rico, ele
interveio. Desta vez, não teria misericórdia.
de Angelos não tinha fim. Cinco anos após destruir Kat Jones, ele a reencontrou
como Thea Dautry às vésperas do noivado que finalmente daria a segurança que
ela tanto sonhava. Considerando injusto que ela enganasse outro homem rico, ele
interveio. Desta vez, não teria misericórdia.
Comentários:
– Eu confesso
que detestei Petrakos do início ao fim. Ele podia ser o dono do mundo, mas não
tinha direito de brincar de polícia, júri, promotor, juiz e executor dos
pecados que atribuiu à Kat/Thea. De certa forma, em outras circunstâncias, lembra a trajetória dos
personagens de Beijo Fatal,
com muitos agravantes.
que detestei Petrakos do início ao fim. Ele podia ser o dono do mundo, mas não
tinha direito de brincar de polícia, júri, promotor, juiz e executor dos
pecados que atribuiu à Kat/Thea. De certa forma, em outras circunstâncias, lembra a trajetória dos
personagens de Beijo Fatal,
com muitos agravantes.
– Petrakos
e se julga na posição de condená-la por algo que supôs que ela fez. E uma vez
que Kat/Thea “desencadeou a ira dele”, não recebeu misericórdia. Ela foi xingada,
humilhada e perdeu tudo. Cinco anos depois, ele a revê com o então noivo em um restaurante
sofisticado, a reconhece e exige que ela vá ao encontro dele. E determina que
ela irá abandonar o noivo e fingir ter um caso com ele. O motivo? Na cabeça
dele, impedir que ela engane outro homem.
e se julga na posição de condená-la por algo que supôs que ela fez. E uma vez
que Kat/Thea “desencadeou a ira dele”, não recebeu misericórdia. Ela foi xingada,
humilhada e perdeu tudo. Cinco anos depois, ele a revê com o então noivo em um restaurante
sofisticado, a reconhece e exige que ela vá ao encontro dele. E determina que
ela irá abandonar o noivo e fingir ter um caso com ele. O motivo? Na cabeça
dele, impedir que ela engane outro homem.
– Só
que a autora nos apresenta o que houve cinco anos antes pelo ponto de vista de
Kat/Thea. A gente vê o preço que ela teve que pagar por uma suposição – e, para
ela, – um capricho dele. Ela rememora o quanto se sentiu diminuída moralmente
por tudo que ouviu dele. E como precisou se reconstruir e se aperfeiçoar para
tentar transformar o maior desejo em realidade.
que a autora nos apresenta o que houve cinco anos antes pelo ponto de vista de
Kat/Thea. A gente vê o preço que ela teve que pagar por uma suposição – e, para
ela, – um capricho dele. Ela rememora o quanto se sentiu diminuída moralmente
por tudo que ouviu dele. E como precisou se reconstruir e se aperfeiçoar para
tentar transformar o maior desejo em realidade.
– E
aí, vem Petrakos de novo, interfere onde não foi chamado por um suposto senso
de justiça, porque anos antes, ela “conseguiu escapar impune e o caluniou”. Exato.
Em nenhum momento, ele pergunta a ela o que houve até ficar gritante a verdade de que as
coisas não eram totalmente como ele pensou. Ele encomenda uma investigação que resulta
em um relatório chinfrim e inútil. Nada mais é que orgulho de uma criatura que
se considera irresistível e ficou irritado em vários aspectos com a jovem.
aí, vem Petrakos de novo, interfere onde não foi chamado por um suposto senso
de justiça, porque anos antes, ela “conseguiu escapar impune e o caluniou”. Exato.
Em nenhum momento, ele pergunta a ela o que houve até ficar gritante a verdade de que as
coisas não eram totalmente como ele pensou. Ele encomenda uma investigação que resulta
em um relatório chinfrim e inútil. Nada mais é que orgulho de uma criatura que
se considera irresistível e ficou irritado em vários aspectos com a jovem.
–
Então ele decide tornar público o relacionamento dos dois e viabiliza uma
situação onde poderá testar quem realmente é Kat/Thea. Ele a quer despida de
todas as suas máscaras sociais para se sentir completo. Acredita que uma
convivência forçada em um local conhecido dele e desconhecido para ela o fará
ter as respostas de que precisa. E tem. Só que o preço se revela alto demais,
para ela.
Então ele decide tornar público o relacionamento dos dois e viabiliza uma
situação onde poderá testar quem realmente é Kat/Thea. Ele a quer despida de
todas as suas máscaras sociais para se sentir completo. Acredita que uma
convivência forçada em um local conhecido dele e desconhecido para ela o fará
ter as respostas de que precisa. E tem. Só que o preço se revela alto demais,
para ela.
– Vamos
lá, de novo, porque preciso desabafar isso: quem determinou que Petrakos era
fiscal da consciência alheia? Que ele tinha o direito de fazer o que fez com
Kat/Thea? Será que o modelo de virtude masculina nunca ouviu falar da passagem
bíblica sobre só atirar a primeira pedra quem não tem pecado?
lá, de novo, porque preciso desabafar isso: quem determinou que Petrakos era
fiscal da consciência alheia? Que ele tinha o direito de fazer o que fez com
Kat/Thea? Será que o modelo de virtude masculina nunca ouviu falar da passagem
bíblica sobre só atirar a primeira pedra quem não tem pecado?
– Não
sou a maior especialista em relacionamentos do mundo, mas isso não é amor. Isso
está longe de ser amor. A história é de um homem egoísta que se sentiu irritado
com uma mulher que, segundo ele, ousou desafiá-lo. Ele se dispõe a dominá-la
até o limite do esgotamento mental. Por isso, não deveria haver happy end aqui – assim como em Beijo Fatal.
sou a maior especialista em relacionamentos do mundo, mas isso não é amor. Isso
está longe de ser amor. A história é de um homem egoísta que se sentiu irritado
com uma mulher que, segundo ele, ousou desafiá-lo. Ele se dispõe a dominá-la
até o limite do esgotamento mental. Por isso, não deveria haver happy end aqui – assim como em Beijo Fatal.
– Petrakos
e toda a sua arrogância, prepotência e violência envernizada de poder precisava
era ser preso. Ela a perseguiu, a coagiu, causou danos mentais graves que não
terminaram em tragédia porque a autora não quis (passei o livro
inteiro pensando que quero a análise de alguém formado em Direito para ver
se ainda tem mais algum possível indiciamento ou agravante). E eu costumo
gostar da Julia James. Só queria que tivesse permitido que a jornada de Kat/Thea
em busca da redenção pessoal fosse com alguém digno dela.
e toda a sua arrogância, prepotência e violência envernizada de poder precisava
era ser preso. Ela a perseguiu, a coagiu, causou danos mentais graves que não
terminaram em tragédia porque a autora não quis (passei o livro
inteiro pensando que quero a análise de alguém formado em Direito para ver
se ainda tem mais algum possível indiciamento ou agravante). E eu costumo
gostar da Julia James. Só queria que tivesse permitido que a jornada de Kat/Thea
em busca da redenção pessoal fosse com alguém digno dela.
Enfim,
se você estiver lidando com este tipo de gente, procure ajuda – inclusive policial.
Ninguém merece um relacionamento que só exista nestas bases. Todo mundo merece
ter uma parceria saudável que inspire o melhor de cada um – e isso não ocorre na
maior parte deste livro. E diante de tudo que ocorre, me permita ser cética de
que houvesse alguma chance de acontecer depois do “eu te amo!” obrigatório.
se você estiver lidando com este tipo de gente, procure ajuda – inclusive policial.
Ninguém merece um relacionamento que só exista nestas bases. Todo mundo merece
ter uma parceria saudável que inspire o melhor de cada um – e isso não ocorre na
maior parte deste livro. E diante de tudo que ocorre, me permita ser cética de
que houvesse alguma chance de acontecer depois do “eu te amo!” obrigatório.
–
Links: Goodreads livro e autora; site da autora; Skoob; mais
dela no Literatura de Mulherzinha.
Links: Goodreads livro e autora; site da autora; Skoob; mais
dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
Concordo inteiramente com você. Li, reli e li mais uma vez. Ele humilhou a garota, abusou dela, apesar de saber os motivos que a fizeram agir na primeira vez. Ele não merecia um final feliz, assim como o mocinho de Beijo Fatal. A autora deveria fazê-los penar bastante para redimir o que fizeram. O final foi muito abrupto, dá impressão que a história foi cortada.