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*** Carta da Beta para Papai Noel

Querido Papai Noel,


Queria agradecer pelos bons momentos neste ano, com certeza, foram muitas descobertas, muitas gargalhadas, algumas considerações meio bizarras vindas sabe-se Deus de onde. Agradeço também pelos meus joelhos, apesar de encrencados depois de tantos anos se estabacando pelas quadras de vôlei, ainda agüentam as exigências das cruéis prateleiras baixas, na busca por aquele livro que eu tinha certeza de que estaria lá.


Queria pedir alguma fórmula antienxaqueca (cruzes, que coisa horrível, tive 3 vezes neste ano. Agradeço a experiência. Não preciso repetir), ah, se tiver a semente da árvore que dá dinheiro, aceito também. Afinal de contas, as livrarias estão lançando coisas boas, mas muito caras e eu ainda preciso pagar contas, comer, andar de ônibus, etc e tal. Ou se quiser resolver o problema, ainda estou pedindo aquele marido importado (os brasileiros me ignoram, é fato): os italianos – especialmente aquela turma do centro (Florença é meu sonho) – têm a vantagem, mas aceito espanhóis legais (o que deve excetuar a turma da imigração, que manda brasileiras de volta sem pensar duas vezes por causa de um preconceito idiota).

Por favor, mande o Liam Cameron e já que inspirou a Harlequin a relançar séries que foram despedaçadas no passado, faça com que a editora mantenha este espírito e complete outras que aguardam desfecho, meio ou início na prateleira lá de casa ou dos sebos. Aliás, inspire também as escritoras a parar de desperdiçar papel, tinta e meu (nosso) tempo com personagens tapados e idiotas e histórias sem pé nem cabeça. Convença Julia James, Lucy Monroe e Hannah Howell a fazer um workshop com as demais coleguinhas. Se até a Lynne Graham topou atualizar um pouquinho o manual heróis-irritantes-heroínas-tapadas (agora elas até protestam um pouquinho contra a tirania deles uau!), por que não o resto não muda também! Mudar faz bem, uai!

Ah, na categoria “milagres”, que tal convencer a Nora Roberts a ocupar aquela senzala de escritores que ela guarda na casa dela (só assim para lançar 500 mil livros inéditos por ano) para escrever mais livros da saga MacGregor? (O Daniel ainda tem taaaaaaaaaantos netos pra casar) E por favor, tira um tanto da pimenta do preço destes livros – adoraria ter a Série Mortal toda e as das Irmãs O’Hurley também, mas, mais de 40 contos cada uma, só ganhando na Mega da Virada (aliás, Papai Noel se quiser deixar os 6 números ganhadores lá em casa hmmm ia ser tãããão bom).

De resto, um tanto de paciência, outro tanto de colaboração com o PC e a conexão da internet e os chiliques do site, livrai-me da falta de inspiração e me dê um tantinho só de mau humor (porque, por alguma razão sádica, o povo adora meus posts pessimamente humorados) necessário para descascar algumas histórias sem noção nenhuma que são publicadas por motivos ignorados quando tantas outras melhores continuam longe do carinho e afeto dos nossos lares. E permita que as pessoas continuem visitando e voltando ao Literatura de Mulherzinha, que se tornou um point para os amigos que conheço por aqui, alguns pessoalmente para discutirmos o nosso hobby de ser fascinados, estressados, irritados e bem apaixonados por livros românticos com muita água e muito açúcar.

No mais, hohoho… Feliz Natal!!!

Bacci, Babbo Natale!

Beta
by Tonks 71 *OBRIGADA*

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