Casamento por conveniência é um tema recorrente nos livros de banca. Em alguns casos, bem escrito e, em outros, irritantes de doer. Confesso que escolhi esse livro para a postagem deste mês da Maratona de Banca por intuição, uma cisma de que ele valeria a pena…
Bodas com o Inimigo – Helen Bianchin – Paixão 178
(Bride, bought and paid for – 2009 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Romy Picard e Xavier DeVasquez
Para pagar o caro tratamento médico da mãe, o pai de Romy tinha se envolvido com uma fraude e agiotas. Agora aguardava o julgamento e a certeza de uma longa sentença de prisão. Para evitar isso, ela recorreu ao único homem que poderia ter misericórdia: o autor da denúncia, o bilionário Xavier DeVasquez. E provando que ele não esquecera que ela o abandonara três anos antes agora tinha uma exigência: ele tomaria as providências para salvar o pai dela desde que Romy se casasse com ele e tivesse um filho. Pelo bem do pai idoso, Romy aceitou o acordo com a esperança de resistir a Xavier…
Comentários:
– Devo estar em um dia muito manso, porque esperava uma coisa (já li várias histórias da Helen Bianchin, então achei que seguiria o padrão e não foi bem assim) e veio outra. Óbvio que Xavier exigiria algo em troca de concender misericórdia ao pai de Romy. Só que, em outros livros (da própria autora e de outras), ele a transformaria em amante, faria um trilhão de acusações até chegar ao limite insustentável onde quer romper porque ela não o ama e descobre que eles se amavam todo o tempo (sim, já li MUITAS histórias neste estilo).
– Pois bem, isso não acontece aqui. Ele oferece o casamento, ela fica irritada de ser chantageada, mas não tem alternativa e aceita. Tenta resistir a ele, óbvio que não funciona, devido à intensidade do relacionamento que tiveram antes (e que terminou quando ela disse que o amava e ele respondeu que não a amava.) Não demorou muito para ela começar a desfrutar o que eles tinham: um casamento, um relacionamento do qual ela ainda desconfiava das razões dele, momentos muitos bons a dois (na cama, na banheira, no chuveiro, bla bla bla) sem pensar muito. Ela enfrenta o diz-que-me-diz da sociedade e se sai muito bem (ao contrário de outras protagonistas que sairiam chorando pelos cantos, humilhada). No fim das contas, você percebe o óbvio ululante, mas é claro que eles precisam de um choque para enxergar a verdade.
– No fim das contas, vale a leitura nem que seja para alguém me dizer se entendi este livro errado!
Bacci!!!
Beta
Beta, você não se enganou, embora esse não seja um de meus livros preferidos dela. Gosto muito da Helen, pois é a única autora que conheço que consegue criar chantagistas "fofos": embora muitas vezes forcem a barra para se casar ou iniciar um relacionamento, acabam se apaixonando de verdade e fazem de tudo para que elas sejam felizes. Aliás, geralmente elas são as últimas a perceberem o que eles sentem. Nessa linha de casamento por conveniência (uns com chantagem, outros não), recomendo os seguintes livros dela: "Sombras do passado", "Forte como a paixão", "Sombras do passado", "O poder da paixão" e m eus preferidos, "A escolha perfeita", "Momentos de encanto", "Leilão de amor" e "Partilha do amor". Procure e depois me diga o que acha!
Renan
Um romance que parece ser interessante com um casal fofo desse estilo … ^^
Helen pelo visto é a rainha dos "casamentos por conveniência" rs
Eu não gostei muito do meu livro da maratona desse mês. Não tem romance, a mocinha só diz que gosta do cara praticamente na última hora, 🙁
Eu acho que já li esse livro, não tenho certeza. Honestamente, acho os livro da autora (da série Paixão como um todo) todos muito iguais. Não que eu não goste, gosto! Me divirto mas logo esqueço, rs.
Bjos!
Thaís
@sweet_lemmon
http://umaconversasobrelivros.blogspot.com