Menu fechado

Cap. 489 – Bodas com o Inimigo – Helen Bianchin (MARATONA DE BANCA – OUTUBRO)

Capa original retirada do Fantastic Fiction.

Casamento por conveniência é um tema recorrente nos livros de banca. Em alguns casos, bem escrito e, em outros, irritantes de doer. Confesso que escolhi esse livro para a postagem deste mês da Maratona de Banca por intuição, uma cisma de que ele valeria a pena…

Bodas com o Inimigo – Helen Bianchin – Paixão 178
(Bride, bought and paid for – 2009 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Romy Picard e Xavier DeVasquez

Para pagar o caro tratamento médico da mãe, o pai de Romy tinha se envolvido com uma fraude e agiotas. Agora aguardava o julgamento e a certeza de uma longa sentença de prisão. Para evitar isso, ela recorreu ao único homem que poderia ter misericórdia: o autor da denúncia, o bilionário Xavier DeVasquez. E provando que ele não esquecera que ela o abandonara três anos antes agora tinha uma exigência: ele tomaria as providências para salvar o pai dela desde que Romy se casasse com ele e tivesse um filho. Pelo bem do pai idoso, Romy aceitou o acordo com a esperança de resistir a Xavier…

Comentários:

– Devo estar em um dia muito manso, porque esperava uma coisa (já li várias histórias da Helen Bianchin, então achei que seguiria o padrão e não foi bem assim) e veio outra. Óbvio que Xavier exigiria algo em troca de concender misericórdia ao pai de Romy. Só que, em outros livros (da própria autora e de outras), ele a transformaria em amante, faria um trilhão de acusações até chegar ao limite insustentável onde quer romper porque ela não o ama e descobre que eles se amavam todo o tempo (sim, já li MUITAS histórias neste estilo).

– Pois bem, isso não acontece aqui. Ele oferece o casamento, ela fica irritada de ser chantageada, mas não tem alternativa e aceita. Tenta resistir a ele, óbvio que não funciona, devido à intensidade do relacionamento que tiveram antes (e que terminou quando ela disse que o amava e ele respondeu que não a amava.) Não demorou muito para ela começar a desfrutar o que eles tinham: um casamento, um relacionamento do qual ela ainda desconfiava das razões dele, momentos muitos bons a dois (na cama, na banheira, no chuveiro, bla bla bla) sem pensar muito. Ela enfrenta o diz-que-me-diz da sociedade e se sai muito bem (ao contrário de outras protagonistas que sairiam chorando pelos cantos, humilhada). No fim das contas, você percebe o óbvio ululante, mas é claro que eles precisam de um choque para enxergar a verdade.

– No fim das contas, vale a leitura nem que seja para alguém me dizer se entendi este livro errado!

Bacci!!!

Beta

4 Comentários

  1. renanthesecond2

    Beta, você não se enganou, embora esse não seja um de meus livros preferidos dela. Gosto muito da Helen, pois é a única autora que conheço que consegue criar chantagistas "fofos": embora muitas vezes forcem a barra para se casar ou iniciar um relacionamento, acabam se apaixonando de verdade e fazem de tudo para que elas sejam felizes. Aliás, geralmente elas são as últimas a perceberem o que eles sentem. Nessa linha de casamento por conveniência (uns com chantagem, outros não), recomendo os seguintes livros dela: "Sombras do passado", "Forte como a paixão", "Sombras do passado", "O poder da paixão" e m eus preferidos, "A escolha perfeita", "Momentos de encanto", "Leilão de amor" e "Partilha do amor". Procure e depois me diga o que acha!

    Renan

  2. Natália Alexandre

    Helen pelo visto é a rainha dos "casamentos por conveniência" rs

    Eu não gostei muito do meu livro da maratona desse mês. Não tem romance, a mocinha só diz que gosta do cara praticamente na última hora, 🙁

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *