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Cap. 617 – Feitos um para o outro – Charlotte Lamb

Ciao!!!

Bem, devo avisá-las de que vão aparecer no Literatura de Mulherzinha posts sobre os famosos livros Florzinhas. Para quem não viu os meus chiliques nas redes sociais em agosto, um parente de uma colecionadora se desfez de mais de 2 mil livros. Resultado: quase surtei quando cheguei no sebo e dei de cara com alguns deles muito bem conservados (alguns estalando de novinhos) nas prateleiras. Gente, fiz uma limpa – para minha tristeza, levei pouco diante do que queria. Até despachei uns para a Barbara XD Comentei com a Andrea que eles são os meus guilty pleasures – geralmente, possuem uma trama que me irrita, deixa indignada, mas eu não resisto quando encontro um que chame a minha atenção.
Enfim, só para avisar que estou lendo essa turma aos poucos e o destino deles será a publicação no Literatura de Mulherzinha – e dois deles vão estar aqui neste fim de semana.

Feitos um para o outro – Charlotte Lamb – Julia 141
(Illusion – 1981 – Mills & Boon)
Personagens: Debora Linton e Mateus Tyrell

Debora era uma jornalista, em férias em Veneza para curar o orgulho ferido após uma desilusão amorosa. Uma série de circunstâncias e de mal entendidos a colocou em posição comprometedora com o Mateus Tyrell, supermilionário que odiava a perseguição implacável que sofria dos papparazzi. E ela também passou a ser perseguida pelos jornalistas de fofoca e pelo próprio Mateus, que tinha certeza de que ela estava usando-o para aparecer. Por isso, além de um falso noivado público, estava presa na Villa dele, tentando achar uma saída para a confusão em que estava metida!

Comentários:

– Débora é uma jornalista que trabalha na parte internacional. Apesar de descrita como “uma jornalista que não presta atenção em nada” (!!!), é dedicada ao trabalho, ao ponto da irmã mais velha cobrar dela uma vida pessoal. Ao voltar de uma cobertura, teve uma desilusão amorosa e conseguiu uma semana para curar os caquinhos em Veneza (sim, isso é ficção. Quero ver um chefe fazer isso por alguém atualmente: “Coração partido? Vai pra Veneza, eu deixo!”). Lá, foi salva de um ataque de bandidos por um homem, que não acreditou na história dela (ô, esse troço dos poderosos acharem que toda garota é garota de programa tem hora que cansa!).

– Para retribuir o favor, Mateus intima ser a companhia dele em uma festa onde esperava fechar um negócio importante (não entendi a lógica disso) e fugir da filha do empresário com quem estava lidando. A vingança da adolescente rejeitada (sim, uma ADOLESCENTE, outro fetiche eterno nestas histórias – mocinhas jovens para homens experientes) foi avisar aos papparazzi. E para o azar deles, os dois foram flagrados em um momento que, na foto, era comprometedor. Ao saber que Débora era jornalista e não modelo (foi a promoção que ele concedeu a ela: de garota de programa à modelo), a raiva dele se voltou contra ela. Para evitar que o escândalo prejudicasse nos negócios, Mateus disse que eles estavam noivos e a levou para uma Villa isolada (sim, tem isso aos borbotões na Itália nestes livros. Se cada Villa fictícia fosse real, a Itália teria o tamanho do Brasil).

– Mas nem lá eles terão sossego. Débora é assediada até pelos “supostos” colegas de trabalho (sim, o mundo é um lugar machista nesta trama. E ainda há esses rompantes no mundo real, mesmo com toda a evolução nas últimas décadas), não consegue se sentir tranquila na convivência forçada com Mateus. Afinal de contas, ele se especializou em espezinhá-la sobre tudo: em especial, sobre a tal desilusão amorosa. Até o final, que, mais uma vez, é a jato (outra coisa que muito me estressa em alguns livros) – eu gostaria muito de curtir o happy end, mas tive que lidar com aquela sensação de “ops, acabou o limite de páginas, vou encerrar aqui mesmo”.

– Por fim, trouxe este livro porque era uma trama com jornalista (foi um dos meus critérios no rapa nas prateleiras) e, de bônus, descobri que se passava na Itália. Tem aquelas coisinhas que me irritam (machismo, comentários irritantes e onipotentes, preconceito, heroínas confusas e heróis que precisam ter as palavras arrancadas deles), mas foi outra leitura rápida (que também fiz durante a viagem à Fortaleza, em setembro).

– Linkitos: Fantastic Fiction; Goodreads; Fiction DB.

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Andrea Jaguaribe

    Afogar as mágoas em Veneza não é nada mau… kkkkk

    Pena que minha rinite selvagem não permite uma revisitada aos Florzinhas… Meu consolo é que a Harlequin de vez em quando publica uns das antigas na coleção Tesouros. Tô com um da Charlotte Lamb aqui de jogar na parede! kkkkk

    Adorei a resenha!
    Bjs!

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