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Cap. 744 – Desejos à meia-noite – Lisa Kleypas

Ciao!!! 



Posso dizer que comprei o
livro pela capa? Gente, com todo aquele azul ali seria impossível que eu não
notasse, né? Recebi aval de pessoas que confio de que a autora era boa e que
valia a pena. Então, depois de muito dar com a cara na porta nas livrarias
(acho que os lançamentos da Arqueiro vieram a pé pela BR-040, com várias
paradas para lanchar pelo caminho), custei para achar. E quando achei, fiz cara
de filhote de gato abandonada no nevoeiro e #madrehooligan me ajudou a trazer
hahaha Aí demorou um pouco, mas chegou a tempo de ser o livro do mês na Maratona Feliz Desaniversário.
Desejos
à meia-noite – Lisa Kleypas – Arqueiro
(Mine till Midnight – 2007)
Personagens: Amelia Hathaway
e Cam Rohan
Amelia tentava ser a
referência em uma família despedaçada, pela morte do pai, pela herança de um
título falido e que ainda soava como amaldiçoado, pela recuperação de uma
doença grave de uma irmã e por um irmão que estava determinado a não permanecer
no mundo dos vivos por muito tempo. Difícil? Ela ainda conheceu Cam Roham, com
quem seu destino parecia estranhamente querer se cruzar. Logo ela que não
acreditava em nada além de lógica e tinha certeza de que seria capaz de
resolver todos os problemas sem ajuda…
Comentários:
– Até mais ou menos o meio
do livro eu confesso, estava muito agastada com o livro. Aquela coisa de “affe,
que lenga-lenga”, muito por culpa de Amelia, a mocinha “vou dar conta de todos
os problemas do mundo sem ajuda de ninguém”. E a quantidade de problemas era
digna de novela mexicana: irmão boêmio com sérias e reais intenções suicidas,
falta de dinheiro para sustentar as necessidades das irmãs mais novas. E
para tentar diminuir os
problemas e colocar muito juízo na cabeça do irmão, ela articula a mudança da
família para o interior. Só que o plano #partiucampo não funcionou logo de cara
porque a casa parecia aquela da música: “era uma casa muito engraçada, não
tinha teto, não tinha nada”. Bem não estava AINDA neste quadro, mas o local era
inabitável. Amelia desistiu? Claro… que não! A xará da mulher de verdade, cantada
por Ataulfo Alves jurou que faria tudo funcionar e conseguiria, por bem ou por
mal.
– Para nossa alegria, as
situações sempre parecem escapar ao controle de Amelia e aí surge Cam Rohan, o
meio cigano meio irlandês lindo de doer no destino dela. Eles se encontram no
início do livro, em circunstâncias inapropriadas envolvendo o resgate de Leo e
a presença inadequada de uma dama onde ela não deveria estar (mas quem vai
convencer Amelia ficar em casa… aham, tá). Um beijo roubado. Uma curiosidade
atiçada. E depois alguns reencontros imprevistos. O moço é lindo, “amaldiçoado”
(conheço gente que aceitaria de bom grado a maldição que o persegue), com senso
de humor e determinação. Quando ele decidiu que ele e Amelia teriam um
relacionamento, a gente agradece. É mais ou menos por aí que o livro fica muito
bom e eu não tive alternativa a não ter invadir a madrugada para saber o final
(sim, fui dormir só depois de terminar – persistência de escorpiana + teimosia
de blogueira deu nisso).
– E temos ótimos personagens
coadjuvantes: atire a primeira pedra quem não se encantou pelo Merripen, o
cigano que foi resgatado pelo pai dos Hathaways e acabou ficando com eles
(aliás, a prévia do segundo livro Sedução ao Amanhecer, que vem no final deste, é de uma singeleza
ao falar sobre isso que me deixou aguando profundamente…), gostei de Poppy,
embora seja Beatrix quem apareça mais. E Win, a doce e frágil Win, creio que
ela vai nos surpreender muito no decorrer da série – só intuição, não me
pergunte o motivo. Nunca tinha lido nada da autora antes nem li esta série no
original, então só me resta confiar na minha intuição para personagens
literários. O toque sobrenatural é bem vindo. Não abusa da paciência e
contribui para a história na medida certa. E manifesto a minha solidariedade
nos incidentes envolvendo lagartixa e abelhas. Qualquer coisa do gênero na vida
real, desperta em mim uma reação digna de invasão alienígena – já deu para
notar a incompatibilidade, né?
De acordo
com a Tonks (vale a pena ler o post dela, está indicado mais abaixo), a série
Os Hathaways tem cinco livros ao todo:


1. Mine Till Midnight (2007)  Desejo
à Meia-Noite
 
Amelia e Cam.
2. Seduce Me At Sunrise (2008)  Sedução
ao Amanhecer
 
Win e Merripen.

2.5. A Hathaway wedding (2009) – Casamento Hathaway
3. Tempt Me at Twilight (2009)  Tentação
ao Por do Sol 

Poppy.
4. Married By Morning (2010) Manhã de Núpcias – Leo.
5. Love In The Afternoon (2010) 
Paixão ao Entardecer – Beatrix.
Bacci!!!
Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Por que você faz isso comigo ? Eu terei de acompanhar mais uma série ! Claro que você não poderia ignorar esse livro com essa capa tão azul ! E eu também ! ^~

  2. Priscila (Pryh) Santos

    Essa capa me deixou apaixonada por varios minutos de surtos no skoob, azul nesse tom tão chamativo chega a ser uma pecado. Gostei da ideia de livros com um personagem diferente para o principal de cada livro, mas se eu tiver a mesma falta de sorte que tive com Vaughn/Werlocke da Hannah Howell vou ter uma coisa, isso pq nessa série o meu favorito é o Iago Voughn tio da prota de A intuitiva. Se eu chorei sangue por não haver um livro apenas dele? Imagine!
    Outra coisa que pela resenha parece ter em comum com a saga da HH é os bons personagens secundários, confesso que ao menos nos três primeiros livros gostei mais dos secundários do que dos próprios protagonistas, vai entender. Enfim, mais uma resenha lida e uma surto. Estou adorando seu blog Beta!

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