Menu fechado

*** Palavra de Mulherzinha: Bienal do Rio – eu fui!!!

Ciao!!!!

Quem me conhece sabe que eu detesto multidão, fico apavorada com muita gente ao redor, não gosto de filas, de carregar peso e nem de ficar muitas horas sem comer… Mas sempre disse que tinha uma exceção: o campo de futebol (especialmente a trabalho). Neste fim de semana, acrescentei a segunda exceção: Bienal do Livro.

A minha presença na Bienal 2013 foi decidida no ano passado, quando, por causa dos compromissos com o Mestrado, não pude ir à Bienal de SP. E fiquei aguando por não ter ido ao Encontro das Queridas. Então, a meta de 2013 era ir à Bienal, levar #madrehooligan, conhecer as meninas e, por tabela, caçar livros. Claro que algumas decisões ficaram para a última hora, só pra dar emoção. Fora que, na véspera da viagem, na sexta-feira, #madrehooligan caiu na rua (cortesia de passeio mal feito), machucou as mãos e o joelho. Até fiquei com medo de que ela desistisse da viagem, mas mesmo contundida, ela estava comigo no embarque da madrugada fria em Minas rumo ao Rio de Janeiro.

A viagem foi tranquila. Dormi a maior parte dela, ouvindo músicas (meu mp4 ressuscitou pra essa viagem, aleluia!) – minha semana foi desgastante e puxada, mas valeu a pena. Demorou mais pra chegar à rodoviária, deu até pra cochilar de novo.

Na rodoviária, o primeiro encontro da viagem – finalmente conheci a Tonks e a Andrea, depois de conversar séculos pela internet. Apresentações feitas, hora de partir rumo ao Riocentro. No caminho, ainda vi o Engenhão, a casa interditada do meu time 😀 e também a área onde será realizado o Rock in Rio, a partir desta semana (sim, grande chance de eu tuitar durante o evento e de acontecer nova reunião das Lollies: fiquem atentos!)

E finalmente no Riocentro. Caramba, é muito grande. Os ingressos já tinham sido comprados, ganhamos tempo. A Tonks era a nossa estrategista e definiu o roteiro. Seguimos à risca, com uma pausa para o lanche – gente acordei de madrugada, após insônia, dormi nada, fuso horário mais doido impossível.

Passamos no stand da Arqueiro (lindo com aquelas capas enormes do lado de fora). Em seguida, fomos ao da Intrínseca, que estava com promoção: livro a R$5, R$9. Haja braço pra carregar sacola. Demos uma olhada na Planeta, mas bateu uma dúvida e, por enquanto, não compramos nada ali. Pensamos em entrar no stand da Record, mas a fila estava gigante. Andamos pelos demais stands. Até queria ter tirado foto no trono de ferro da Leya, mas tinha gente mais ligada à história que eu por lá, andamos muito. Achei muito bonito o stand da Novo Conceito com aqueles livros gigantes (delírios de bookaholic assumida) e saí de lá com mais três livros pra pilha.

Aí chegou a hora de ir para o Encontro das Queridas Harlequin. Sim, sou blogueira-tatu. Fico quieta no meu canto pelo menos no início (se me der corda, viro um caso de “cala a boca, criatura!”). E minha memória fotográfica não tem legenda. Então demoro pra associar nome à pessoa. Por sorte, tem gente muito mais desinibida que eu – Carol e Flavinha. Aliás, Carol como MC (mestre de cerimônias) do Encontro é algo a ser mantido para sempre. Figuraça total.

No Encontro, a gente falou sobre os problemas de distribuição e a Kelly disse que a editora está agilizando os procedimentos para diminuir a demora. Eu perguntei (TRÊS ou QUATRO VEZES – falei pra não me dar corda) quando Amunzinho vai encontrar Betinha. Isso é uma informação vital para minha felicidade (ainda mais depois do que acontece no livro do Gideon). Kelly garantiu: ainda não tem data. Mas será lançado em e-book e impresso. A editora não vai deixar a série incompleta. Estarei de olho. Ainda mais porque esse livro me interessa diretamente. Por mim, lançava em novembro – mês mais lindo do ano – só pra eu ter um lindo presente de aniversário.

Outra coisa: houve um comitê implorando para republicarem Bodas de Fogo e a Esposa Virgem – porque é difícil de achar. E quem tem não troca, vende, empresta de jeito nenhum!!!! Além disso, houve elogios ao novo layout das capas – Carol e Flavinha que são PHD no assunto (por causa das pesquisas Hot TDB) foram as porta-vozes destes comentários.

A boa notícia – que pensei diretamente na Carla Blackhawk, que não pode ir ao encontro (a Flavinha estava lá) – a Harlequin está pensando em um projeto de uma AUTORA NACIONAL. Detalhes ainda serão divulgados, mas quem tem a ideia pode ir preparando, trabalhando o argumento ou quem tem livro pode mandar pra revisão… Vem novidade aí. E quando souber, vou compartilhar aqui.

A crise existencial do Encontro das Queridas atende pelo nome de “Avassalador”, by Diana Palmer. A Kelly falou que é um dos mais pedidos e por isso foi republicado como história de brinde no relançamento de “Rendição ao desejo”. Eu e Carol quase tivemos um troço – brinde? Cara, Avassalador é presente de grego total (se quer entender a minha opinião, leia este post-chilique-irado). Voltamos ao drama “Diana Palmer”: a gente sabe o que acontece, morre de raiva e lê assim mesmo. E Carol, mantenho a minha palavra: se você fizer o post irado, eu ajudo!

Montagem feita pela Harlequin do Encontro das Queridas 😀

Pedimos um stand próprio da Harlequin a partir da próxima Bienal (uma das minhas metas era comprar os relançamentos de O Reino de Cordina, mas lá não tinha como, gente!!!), imploramos por fretes mais camaradas (a comitiva do Nordeste deixou esse ponto bem claro) e sugerimos que, quem sabe, algumas autoras legais viessem ao Brasil bater bola com a gente… Tipo Lori Foster e Natalie Anderson (sim, blogueira-descaradamente-tiete mode ONZAÇO).

Única foto do grupo onde a pessoa aqui olha pra câmera (momento leseira³)!!!! – by Tonks!

Ganhamos brindes, conversamos sobre livros. #madrehooligan foi paparicada (ela não acreditava quando eu mencionava os comentários que ela faz ao ler. Agora viu o resultado hahaha). Pena que não deu para se apresentar a todas (né, Lia e Fabiana!) Mas valeu muito a pena!!!

Pausa para um lanche – estava com fome e a dor de cabeça começando a dar sinal de existência. É o que acontece com gente empolgada que se esquece de comer. E nessas horas, melhor lanchar. Porque o passo #2 é sair totalmente da área de cobertura ou como dizia o pessoal da rádio onde trabalhei, “perder áudio e vídeo por algum tempo” – no popular, desmaiar. Como a Barbara adora meus micos-perrengues, talvez, um dia eu faça um top top desmaios para vocês entenderem porque, do nada, paro tudo e saio correndo atrás de comida ou qualquer coisa salgada… Enfim, aproveitamos a pausa, e deixamos as sacolas de livros no guarda-volumes pra retomar a exploração ao Pavilhão Azul (sem comentários sobre a cor, tá? Não fui eu quem escolheu. Apenas desfrutei.).

Em seguida, eu e #madrehooligan fomos ao stand da Record conhecer o Vítor, que tem uma paciência de Jó com os dois milhões de e-mails de dúvidas que eu envio para ele mensalmente. Conversamos sobre Todo dia e sobre O melhor lugar do mundo é aqui (ambos em breve no Literatura de Mulherzinha). Foi muito corrido porque o dia do moço tinha 400h e não estava nem na metade…

Por fim, Andrea ainda comprou presentes, Tonks e eu desistimos de entrar no stand da Record (querida Nora, não havia a menor chance de eu comprar Lírio Vermelho naquelas condições. Sorry!) Seguimos para a Universo dos Livros, onde Tonks queria ver o evento da série da Lara Adrian (desculpem a ignorância, mas vocês sabem como sou com temas sobrenaturais. A única exceção à regra: Amunzinho, seu lindo!). E, enquanto isso, acrescentei à lista dois livros tão díspares que rendeu a fotografia mais hilariante da noite.

Dos céus ao inferno em um clique. Só eu mesmo… – by Tonks

Depois voltamos à Planeta, onde eu comprei meus primeiros livros da Nicole Jordan (não atirem pedras, o que posso fazer se eles não aparecem facilmente no meu caminho?). Enquanto isso, #madrehooligan olhava a vitrine com Tonks e Andrea tentando lembrar a história de Aprendendo a Seduzir. Sim, ela me perguntou. Sim, eu disse que eu e ela lemos. Sim, fui incapaz de lembrar detalhes da trama (gente, estou em período gritante de tensão pré-férias, tenham pena de mim, tá?)

Por fim, bateu cansaço total. Hora de passar pelo pavilhão Laranja e voltar pra casa (da Andrea, que gentilmente hospedou as visitantes mineiras). Detalhe: parte do caminho de volta foi marcado pela explicação de por que Avassalador é uma bomba e declaração de amor da minha parte pela Gretchen e pelo Cash Grier.

Enfim, esse foi o resumo (?!?!?!) da viagem e da visita à Bienal. Adorei conhecer as Queridas, o Vítor, finalmente encontrar Andrea e Tonks. #madrehooligan agradece a todas e a todos o carinho. O joelho dela está melhorando. Agora ela quer voltar sem estar contundida para passear no Rio de Janeiro. A propósito, já se atracou com o livro do Zach Sullivan, da Bella Andre, que a Andrea deu a ela hahaha (ps.: não comentem sobre a série, porque eu ainda não li).

Quem quiser ver estas e outras fotos, estão no álbum Bienal RJ 2013 no Facebook do Literatura de Mulherzinha.

Prometo que, depois, com calma, faço um post só das comprinhas na Bienal, ok? Hoje só estou acordada para terminar este post por teimosia. Voltei do RJ com dor de ouvido e de garganta – sim, tenho doença de criança, minha resistência à dor é patética… Então quando estiver recuperada e com tempo, cuidarei disso!

Bacci!!!

Beta

6 Comentários

  1. Suelen Mattos

    Foi a melhor Bienal que eu já participei (e, de longe, a mais lotada tb, rs….). Adorei conhecer vcs, tô aguardando ansiosamente pela próxima!!!!

    =)

  2. Carla Blackhawk

    Muito amor, Betinha!

    Tb não sou muuito fã de multidão… E ano passado fui nos últimos 2 dias de Bienal… Já viu. 😀

    Adorei vc ter se lembrado de mim… Por isso minha orelha esquentou sábado! kkkkkkkkkkkkk

    É, uma vez na Bienal, sempre na Bienal. Espero te conhecer ano que vem, sua linda!!!!!

    Bjs!

  3. Fabiana Correa

    Oi Beta!
    Gostaria muito de ter ido à bienal, ter conhecidos outras queridas. Gostaria de te conhecer pessoalmente, saber como é seu rosto, pedi para Suelen sinalizar no blog dela quem era vc nas fotos para saber!
    Amei todas as fotos e sua mãe é um mimo! Parabéns 🙂
    Bjus!

  4. Unknown

    Adorei seu "resumo"! Queria tanto ter ido pra Bienal RJ este ano, mas não deu…nada de gastos por conta de viagem já programada 🙁

    Mas, deu pra ter um gostinho de como foi pelo seu texto e se vc vier a SP ano que vem, quero te conhecer! Eu com certeza irei, me considero habitué já kkkkkkkkkk…

    Bjs!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *