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Cap. 755 – Cinquenta Tons de Liberdade – E. L. James

Ciao!!!


ACABOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU!!!!!
Sim,
1 ano depois de começar a tentar entender o oba-oba, a missão chega ao fim!!! E deixo claro desde agora: eu não gostei.
Aliás, ficou claro e evidente que eu e esta série somos completamente
incompatíveis.
Cinquenta Tons de Liberdade
– E. L. James – Intrínseca
(Fifty
Shades Freed – 2012)
Personagens:
Sério que você ainda não sabe???
Agora
oficialmente sra. Grey, Ana tem que lidar com as novas responsabilidades de sua
vida: a parte de fortalecer o relacionamento com o marido de personalidade
inconstante, o fato de que ainda falta muito para entender o que se passa na
cabeça do marido, aprender a lidar com o que significa ser esposa dele e ainda
lidar com as próprias demandas da carreira. E isso é apenas uma parte dos
problemas que Ana terá de solucionar para ser feliz ao lado de Christian.
Comentários:
– Sim,
terminei e estou morrendo de felicidade. Por ter tirado o livro da pilha e
devolvido à dona (obrigada Andrea). Não vou me ater especificamente a detalhes
desta parte da história para não tirar a emoção de algumas coisas de quem ainda
não leu.
– Basicamente
seguiu a receita usada antes: alguns defeitos foram diminuídos (a narração fica
melhor, quando comparada aos livros anteriores, mas ainda pior que já li em
outras histórias), mas outros foram mantidos… Na minha opinião, ela poderia
ter condensado muitas coisas. Os três livros são muito repetitivos: a
insegurança dele, a falta de autoconfiança dela, as “DR-s roda roda e avisa 1
minuto pro comercial” (que não vem). E se a deusa interior aparece menos (o que
não ameniza para quem, como eu, ficou com antipatia mortal dela no primeiro
livro), se eu ganhasse R$ 1 a cada vez que Anastasia o chama de Cinquenta Tons mentalmente ou não,
estaria mais rica que o próprio Sr. Grey. Os defeitos dão a impressão de que a
história não anda e, para alguns leitores, só são resolvidos com a saída
automática de pular frases, parágrafos e páginas.
– Eu
suponho que a ideia original fosse “tornar vulnerável” o poderoso e dominador
Christian Grey e “fortalecer” a inocente (e desinformada) Anastasia. Uma
inversão das forças dentro da dinâmica do casal que ela insinuou no primeiro
livro quando Christian diz algo que repete neste livro: que o poder era dela.
No entanto, os defeitos citados antes me deixaram com a sensação de que os
personagens foram esvaziados de si mesmos: Anastasia não convence como heroína
poderosa, porque simplesmente não confia nela mesma, vive com dúvidas e sempre
com receio de desagradar Christian e ativar as partes inconstantes da
personalidade dele. E Christian começou a trilogia como o ricaço misterioso, de
alma torturada, dominador e controlador e terminou como um candidato potencial
a “biscoito Globo”, qualquer pressãozinha, vira farelo.

– Antes
que vocês lancem paus e pedras na minha direção, lembrem-se: esta é a visão de
quem perdeu a paciência com a autora por pegar uma potencial história boa e uma
baita possibilidade de protagonista masculino e transformar em 500 tons de
lenga-lenga e pitis de um homem que ainda não cresceu. (Aqui eu comprovei uma
impressão que tive, do alto da minha arrogância escorpiana, no primeiro livro:
se eu desse um grito com o Sr. Grey, ele desmancharia na minha frente).
– Outro
problema da história: a autora não deu TEMPO. As coisas são “intensas” e
rápidas demais: eles se conhecem, há o interesse, o convite para a relação de
“BDSM’ (isca falsa para você pensar que o Sr. Grey era alguém diferente do mais
do mesmo, até perceber que a autora não teve coragem de levar isso a fundo e
ficou no superficial e até preconceituoso sobre o assunto), rompem, se
reencontram, decidem namorar, lidam com contratempos externos e internos à
relação, se casam e lidam com malucos ao redor e com as maluquices dele mesmos.
Tudo isso em menos – ou pouco mais de – de 1 ano. Sério, poderia parecer que
foi uma paixão intensa e fulminante à primeira vista, mas no fim soa como uma
história cansativa e repetitiva sobre duas pessoas que se montam e desmontam
diante dos contratempos. E até as cenas de sexo – que fizeram a fama da
trilogia – soam vazias neste livro em meio a uma paixão cheia de asteriscos. Porque
mais que paixão ou amor, envolvem o desejo de controle dele e o desejo dela de
agradar. E volta e meia, os dois desejos não coincidem ou acabam se
contradizendo, aumentando os traumas da relação.
– O
que mais dói é que em um bate-papo sobre a série com a Andrea há mais de um
ano, quando apenas especulávamos o motivo de tanto oba-oba, a gente tenha
acabado acertando tudo que aconteceu. Ou seja, previsibilidade total. Ok, todas
as histórias já foram contadas, sim, eu sei, mas o que eu gosto de ver são
histórias com algum frescor mesmo que tratem do mais do mesmo. A trilogia me
pareceu uma série de banca bombada pelo marketing e pela pseudogrife de ter um
herói torturado e diferenciado. Neste terceiro livro, houve momentos em que vi
a Lynne Grahan ou os herdeiros da Penny Jordan correndo atrás de cobrar
direitos autorais. Definitivamente, o Sr. Grey não é meu tipo.
Série
50 Tons:

1. Fifty Shades of Grey Cinquenta tons de cinza.

2. Fifty Shades Darker Cinquenta tons mais escuros
3. Fifty Shades Freed – Cinquenta tons de liberdade.
– Linkitos:
há posts sobre o livro no  
site
da autora
, em
um 
portal
nacional
 e no site
feito pela editora
. Além
disso, uma entrevista com a autora publicada pela Veja.

Bacci!!!

Beta

ps.: Para esta Mulherzinha,
o resumo da série é simples: q
uem tem Amun, não precisa de Sr. Grey.

5 Comentários

  1. Naines

    Beta, procure o POV de Christian Grey, de Emine Fougner, é um fanfiction muito bem escrito, vc verá que ela soube explorar a fundo a personalidade de CG, explicando os porquês do seu modo de agir; já Anastásia continua tão "tonta" como no livro original. Adoro seu blog, continue suas resenhas.

  2. Caroline Centeno

    Bah! Tú merece até um prêmio de ter terminado restando alguma sanidade mental.
    Sinceramente, precisei ler apenas a sinopse para saber que é um livro muito ruim com uma guria que se passa de "abobada".Não consegui nem pegar ele com uma amiga porque não curto esses livros de total submissão.Mas depois eu fiquei sabendo que esse livro foi feito parecido com crepúsculo mas sem nada sobrenatural.
    Pelo menos crepúsculo foi melhorzinho (Y)

  3. Sil de Polaris

    Ah, eu não fiquei interessada por essa trilogia, que parecia ter um componente sádico. Então vocês alertaram-me sobre BDSM. E esta opinião final agora: adeus, CG !

  4. Sweet-Lemmon

    Eu só consegui ler o primeiro livro- e olhe lá! Talvez, um dia, qdo estiver bem velhinha, eu leia o resto. Mas não no momento. A escrita é ruim demais pro meu gosto. E olha que eu já li livros ruins! Mas pelo menos eu me diverti.
    A Srta Lesa e o Sr. Bocó realmente não são o meu número.

    bjs!

    Thaís

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