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Cap. 1041 – Elena, a filha da princesa – Marina Carvalho

Ciao!!!
Coisas que eu já sabia quando li o Elena (em 1 dia e
meio, porque estava de plantão): adoro o jeito que Marina escreve, estava com
saudades da Ana e do Alex cabeçudo e acertei uma coisa desta história.
Coisas que só percebi lendo o Elena: gente, vocês
viram que o livro tem sotaque?
Elena,
a filha da princesa – Marina Carvalho – Galera Record
(2015 – Editora Record)
personagens: Elena Markov Jankowski e Luka Markov Acetti
Elena estava realizando trabalho voluntário na
Nigéria, quando recebeu a notícia de que a mãe estava grávida e precisava
voltar à Krósvia. O retorno a colocou frente a frente com algumas situações que
ela não esperava: além da preocupação com a saúde da mãe e a instabilidade
política causada por um grupo antimonarquia, ainda tem a aparição do primo bad
boy, Luka, mistura de sonho com pesadelo na vida dela. Descobrir como lidar com
o que sentia por ele era apenas uma das missões no amadurecimento de Elena.
Entender se Elena poderia ser o caminho para a redenção poderia ser a salvação
de Luka.
Comentários:
“AI QUE LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDO!”
Não, essa não foi a minha reação ao pegar o livro.
Foi a de #Madrehooligan, quando entramos na livraria e coloquei na mão dela o
exemplar que levaria. Sim, ela fez isso na livraria. Claro que tinha motivo.
Lemos (sim, no plural), os livros lançados pela Marina Carvalho (falta o ebook,
mas esse teria que imprimir pra #Madrehooligan). Aliás, foi ela quem achou o Simplesmente Anana livraria, que foi o ponto de partida da nossa história com as criações
da Marina.
– E como já li os outros, posso afirmar que é a
evolução e o amadurecimento da autora sem abandonar o estilo. Como ela mesma
adiantou na entrevista ao Literatura de Mulherzinha no Abril Imperdível #LdM10anos, foi o primeiro “New Adult” dela. Os dois primeiros abordam a jornada
de Ana para conhecer as origens e depois se estabelecer como a princesa de
Krósvia. Agora acompanhamos Elena, filha dela e de Alex (e é bem divertido
entender de quem ela puxou o quê), em parte, em busca de si mesma e, ao mesmo
tempo, lidando com a instabilidade política do país e emocional da família.
– Sim, porque a gente percebe que mais de 20 anos
depois ainda pesam as consequências dos acontecimentos de De Repente, Ana.
Algumas coisas vão te surpreender e, infelizmente, não de uma forma positiva.
Mas a vida é assim, gente. Nem sempre ela traz coisas boas para as pessoas
boas. Em alguns casos, as pessoas se encarregam de fazer as piores escolhas
para as próprias vidas. Sob este aspecto, Luka fez pós-doutorado avançado em
arrebentar as expectativas positivas próprias e alheias a respeito dele. Entrou
no modo rebelde (com causa) disposto a retribuir a torto e direito toda a mágoa
e confusão que sentia. E foi bem sucedido ao causar mágoas nos parentes,
especialmente os mais próximos e trazer uma solidão para si mesmo que ele
conseguia ignorar o peso até então.
– E esse moço confuso até dizer chega também
confundia a cabeça da prima. Quando Elena estava no início da adolescência, ele
roubou um beijo dela no jardim. Ela sabia que não era uma boa ideia. Todo mundo
repetia que Luka era totalmente inadequado, mas ninguém explicava o motivo. E
quanto mais ela sabia que devia se afastar dele, mais as circunstâncias – com
uns empurrõezinhos – colocavam os dois juntos em situações propícias a atiçar
seja lá o que houvesse entre eles. Elena não é a princesa encantada precisando
ser salva. É apenas uma jovem de 19 anos que quer entender o lugar dela no
mundo, o que realmente quer fazer de verdade, de quem precisa e com quem
poderia compartilhar à jornada de busca, experimentar e vivenciar a felicidade.
E ao contrário de outros livros, onde os pais são a fonte de conflito, neste
caso, Elena é o exemplo de um relacionamento bonito e delicado com a mãe e de
um amor cabeçudo com o pai (dois teimosos, lembra o que eu falei sobre “o que
ela puxou de quem”?). Diante de tempos conturbados, os Markov estão unidos
– A coragem de Elena, mesmo se dispondo a ser
magoada, pode ser o caminho para a redenção de Luka. Acima de tudo com ele
mesmo, porque embora ele pense que “o inferno são os outros”, quem lê entende
que ele é o típico caso de que somos nosso pior inimigo. E que, realmente, o
amor protege e cura. Serei sincera, em outras mãos, eu poderia estar aqui
girando o tacape do Bambam com fúria escorpiana. No entanto, o personagem tem o
nome de um dos meus amores de seriado mais duradouros (Dr. Luka Kovac, do
saudoso E.R) além de ser um dos possíveis nomes caso eu tenha filho. E por
acompanhar a jornada dele dos livros anteriores, a gente entende o que
desencadeou o lado bad boy insensível dele. Ninguém quer que ele vire santo.
Apenas se perdoe e prossiga, mais humano consigo e com os outros.
– Ah, nunca tinha percebido, mas aqui notei muito o
sotaque mineiro na narrativa. Se você tem ouvido treinado com os sons de Minas,
vai pescar algumas coisas que é do nosso “jeitinho” de falar. Só teve uma
exceção, a epígrafe que cita uma frase de um desenho animado que eu adoro. Essa
eu li na voz do personagem. Foi automático. E fofo. Amei.
– Ah, Marina, agora só espero a chance de
encontrá-la para autografar o meu livro. E estou esperando o próximo livro, do
Bernardo e da Rafaela. Aqui em casa sempre terá lugar para as suas histórias 🙂
Série
Ana:
*
Simplesmente Ana – 2013
* De repente, Ana – 2014
*
Elena, a filha da princesa – 2015
Bacci!!!

Beta


ps.: Sim, temos menção ao Bon Jovi, rapidinha… Fiquem atentas!

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Ah, eu amo histórias com princesas e príncipes desde menininha !!! Não pude evitar em pensar em uma princesa inglesa muito conhecida, falecida há muitos anos, em um trecho desta postagem. Eu simpatizei bastante com essa personagem e com sua mãe e com seu pai. Mas que capa maravilhosa com essa princesa, com esse vestido longo, caminhando por esse campo florido (o que eu quis fazer tem muitos anos !!!).

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