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Cap.1050 – Corra, Abby, corra – Jane Costello

Ciao!!!

Sabe o livro que aparece na
hora certa na sua vida?
Então, dei uma sorte danada,
porque eu precisava de um livro como “Corra, Abby, Corra” para me divertir.
Afinal de contas, nada
melhor que uma mulher inglesa de Chicklit para fazer qualquer pessoa se sentir
normal  😉
Corra,
Abby, corra – Jane Costello – Record
(Girl on the run – 2011)
Personagens: Abby Rogers, a
empresa, o clube de corrida, etc. etc.
A vida de Abby tinha caído
em uma rotina: muita correria para conseguir mais clientes para a empresa de
web design, alimentação longe de ser a adequada e nada de relacionamentos. Como
se não bastasse, ela ainda atropelou e estragou a moto de um desconhecido. A melhor
amiga, Jess, vivia incentivando que ela adotasse práticas saudáveis e se
juntasse no clube da corrida. Usou como incentivo um amigo lindo, Oliver, o Doutor Sexy. No entanto, após uma das
funcionárias e amigas ser diagnosticada com uma doença crônica, Abby se anima a
correr para arrecadar dinheiro, o que a aproxima de um estilo de vida longe do
que ela conhece.
Comentários:
– É o segundo livro que leio
da autora e confesso, se tornou o meu favorito. Terminei envolta em uma enorme sensação
de felicidade pós-leitura tão grande que só conseguia comemorar ter acertado na
escolha. É que eu fiquei em dúvida entre ele e outros dois, aí consultei o
Goodreads e me decidi pelo que tinha a nota mais alta. Ponto para o Goodreads
pela ótima indicação.
– Sim, estamos mais uma vez
no reino ensandecido da Chicklit britânica. Onde as mulheres estão em uma vibe
tão maluca que torna a vida de qualquer um uma delícia de normal. Abby Rogers é
uma empreendedora de Liverpool, abriu a própria empresa de web design, tinha outros
três funcionários, Priya, Matt e Heidi. Em mais um dia comum, ou seja, com muito
para fazer em pouco tempo, enquanto comia, ela dirigia, memorizava uma
apresentação e estacionava o carro. Chance de isso dar certo? Claro que o resultado
foi um motociclista atingido e uma moto destruída. Um beijo inesperado e uma
conta de mil libras para pagar.
– Mas vida de mulher moderna
inclui a melhor amiga casada e na felicidade padrão tentando arrumar um marido
a todo custo para a amiga solteira. Abby também não escapou. Jess, a “louca por
corrida e exercícios”, casada com Adam, mãe de dois filhos, está convencida de
que seria bom para Abby ter um relacionamento para distrair a cabeça de todo o
esforço investido na montagem e funcionamento da empresa. Desta vez, ela
apresentou Oliver, médico e também corredor. Aparentemente, mesmo com alguns
acidentezinhos de percurso, houve o interesse entre eles.  
– Até que uma notícia muda tudo.
Heidi, a colaboradora supereficiente revela aos amigos que recebeu o
diagnóstico de esclerose múltipla. Aos 23 anos. Isso deixa os amigos
consternados e mobilizados. Surge a ideia de chamar a atenção para a
necessidade de estudo da doença e então Abby decide correr para levantar
recursos para isso.
– Sim, Abby, a sedentária
com uma dieta de fazer os saudáveis chorarem rios de desespero, havia decidido se
unir a Jess no clube da corrida para impressionar Oliver. Para surpresa dela, reencontrou
no grupo Tom, o motociclista vítima de sua vibe multitarefas ao volante. E no
geral, a experiência foi um desastre. No entanto, por causa de Heidi, ela decidiu
que se prepararia, ganharia condicionamento físico e voltaria ao clube na
preparação adequada. A meta: correr uma prova para arrecadar os donativos.
– Neste meio tempo, enfrenta
a situação envolvendo o divórcio dos pais que, mesmo tantos anos depois, ainda
se amam. Acompanha uma situação de traição que, se fosse comigo, não teria o
mesmo desfecho do livro. Desenvolve uma amizade inesperada que rende muito mais
que ela poderia imaginar. E entende, com a doença da amiga, que não podemos
desperdiçar tempo na vida.
– O livro tem um humor na
dose certa, sem excessos. Abby passa por situações possíveis com qualquer
pessoa atualmente: aquele estágio de indefinição diante de um novo
relacionamento, uma atração meio inexplicável por outra pessoa, querer se
desdobrar em várias para dar conta de trabalho, emprego e vida pessoal. Abby é
naturalmente uma otimista, atrapalhada, amiga leal, humana. A construção da
trama, com todos os erros que ela comete, especialmente os querendo acertar,
com os micos que ela paga (chorei de rir com a cena que envolve os M&M. E
sem comentários sobre o caso do táxi), como as vezes em que chuta a dieta pra
lua, tudo funciona. É uma trama onde os personagens e as situações sem
encaixam. A história é agradável, divertida, do tipo que se você vestir a
camisa não vai largar até terminar. É normal. Foi o que ocorreu comigo.
– Ah, claro. O fato do
motociclista chamar Tom, ser britânico e maravilhosamente lindo não teve nada a
ver com meu julgamento do personagem, tá? 
Ok, admito: contribuiu para a escolha do livro (foi uma das informações aleatórias que descobri enquanto pesquisava sobre ele no Goodreads, tomando cuidado para não ler spoilers) porque fiz uma associação rápida e imediata.

Bastidores de The Night Manager, minissérie da BBC…

Sim, não tenho jeito. Mas isso não é novidade, né?
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Pelos deuses: eu não gosto de correr desde que comecei a fazer aulas de educação física em minha vida ! Eu corri bastante brincando de esconde-esconde e pega-pega quando era menininha e de queimada quando era jovenzinha mas não criei gosto por correr. Entretanto essa personagem cativou-me, dando oportunidades ao seu romance em minha lista. Oh, eu adorei essa foto, senhorita sem jeito mesmo !!! Muito linda !!!

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