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Cap. 1295 – Protetor – Diana Palmer

Ciao!!!

Sabe
quando tudo está no lugar e mesmo assim parece que falta algo?
Foi
a minha sensação com esta leitura!
Protetor – Diana Palmer – Rainhas do
Romance 120
(Protector
– 2013 – HQN Books)
Personagens:
Minette Raynor e Hayes Carson
Após
escapar com vida de um atentado por centímetros, Hayes Carson precisa se
recuperar na casa da última pessoa de quem gostaria de depender: da jornalista
Minette Raynor, a quem culpava pela overdose que matou o irmão. A partir de um
gesto solidário, ele vai ter a chance de mudar a forma de pensar a respeito
dela. No entanto, o perigo está por perto e pode envolver mais que a
perseguição ao xerife.
Comentários:

Então, não consigo especificar o motivo, mas fiquei com a sensação de que algo
estava fora do lugar, que não rolou aquele “clique”. É curioso porque ele tem a
mesma pegada dos livros mais recentes da autora, que não me irritaram com
protagonistas extremos seja na “ogrice” ou na “parvice”.

Não sei se foi o lançamento fora da cronologia no Brasil – ele faz parte de uma
sequência de livros interligados que não foi lançada na ordem -, que me forçou
a lembrar de outras tramas, sem sucesso. A maior parte dos meus livros está
empacotada por causa de uma obra, então, estão inacessíveis. E para agravar,
aqui indica que Protetor ocorre depois dos eventos de True Blue, o livro do Rick Márquez, que estamos esperando há séculos. Mais fácil Elsa amenizar o verão
brasileiro no “Let it go” que ele ser publicado, pelo visto…
– Também
não sei se foi a teimosia despropositada de Hayes Carson em culpar Minette
Raynor pela morte do irmão dele MESMO
SABENDO QUE ELA NÃO TINHA A MENOR CHANCE DE SER CULPADA
! Desculpa pelas
maiúsculas, mas isso me irritou muito, porque a autora bateu na tecla da mulice
da criatura por tempo demais – até o cúmulo de ele ainda dizer isso mesmo
abrigado na casa da família dela e depois de todos os personagens possíveis
terem dito que ele era injusto! Mesmo assim, por causa de um segredo que ele
sabia (e que não mudava nada sobre isso) – e ela desconhecia. Tenha dó! Aí ele
desliga a cisma e resolve que é tesão, paixão, desejo, o que sente por ela. Enfim,
não curti esta parte da jornada do xerife vetado pelo departamento médico.


Minette é legal, bem humorada, o estereótipo da “Lois Lane” – jornalista que se
mete em aventuras e corre riscos para publicar a verdade, acima de tudo. Só que
ela não tem um Superman de guarda-costas.
(Aliás, sobre isso, pausa para um
comentário? Mais uma vez, fiquei pensando na propaganda enganosa dos [nada]
secretos mercenários, soldados, militares e outros bla bla bla da [nada]
bucólica Jacobsville. Me vi pensando que um ganso teria sido muito mais
eficiente que a cambada de plantão)
.
– O
que nos leva de volta ao fato de Minette – por mais legal que seja – soar como
uma reciclagem/patchwork de outras heroínas da Titia Palmeirão: Gretchen (quem
leu Lorde do Deserto sabe o porquê), Tippy (que aliás fizeram uma bagunça com o nome dela e, neste caso, ainda escancaram
a semelhança), além de emular ok, gastei por hoje aquela lenda entre as
leitoras brasileiras da primeira tradução de Lobo Solitário sobre a Gabby-Rambo. Juro que achei que Minette amarraria a fita vermelha na cabeça,
colocaria a faca entre os dentes e sairia para… bem, leiam o livro para saber.
– Ah
e ainda tem um coadjuvante muito importante na trama que me fez ficar com cara
de “o quê?!” pela forma como todo mundo achou normal uma situação muito
estranha. “Ah, ele é honrado. Ele deixa os funcionários rezarem. Ele protege
quem trabalha para ele. Ele é um cidadão honesto dentro das fronteiras  dos Estados Unidos. E eu aqui lendo: “mas
GENTE, só eu estou incomodada com isso?”.

  

– A
essa altura, vocês concluíram que eu achei defeito em tudo. Então: não. Houve um
personagem que escapou. Quem? Óbvio que é ele: Cash Grier.
Seja sozinho, com Tippy, acompanhado de outros cidadãos de bem de passado
outrora obscuro pelo país, fazendo tiradas, provocando os coleguinhas ou
simplesmente mencionado com medo e reverência pelos bandidos porque Cash é
tudibom, goiabada com queijo, sorvete em dia que você está dissolvendo,
chocolate quente em dia frio e cafuné de quem a gente ama. (Sim, Cash aparece e
o modo “Deixa eu dizer que te amo” turbo³²¹ é alegre e voluntariamente
acionado. Ele sai de cena e eu viro um Gremilim).



Enfim, tinha tudo, mas eu queria ter gostado mais. Muito mais.
Para
muito mais informações e as relações com outros personagens, visitem o Romantic Girl,
onde a Suellen nos ajuda a entender a cronologia da Titia Palmeirão.
Bacci!!!
Beta

ps.: Só eu imaginei a Minete colocando os
famigerados roletes nos pulsos e agindo como se fossem os braceletes da Mulher
Maravilha?

3 Comentários

  1. Elis Culceag

    Hey Beta!
    Também achei forçado demais o ódio do Hayes pra cima da Minette, ele mais do que ninguém sabia que a moça não tinha culpa no cartório. E se o cara era tão apegado ao lagartão, porque passou dias e dias sem dirigir um pensamento sequer ao bicho? Também fiquei boiando em algumas cenas onde entrava um monte de gente de outros livros, mas isso é porque não acompanho a série. Ri muito com os roletes kkkkk
    Beijos… Elis Culceag.​
    * Arquivo Passional *

  2. Sil de Polaris

    Diana Palmer tem sido meu ponto fraco mesmo negativamente em quesito romance de banca. Enfim: ela não seduz esta leitora, mesmo tendo criado Cash Grier. Mas minhas risadas foram garantidas com seus apartes: "… jornada de xerife vetado pelo departamento médico …", "… pensando que um ganso teria sido muito mais eficiente …", "… viro um gremilim …". Parabéns pela sua postagem maravilhosa mesmo !

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