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Como agarrar uma herdeira – Julia Quinn (Agentes da Coroa 1) – Cap. 1393

Ciao!
*Que capa liiiinda!!!!!!!*
Disponível na Amazon
 
Ah, Julia Quinn e a sua incrível capacidade de fazer a gente se esquecer da vida, dos problemas, do mundo cada vez mais louco.
Por que digo isso? Porque estava penando com dificuldade para ler. Peguei este livro e, em pouco mais de 2h, já estava pra lá da metade. Sem ver. Sem aflição. Só virando página e rindo com os personagens.
Como agarrar uma herdeira – Julia Quinn – Editora Arqueiro (Agentes da Coroa 1)
(To catch a heiress – 1998)
Personagens: Caroline Trent e Blake Ravenscroft
Caroline estava encrencada. A jovem órfã que sofreu com tutores mais interessados na herança que em cuidar dela, teve que fugir da última casa às vésperas de completar 21 anos para não ser forçada a um casamento indesejado. Terminou sequestrada por um homem que a confundiu com uma espiã. Agora precisava se manter afastada da casa do tutor e não piorar a situação com o agente secreto  que não havia
percebido o engano. Blake estava cansado, magoado e triste. Precisava se aposentar e levar uma vida tranquila no campo. Mas ao prender a garota errada, tinha duplicado os problemas na última missão. E precisava encontrar uma forma de escapar disso… solteiro e vivo!
Comentários:
– Que livro fofo! Gracioso! Leve! Apaixonante! Ah, vocês sabem que costumo gostar do que a Julia Quinn escreve, mas quando você encontra um livro que finalmente prende sua atenção além da página 1, levanta as mãos pros céus e agradece. Sim, detesto os bloqueios, só servem pra me deixar irritada por querer ler e não saber o quê. Aí comecei a ler o festival de desencontros e trapalhadas que fizeram Blake e Caroline se embolarem e não consegui parar.
– Uma heroína como Caroline nas mãos de outra autora seria uma chata de galochas, correndo o risco de irritar a gente, ao invés de despertar a empatia. Mas Caroline tem um senso de humor tão afiado – inclusive contra ela mesma – que você se vê rindo dela com ela no meio de algumas cenas que fariam qualquer outra desistir ou meter os pés pelas mãos. Gostei de perceber que ela não perdia a esperança, mesmo sem saber em quê, já que tudo antes deu errado.

Não importava quão triste ou desolada estivesse – e os últimos dez anos haviam lhe dado muitas razões para se sentir assim –, ela só precisava olhar para o céu para ficar em paz. Se uma estrela brilhasse, ela se sentia segura e aconchegada. Talvez não tanto quanto se sentira aquela menininha no colo da mãe, muitos anos antes, mas pelo menos as estrelas lhe davam esperança. Elas resistiam, então
Caroline também poderia resistir.
(Como não gostar de uma heroína assim, otimista em meio ao caos?)

– Aí temos Blake, o agente da coroa à beira de um ataque de nervos. Quer se aposentar, viver longe de uma profissão que trouxe uma dor que não curava e muitos problemas. Precisava convencer a espiã espanhola a dizer quais informações possuía, para evitar que outros agentes e mesmo o futuro da Inglaterra estivesse em risco. Só que ele pegou a mulher errada e até perceber o erro vai levar tempo e muita dor de consciência.
*O meu anjo da guarda quando vê as decisões que tomo na vida*
– Estou tentando não contar muito porque vocês precisam ler o festival de confusões que os dois se metem. Quando eu pensava “ok, não tem como complicar mais…”, vinha a cena seguinte e me provava que, sim, tinha. Caroline e Blake atraíam encrenca como açúcar atrai formigas. E o agente está andando no fio da navalha porque não pode perder a missão, não pode desonrar a moça inocente, não pode se apaixonar por ela e não quer colocar ninguém em risco. Ele sofria por uma perda doída. Não queria passar por isso de novo. Se sobreviveu a duras penas, poderia não aguentar uma outra pancada.
– Só que ele não estava preparado para enfrentar Caroline – que era tão inocente, quanto esperançosa, quanto adorável, quanto apaixonada. Definitivamente a última pessoa por quem poderia se interessar alguém como ele, que tinha certeza de que havia perdido o coração e a alma no caminho tortuoso de defesa dos interesses do país.
– O livro consegue citar coisas ruins e ainda ser leve. Consegue te prender porque você precisa saber como eles vão se desembolar e superar os problemas que causam nas próprias vidas. Há um determinado ponto que é muito repetitivo, mas você entende que só mesmo um grande choque para terminar com uma visão empacada de mundo. Enfim, amei o livro e quero ler a sequência – sim James Riverdale, estou de olho em você!
Dueto Agentes da Coroa
1 – Como agarrar uma herdeira
 
 
Arrivederci!!!
Beta

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