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O beijo traiçoeiro – Erin Beaty – Cap. 1422

Ciao!
Disponível na Amazon
Confesso que estava com a cabeça cheia de outros problemas e não tinha percebido o quanto se falava de O Beijo Traiçoeiro. De certa forma, isso foi muito bom, porque me permitiu pegar o livro sem expectativa e gostar do que encontrei nele.
O beijo traiçoeiro – Erin Beaty – Editora Seguinte
(The Traitor’s kiss – 2017 )
Personagens: Sage Fowler, o Concordium e o Exército de Damora
Sage Fowler era uma garota órfã que não queria se casar. Foi escolhida para ser aprendiz da casamenteira de Damora, às vésperas de levar as jovens selecionadas para o Concordium, quando eram ratificados os melhores casamentos. Elas são escoltadas por um grupo de soldados do rei e Sage, que se passava por uma das noivas para poder observar e coletar informações para a casamenteira, se vê envolvida em outro tipo de observação. Capitão Quinn, o príncipe Robert, o irmão bastardo Ash Carter e os demais oficiais estavam cientes de que a escolta era uma missão de espionagem política. O objetivo era coletar informações para evitar uma tentativa de traição. O problema é quando eles se vêem rumo a uma armadilha e todos os gestos podem colocar o grupo – e quem eles mais amam – em risco.
Comentários:
– A vantagem de não ter informações prévias é que eu descubro sem impressões antecipadas. É um livro sobre o reino de Damora e a instabilidade política com povos vizinhos e com famílias internas que tinham perdido e desejavam o poder. A gente acompanha, a princípio, duas jornadas. A do capitão Quinn, filho do maior general de Damora e tentando se estabelecer no Exército por conta própria. E a da jovem Sage Fowler, que era órfã e morava com os tios. Após uma desastrosa entrevista com a casamenteira, ela se torna aprendiz. 

Ser casamenteira é basicamente um trabalho de interpretar pessoas, coletar informações e tentar entendê-las, e você tem talento para isso. (…) Enquanto ferreiros dobram o ferro à vontade deles, casamenteiras dobram as pessoas às delas”. 

Desta forma, pensando na liberdade que teria, Sage aceita o convite e passa a trabalhar junto com a casamenteira na seleção das noivas nobres que serão apresentadas no Concordium. O evento levava as noivas mais valiosas para serem expostas e conseguirem maridos, quanto mais influentes melhor. Sage é incluída no grupo, como uma candidata menos expressiva, para ser aquela que torna as demais perfeitas. Observadora por natureza e por profissão, ela se atenta ao cocheiro da escolta, Ash Carter, e começa a conversar com ele.
Aproximar-se de alguém das jovens a serem escoltadas era um plano do comando para ampliar as fontes de informações dos inimigos. Eles passariam por vários reinos e todas as informações fariam diferença. Sage se vê envolvida, por livre e espontânea vontade, na ajuda de levantar dados. Os oficiais ficam com medo se ela seria uma espiã ou, sendo inocente, em colocá-la em risco. O impasse permanece, as mentiras são ditas e podem magoar. No entanto, à medida que a caravana avança, mais arriscado fica.
A gente sabe pouco sobre as jovens escolhidas para o Concordium. Apenas duas, a insuportável e a amiga de Sage, são citadas com mais detalhes. A casamenteira é aquele personagem que sabe mais do que aparenta, embora houve momentos em que até ela foi surpreendida. Sage não está atrás de amor, mas acaba encontrando. Só que isso também pode torná-la um alvo, pelo que sabe e pelo que representa.
Gostei porque Sage se destaca por ser inteligente, observadora e perspicaz, consegue relacionar fatos e chegar a conclusões que fazem a diferença. Mesmo tendo as suas vulnerabilidades, o fato de se sentir deslocada, sem um lugar a que pertencesse após a morte do pai e sendo menosprezada e julgada por todos. Ash e Quinn, assim como os demais oficiais, estão andando na corda bamba, onde qualquer erro pode colocar todos na missão em perigo. Queria ter entendido melhor o que a autora quis dizer com “pele mais escura dos orientais”, fiquei sem saber se os personagens eram negros ou árabes (para os nossos padrões, já que o livro é uma fantasia). 
 
Gostei muito de como a trama se desenvolveu, com o romance aparecendo aos poucos e nada aleatório e com o desenvolvimento dos
protagonistas, cada qual em sua jornada. O final foi tenso. Houve uma reviravolta (que confesso que já esperava) e outro fato que eu lamentei (esse eu não esperava).
Ainda bem que não precisei nem sofrer. É o início de uma série. O segundo será lançado neste ano e já está com publicação prevista para o Brasil. Só esperar.
Trilogia The Traitor’s Circle

The traitor’s kiss
 – O beijo traiçoeiro
The traitor’s ruin – A missão traiçoeira
The traitor’s kingdon – O reino traiçoeiro
– Links: Goodreads livro, série e autora; site da autora; site da editora; Skoob.
Arrivederci!!!

Beta

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