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Cap. 1562 – Mitologia Nórdica – Neil Gaiman

Ciao!


Hoje é
aniversário do Tom Hiddleston. Então me senti inspirada a buscar algo sobre
Loki pra ler (já que o outro amor do Tom – Shakespeare – costuma aparecer em
abril).
Já que
é pra ler algo sobre os deuses nórdicos, decidi me dar de presente algo que
queria há um bom tempo.
Mitologia Nórdica – Neil Gaiman –
Intrinseca
(Norse
Mithology – 2017)

comentei em outras oportunidades que adoro ler histórias de mitologia. Cresci
fuçando em enciclopédias (sim, gosto de livros desde que me entendo por gente)
e pesquisando sobre os personagens e as histórias, especialmente da mitologia
greco-romana.
Sobre
a Mitologia Nórdica tenho lembranças muito fracas da HQ do Thor, de algumas citações
ao deus do trovão em filmes (já viram “Uma noite de aventuras”, de 1987?). E
depois de uma das fases dos Cavaleiros do Zodíaco – acho a animação das
Batalhas de Asgard muito bonita.
Aí a
Marvel entrou na jogada. E eu segui o exemplo do próprio Tom Hiddleston, que contou
em entrevista ao Nerd HQ em 2013,
que ser escolhido para o personagem, pesquisou tudo o que podia nas revistas, nos
livros e onde mais tivesse, para poder dar identidade ao Loki que levou para as
telas. Também saí caçando livros sobre o assunto.
E é bem
divertido usar isso como forma de ampliar os conhecimentos. Mitologia nada mais
é que um conjunto de histórias que explicam uma forma de se enxergar e entender
o mundo. Tanto que você pode reparar que elas possuem bases semelhantes mas são
desenvolvidas dentro da particularidade daquela civilização. Ah, leiam Joseph Campbell
que tem mais propriedade – e muito mais estudo – que eu para explicar melhor. (Aliás,
também preciso ler outros livros dele para aprender mais).
Isso
tudo para chegar no Neil Gaiman, de quem sempre ouvi falar, mas nunca tive contato
direto. Razão? Não sei. Acredito que algumas coisas ocorrem só na época certa. Como
eu levar meses para conseguir comprar o livro (que esgotou todas as vezes que
tentei antes) e criar na marra encontrar um tempo para ler.
Adorei
a forma como ele costurou a jornada do início ao fim dos dias à luz das
histórias nórdicas. Adorei os comentários inseridos na narrativa que falam
direto com a gente que lê. Adorei conhecer deuses que eu ainda não conhecia, já
que conhecia algumas, mas não todas as histórias.
Não sabia
a origem dos terremotos, muito menos da poesia (boa e ruim) – acho que “O
hidromel da poesia” foi a minha melhor descoberta neste livro, por oferecer uma
possibilidade que eu nunca iria pensar.
Imaginava
que Loki era encrenca ambulante, mas gente, ele leva isso bem a sério e apronta
demais. Sabia que Thor era mais força bruta, mas isso não significa ausência de
inteligência. E Odin pode ser o “pai de todos”, mas não vale um pingo de cerveja. E que
todos eles, por bem ou por mal, pavimentam o caminho que levará ao Ragnarok – o
destino de todos os deuses.
Acima de
tudo mostra que não existe perfeição – todos acertam, todos falham. E que tudo
que começa tem um fim – e um recomeço.
 

“Essa é
a graça dos mitos. A diversão vem de contá-los você mesmo, algo que o encorajo
veementemente a fazer, leitor. Leia as histórias deste livro, depois se
aproprie delas e, em uma noite gelada de inverno – ou em uma noite de verão que
parece que o sol não vai se por nunca -, conte a seus amigos o que aconteceu
quando o martelo de Thor foi roubado, ou como Odin obteve o hidromel da poesia
para os deuses….”
 

Convite
aceito. Meus futuros filhos e filhas vão te agradecer pela dica, Neil Gaiman!

Links: Goodreads livro e autor; site da editora; Skoob.
Bacci!!!
Beta


ps.: E assim, risquei mais um livro das “Metas de Leitura 2019” do Literatura de Mulherzinha!

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