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Cap. 1757 – Confidências na fé – Renan II de Pinheiro e Pereira

Ciao!


Disponível na Amazon

Reservei
uma leitura especial para o Domingo de Páscoa. É a data mais importante para os
cristãos, a celebração da Ressurreição de Jesus Cristo.

Mais que chocolates, é um momento para exercitarmos a fé, ainda mais em período
em que ela é um suporte fundamental para prosseguirmos em meio a tormenta. 
                                                       

Confidências na fé: Conversas
com grandes santos da Igreja – Renan II de Pinheiro e Pereira – Scala Editora
(2019)

Eu
acredito que não há uma maneira padrão de experimentar a fé. Não adianta impor
um formato, porque se trata da relação direta entre as pessoas e a forma como
ela acredita em Deus.

No
caso do Renan, a vivência dele é relacionada à Igreja Católica e, portanto, à
convivência com os exemplos deixados pelos santos. A partir disso, ele escreveu
cartas para 25 pessoas santificadas ou em processo de canonização e
beatificação.

Estas
conversas, Renan nos conta um pouco sobre as vidas de cada um deles e delas, quais
dificuldades enfrentaram e como as enfrentaram, quais exemplos deixaram e o que
aprendeu com cada um deles.

Posso
dizer que, também por causa da minha vivência católica durante a infância até
parte da vida adulta, conhecia a maioria deles – mais detalhes das biografias
de alguns que outros. E cinco destas histórias – São Charles de Foucauld, G.K. Chesterton,
Pier Giorgio Frassati, São Maximiliano Maria Kolbe, Santa Edith Stein – me foram
apresentadas pelas confidências de Renan a eles.

Durante
minha carreira jornalística, quando fazia matérias sobre celebrações religiosas
– datas ou santos, sempre pedia ao entrevistado para relacionar de alguma forma
com os desafios, dilemas e temores que enfrentamos atualmente. Este é o
propósito, encontrar exemplos de como é possível lidar com a vida dentro de uma
vivência de fé – e a partir deles construir a própria experiência.

A fé
pode estar ligada a gestos grandiosos – um dos exemplos citados é o de Joana D’Arc,
que liderou o exército da França – e, principalmente, a práticas cotidianas. Irmã
Dulce e Madre Teresa trabalharam pelos os mais necessitados. Santa Rita, São
Francisco e São Antônio viveram muito mais do que geralmente se fala e a gente
conhece. A simplicidade e a intensidade de devoção vividas por Santa Teresa D’Ávila,
Santa Cecília e Santa Teresinha. A caridade praticada por Nhá Chica, Pier
Giorgio Frassati, Guido Schaeffer.

Todas
estas histórias mostram que não há um modelo único de fé, mas que ela pode ser
praticada e experimentada de várias formas. As confidências de Renan nos
acalentam por isso, por nos mostrar como podemos ter a lealdade e a fidelidade
de São José a Deus e a família e como encontrar coragem ao buscar consolo e,
por que não?, colo com a Virgem Maria.

A
palavra Páscoa vem do hebraico, Pesach, e significa passagem. Faz referência à
jornada dos judeus fugindo do Egito até a terra prometida. Para os cristãos, é
a referência à Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, onde o convite é para que
a gente sempre tenha esperança – e aja para conquistar – uma vida nova.

Foi
uma leitura que ressoou em mim, pela conversa que eu sempre tive com os santos
que fizeram parte da minha vida. Santa Teresinha que o diga! Portanto, se for o
seu caso, esta é uma sugestão de leitura para aquecer a sua vivência de
fé.

– Links:
site da editora;
mais do Renan no Literatura de Mulherzinha.

 Arrivederci!!!

 Beta

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