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Tão verdadeiramente minha – Flávia Cunha – Cap. 1817

Ciao!

Uma história curta disponível na Amazon abre a trilogia de três nobres que não seriam os herdeiros, mas acabaram se tornando. E eles estão no momento de encontrar esposas.

Tão verdadeiramente minha – Flávia Cunha (Trilogia Bastardos & Honrados)
(2020)
Personagens: lady Alice Catherine Leisceshire e Thomas Warthon, conde de Salisbury

Após a perda do meio-irmão, Thomas deixou de ser o filho ilegítimo e se tornou o conde de Salisbury. Ao lado dos amigos Andrews e Nathan, agora estava assumindo o lugar na sociedade – o que incluía encontrar uma esposa adequada. Alice foi a viúva sem nunca ter sido, já que o futuro marido morreu antes do casamento. Deixada de lado, ela se apegava à esperança de que seria capaz de ter a própria família e ser feliz. E nem sonhava que poderia (re)encontrar o pretendente tão rápido.

A sociedade implacável com as mulheres

“Levou as mãos ao rosto e só então percebeu que estava chorando. Há quantos anos não chorava por seu futuro perdido? Era uma mulher adulta agora, uma quase viúva que nunca encontraria o amor, que nunca teria a sua própria família”.

Apesar de ser uma história curta, podemos perceber como nunca foi fácil ser mulher. Outros livros que se passam na mesma época na Inglaterra reforçam o que a gente lê aqui: a mulher tratada como mercadoria pelos homens.

Casamentos arranjados visando dotes e herdeiros. Garotas que se casavam com homens muito mais velhos. Homens que engavam as herdeiras que depois se viam presas em um casamento abusivo e vendo a fortuna sendo desperdiçada.

Alice levou uma fama que não fez por merecer. Ela não matou o noivo – por sinal, desprezível. Só não foi um total livramento porque a morte dele, por tabela, a condenou a uma “morte em vida”: porque a jovem foi jogada para fora do mercado de casamento.

Então tudo indicava que ela nunca realizaria o sonho de ter a própria família e escrever uma história diferente da que viu em casa. Só que o caminho dela cruzou em uma biblioteca com o do protagonista, outro “estranho no ninho” da nobreza inglesa.

É hipocrisia que fala, né?

“O que a senhorita Leisceshire não sabia era que no momento em que a teve nos seus braços, soube com certeza que a sua busca por uma esposa havia acabado. Agora, tinha que convencer a jovem de que formaria um ótimo casal. O bastardo e a Viúva Negra”.

Thomas Wharton soube desde pequeno como as regras da nobreza inglesa eram pautadas na hipocrisia. Assim como os dois amigos mais próximos, ele foi julgado por ser filho ilegítimo. Enquanto isso, o pai dele não tinha nenhum problema em circular pela sociedade.

Por isso, ele via as exigências da nobreza como elas eram: calcadas em aparências que nem sempre eram reais. E tinha outros objetivos para si: poderia se casar, mas queria a pessoa certa. Encontrou essa garota em um momento vulnerável numa biblioteca. Soube que poderia entender as dores e os anseios de Alice.

Para convencê-la, nada como um evento na casa de uma família amiga e, que, olha só, também era parente de Alice. A proximidade poderia revelar que ninguém ditava os caminhos dessas duas almas. Leitura curta e gostosa, você nem vê o tempo passar. E poderá descobrir o que acontece com os amigos de Thomas, igualmente filhos ilegítimos que se tornam herdeiros de títulos, nos outros livros da série

Trilogia Bastardos & Honrados

  • Tão verdadeiramente minha – Flávia Cunha
  • Tão inesperadamente minha – Silvana Barbosa
  • Tão encantadoramente minha – Jhonatas Nilson – ainda não lançado

– Links: Goodreads; site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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