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Odeio te amar – Ali Hazelwood – Cap. 1922

Ciao!!!

O livro traz a versão impressa (ou digital, se você preferir) de três contos publicados em e-book pela Editora Arqueiro, além de um capítulo extra sob a perspectiva dos protagonistas.

E voltamos ao ambiente que Ali Hazelwood domina – as desventuras, desencontros e amores das garotas que atuam na área STEM (sigla em Inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

Disponível na Amazon

Odeio te amar – Ali Hazelwood – Arqueiro
(Loathe to love you – 2023)
Personagens: as amigas Mara Floyd, Sadie Grantham e Hannah Arroyo

Nas três histórias deste livro, Sob o mesmo teto, Presa com você e Abaixo de zero, conhecemos as histórias de três amigas unidas pela paixão pelas áreas de exatas, tecnologia e ciência. E como vão encarar os desafios da vida, seja na profissão ou nos relacionamentos amorosos – que não estavam muito promissores. Entendemos como cada uma encara esta amizade surgida na pós-graduação – que sobrevive às intempéries dos Estados Unidos à Noruega.

“Esta casa não é e nunca será sua”

Sob o mesmo teto

A primeira parte apresenta Mara Floyd, cientista ambiental, que recebe uma casa de herança da orientadora e mentora. Seria uma excelente solução para ela ter onde ficar em Washington, onde iniciaria em um novo emprego. Só tem um problema: ela recebeu 50% da casa. A outra metade era do sobrinho de Helena, Liam Harding, advogado de uma grande corporação que explorava combustíveis fósseis.

A guerra fria estava declarada entre os dois moradores contra à vontade. No entanto, o tempo entra em campo, desarmando as primeiras impressões desastrosas. Dos grandes desafios profissionais aos hobbies que ninguém imaginaria – como comentarista de realities shows -, Mara e Liam passam para uma convivência amistosa e para algo mais, ainda indefinido e intangível.

Será que duas mentes inteligentes e lógicas teriam coragem de dar um passo em um terreno totalmente desconhecido, que pode desmontar a paz tão levemente construída entre eles?

“Você não tinha como saber, Sadie”

Presa com você

Ficar presa no elevador numa sexta-feira à noite é ruim. Ficar presa com a última pessoa que você gostaria de reencontrar na face da galáxia é ruim³.

Definitivamente não era o dia de sorte de Sadie Grantham, porque ela não conseguiria fazer cara de paisagem quando a mera existência de Erik Nowak a tirava do sério.

Afinal de contas, eles haviam se tornado amigos por uma casualidade – um croissant que nem era tão bom assim -, descobriram muitos pontos em comum: desde a atuação na área de engenharia ambiental em projetos focados em características de sustentabilidade à paixão pelo futebol. Uma conversa que não teria mais fim terminou em uma noite inesquecível.

Só que uma traição profissional fez toda esta sintonia inicial desafinar. Algumas omissões e uma suspeita calcada em fortes evidências causou um terremoto. Aí é que entra o elevador enguiçado. É hora de lavar a roupa suja – e o resultado pode surpreender ambos.

“E, sempre que o encontro, sinto o fantasma de algo se apertar dentro do meu peito”

Abaixo de zero

Quando você está contundida no meio de uma paisagem gelada no Arquipélago de Svalbard na Noruega já imaginando que só um milagre a salvaria de morrer congelada, a última coisa que você espera é ouvir a voz de uma determinada pessoa.

No caso de Hannah Arroyo, encrencada durante uma experiência importante para uma futura viagem de um robô à Marte, não esperava que Ian Floyd fosse o salvador.

Até porque seria a ironia de todas as ironias, o maior “eu te avisei” de todos os tempos. Eles se conheceram por causa de um trabalho de faculdade, tiveram uma química explosiva, que não se satisfez completamente. Se reencontraram anos depois na Nasa, porque tinham um sonho em comum: viabilizar a exploração do planeta vermelho. Um projeto em especial de Hannah poderia resolver vários problemas dos trabalhos em andamento.

Só que ele não acreditava na capacidade dela. E isso foi o estopim para ela querer esfregar na cara dele provar que ele estava muito errado. No entanto, as mentes mais brilhantes muitas vezes não percebem que não dispõem de todos os dados para analisar uma situação.

Capas originais

Complicadas e perfeitinhas

Capa original

Ali Hazelwood nos apresenta três garotas brilhantes cada qual à sua maneira. Ninguém pode negar que as três são inteligentíssimas nas áreas que abraçaram porque amam ou se sentiram inspiradas a seguir. Ela também mostra as alegrias e as omissões que existem entre grandes amigas.

Porque há aquelas coisas que você não tem coragem nem de pensar, quiçá falar em voz alta, menos ainda admitir para as melhores amigas, em quem confia de verdade. As amigas participam dos livros uma das outras, mostrando que a verdadeira amizade não tem fronteiras. Ainda mais quando a tecnologia permite que – mesmo com o sinal ruim – você esteja presente.

Nos três contos, a estrutura não segue a cronologia habitual. Começam em um determinado momento e, então, voltam no tempo para nos explicar como elas chegaram à determinada situação em que as conhecemos. Em dois deles, a narrativa alterna entre o presente e o passado, que contextualiza o caminho que levaram as protagonistas a tomar as decisões e encarar as consequências.

Como os contos seguem o ponto de vista das garotas, a gente só descobre o que se passa na cabeça de Liam, Erik e Ian quando eles finalmente expressam em palavras o que elas desconfiavam ou não em cada conto. Os momentos de intimidade e os desencontros são bem a cara de comédia romântica, o que eu adoro.

Como bônus, há um capítulo extra, narrado pelo ponto de vista dos rapazes. Aí a gente percebe como o mundo pode ser bom. Pelo menos nos livros da Ali Hazelwood. E, claro, bem que gostaria que fosse assim na vida real.

Deu para notar que, comigo, a fórmula da Ali Hazelwood funciona maravilhosamente bem. E mal posso esperar para ter mais uma dose de mentes brilhantes enfrentando perrengues enquanto botam para quebrar na área STEM e na vida.

– Links: site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

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