Ciao!
Gosto do jeito da Sabrina Jeffries contar histórias. Tem humor, tem confusão, tem as intrigas, tem atração. E neste caso, tem a sororidade entre as irmãs, além da compreensão da situação das garotas em um mundo onde as regras eram ditadas pelos homens.
Um duque para Diana – Sabrina Jeffries – Arqueiro (Escola de Debutantes 1)
(A Duke for Diana – 2022)
Personagens: Lady Diana Harper e Geoffrey Brookhouse, duque de Greenwood
Após um escândalo colocar as jovens da família Harper no ostracismo social, restou apenas empreender para sobreviver. Por isso, elas criaram a Ocasiões Especiais, que auxiliavam jovens debutantes a se destacarem na disputa da temporada. O duque de Greenwood precisava que a irmã precisava de um pretendente importante, no entanto, as chances estavam contra eles. Até a contratação da Ocasiões Especiais e dos confrontos com Lady Diana, que o desafiava com sua inteligência, sua beleza e mal sabia que poderia ser um sentimento recíproco.
A lady e o engenheiro que se tornou duque
Diana e as irmãs Eliza e Verity sofreram as consequências do péssimo relacionamento dos pais – as traições e dramas públicos, que tiveram o auge com a decisão da mãe de fugir com o amante. E o pai se casou novamente em busca de um herdeiro.
A irmã mais velha, Eliza, já era casada. Mas as duas garotas mais novas entenderam não eram mais consideradas bons partidos para nobres solteiros.
Por isso, elas usaram os talentos para orientar jovens debutantes a se destacarem na sociedade, recebendo por isso. E com direito a uma contrapartida que era fundamental para elas.
Quatro anos depois, eis que surge um cliente absolutamente sem noção. Um duque que não se importava com a nobreza, porque não seria originalmente o herdeiro até se tornar. Amor e sua meta era a engenharia.
Só que agora ele tinha um título e precisava garantir a segurança da irmã e da mãe, por causa de um segredo que poderia colocar tudo a perder.
E Ocasiões Especiais seria fundamental nisso.
Quem brinca com fogo…
Claro que vamos ter o estranhamento e o confronto entre os dois, evoluindo para o interesse entre dois universos tão distintos, com algumas leves interações. Afinal, Diana e as irmãs eram jovens damas condenadas ao ostracismo social por um erro dos pais e, explicitamente, em condenação à reação da mãe às traições do marido.
Geoffrey era o filho de um nobre que rejeitou e foi rejeitado pela família ao se casar com uma mulher sem herança e que amava a engenharia e, inesperadamente, se viu assumindo um título.
Diana sabia muito bem os riscos de ceder à paixão: viu de camarote e lidava com as consequências de ceder aos instintos sem se importar com o amanhã. Ela estava certa de que não tinha jeito para o casamento nem interesse pelo aspecto íntimo, até Geoffrey despertar curiosidade nela.
E Geoffrey até se coloca em dúvida por ceder ao desejo, incentivá-lo em Diana, sabendo que ele não era um homem totalmente livre.
Porque qualquer uma das partes desta situação inevitavelmente levava a um desastre. E a última coisa de que precisava em sua vida era de mais um desastre.
Várias situações se desenrolando ao mesmo tempo
A gente tem a questão da pressão social sobre a mulher, como ela estava sob o controle físico, financeiro e emocional dos homens. Isso é demonstrado tanto pela decisão do marido de Eliza, assim como pelo comportamento do pai de Geoffrey. E o exemplo negativo mor é o pai das três irmãs: machista, misógino, controlador. Comportamentos desprezíveis com as filhas do primeiro casamento e os filhos e a esposa no segundo casamento. Tudo porque tem um título, dinheiro e é homem.
O controle social também se manifesta na necessidade de moldar as jovens a um padrão para que agradassem às pessoas que ditavam qual delas era ou não aceitável. E desta forma, se distinguissem na disputa ferrenha pelo objetivo comum: o casamento com o melhor partido.
Diana sempre se sentiu obrigada a controlar os sentimentos e instintos pelo comportamento do pai e da mãe. Geoffrey desperta nela a curiosidade pela intimidade sexual. No entanto, ela sabe o alto preço que poderia pagar se a indiscrição fosse descoberta pela sociedade. E não seria prudente misturar prazer e negócios.
Mesmo com Diana em primeiro plano, a gente tem momentos em que podemos vislumbrar um pouco das personalidades de Eliza e de Verity. Alguns outros personagens também se destacam, creio que iremos reencontrá-los nos próximos livros. Espero que sejam publicados logo!
Escola de Debutantes – Designing Debutantes
- Um duque para Diana – A Duke for Diana – Lady Diana Harper
- What happens in the ballroom – Eliza Pierce
- Accidentally his – Lady Verity
– Links: site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Arrivederci!!!
Beta