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O pequeno café de Copenhague – Julie Caplin (Destinos Românticos 1) – Cap. 1846

Ciao!

Disponível na Amazon

Já havia antecipado meu interesse em ler este livro neste post em janeiro.

Finalmente consegui ler. E foi algo bem interativo, como vou contar para vocês

O pequeno café de Copenhague – Julie Caplin – Editora Arqueiro (Destinos Românticos 1)
(The Little Café in Copenhagen – 2018)
Personagem: Kate Sinclair  

Kate queria uma promoção, mas viu a chance ir por água abaixo: e o pior, a vaga ficou com o cara com quem ela estava saindo que usou uma ideia dela. Herdou um abacaxi: convencer um empresário dinamarquês a escolher a empresa para divulgar a loja dele. De forma inesperada, Lars Wilder gostou da ideia. E foi assim que Kate se viu com um grupo de jornalistas e influenciadores em uma press trip para Copenhague para entender e viver o hygge.

Hygge

Kate Sinclair não estava em uma boa maré. Estava sonhando com uma promoção na agência onde trabalhava e descobriu que o agraciado foi Jason, com quem ela tinha um caso às escondidas. E fica pior: ele apresentou uma ideia dela.

Para agravar, ela recebeu a missão de receber um cliente que surgiu de última hora e nenhum dos maiorais se interessou: apresentar a proposta de divulgar a abertura da megaloja Hjem, de Lars Wilder, em Londres. Ele tinha um conceito bem definido – queria levar a ideia do Hygge para os ingleses e nenhuma das agências entendeu a melhor forma de colocá-lo em prática.

Kate precisava mostrar serviço e sabia que tinha ouvido essa palavra antes. Foi assim, com a cara, a coragem, uma dose de criatividade e muita sinceridade que recebeu Lars:

– Olha, eu vou ser sincera. Não preparei nada para hoje. Não por falta de tempo, mas porque pensei “ele é o especialista no assunto, ele vai saber dizer o que quer”. Sei que você esteve nas melhores agências e que todas ofereceram ideias brilhantes, mas você claramente não gostou de nenhuma. Achei que seria mais fácil conversar com você e descobrir o que realmente quer. Achei que oferecer a resposta padrão não ajudaria

Era disso que Lars precisava. Graças à Kate, a agência ficou com a conta e agora tinha que organizar uma press trip para Copenhague. A missão: levar jornalistas e influenciadores para entender o Hygge, na Dinamarca – e assim melhor divulgarem a abertura da loja.

Kate merecia uma vaga no céu

–  Você é sempre tão tacanho assim?

– Tacanho? Eu sou jornalista.

– Bem, parece tacanho para mim.

Além de ter que lidar com a ameaça do estrupício do ex-caso de querer assumir a conta que ela ganhou, Kate teve que viajar com os jornalistas. E foi uma luta conseguir fechar o grupo, entre pessoas realmente interessadas na viagem, outras que não estavam nem aí e um que se sentiu pessoalmente ofendido por ter que viajar.

Benedict Johnson tinha caído em desgraça na redação e estava confinado na seção “estilo de vida”. A ideia de ir à Dinamarca não o interessou, mas ele terminou obrigado. E adivinha quem foi o alvo da raiva dele: Kate. Controlar um grupo de adultos dispostos a gastar o dinheiro alheio – que ela precisava controlar – se revelou mais desgastante que ela imaginava.

Significado para a vida

– Cozinhar me deixa muito feliz e aqui na Dinamarca nós celebramos as pequenas alegrias. Talvez seja por isso que somos uma nação tão feliz… Já ouviram falar em hygge?

– Já – responderam todos em coro, obedientemente, menos Ben, que já tinha voltado e aproveitou a oportunidade para erguer a mão como uma criança na sala de aula.

– Do que se trata exatamente? Além de acender velas e comprar xales de caxemira caros.

Eva deu um sorriso largo para ele.

– Se trata de encontrar prazer nas coisas simples da vida, como levar um doce para casa depois do trabalho, pegar uma xícara de café e se sentar para aproveitar cada pedaço sem o menor remorso em relação a calorias – respondeu, e deu uma piscadela.

No entanto, conhecer e conviver com outra cultura, ver o que os dinamarqueses priorizavam foi, aos poucos, servindo para ela refletir sobre a própria vida. O Hygge era mais que um estilo de decoração ou modismo, era uma forma de dar significado à vida: valorizar coisas boas e bonitas na quantidade necessária em meio a um mundo marcado pelo excesso que não cobre o vazio material e sentimental.

Nesta viagem, Kate vai entender mais sobre si mesmo, abrir os olhos para coisas que vivia e aturava, descobre diversão onde não esperava, estabelece ligações com pessoas que não conhecia e que pareciam entendê-la muito bem.

Ao mesmo tempo, a autora aborda os dilemas de ser mulher no mundo atual: ser multitarefas pode levar ao sacrifício de sentimentos que importam; nunca ser levada em consideração ou ser humilhada e culpabilizada por ser mulher. Seja de forma declarada ou em pequenos detalhes, isso se faz presente na rotina de várias garotas e a gente se identifica com o que a autora mostra.

Confesso que houve momentos na história que #MadreHooligan me ouviu esbravejando durante a leitura – foi quando fiquei indignada com o que estava acontecendo. Não vou dar spoilers, mas acredito que você vai descobrir rapidinho quando ler.

O livro termina com um gancho sobre quem vai protagonizar a próxima história – e o primeiro capítulo pra já deixar o gostinho. E eu não vejo a hora de poder ler mais!

Romantic Escapes Series

  • 1 – The Little Café in Copenhagen – O pequeno café de Copenhague
  • 2 – The Little Brooklyn Bakery – A pequena padaria do Brooklyn
  • 3 – The Little Paris Patisserie
  • 4 – The Northern Lights Lodge
  • 5 – The Secret Cove in Croatia
  • 6 – The Little Teashop in Tokyo
  • 7 – The Little Swiss Ski Chalet
  • 8 – The Cosy Cottage in Ireland

– Links: Goodreads livro, série e autora; site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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