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Cap. 650 – O irreverente Sam – Dorothy Glenn

Ciao!!!

Imagem da Capa – Sempre Romântica

Ciao!!!

A culpada deste post é #madrehooligan. Andei revirando o baú atrás de livros para ela ler e resgatei as duas histórias dos Irmãos Ferguson. Eles já tiveram um post no Literatura de Mulherzinha, mas como é um daqueles das antigas, resolvi pegar ideias que já estavam ali e ampliar. Já está no site a nova versão sobre o primeiro livro, O Galante Sr. Ferguson. Hoje vamos concluir a dupla.

O irreverente Sam – Dorothy Glenn – Clássicos da Literatura Romântica
(The hell raiser – 1990 – Silhouette)
personagens: Elizabeth Caldwell e Samuel “Sam” Ferguson

A vida de Sam mudou em 1866 quando a mãe o abandonou e levou o irmão mais novo com ela. Mais de duas décadas depois, Stevie reaparece, elegante cavalheiro, querendo refazer os laços, trazendo a notícia da morte da mãe, além das cartas que ela escreveu para o filho mais velho. Para piorar, Stephen foi baleado e pediu que Sam buscasse em Missoula a noiva dele. Sam não estava disposto a ter paciência com a “melindrosa” da cidade. Nem Elizabeth queria alguma proximidade com aquele grosseirão do interior. Mas a jornada até Nora Springs é longa e complicada e poderia aproximar a melindrosa delicada e o irreverente Sam…

Comentários:

– Aqui temos a fatídica cena da partida/abandono de Eleanor, levando Stephen (então Stevie) pela ótica de Sammy. E tenho que dar o devido mérito: tanto em O Galante Sr. Ferguson quanto aqui, funciona como uma porrada, é uma daquelas cenas que você nunca esquece, mesmo que não consiga contar mais detalhes da história. Um livro que começa assim, você tem tudo para acreditar que não vai te decepcionar.

– Por isso, quando Stephen ressurge, Sam tem todos os motivos do mundo para estar ressabiado. Eles perderam 22 anos e a intensa ligação que havia entre eles crianças não seria retomada em um passe de mágica. Por mais que o irmão mais novo queira, Sam ainda resiste, porque no fundo não superou a mágoa do abandono da mãe e de ela ter separado o irmão dele. No entanto, um atentado contra Stephen faz com que sobre para Sam buscar a noiva do irmão em Missoula. Afinal de contas, Elizabeth é uma dama, bem nascida, nada impulsiva. Precisa ser protegida…

– Ok, após um primeiro encontro desastrado (pra dizer o mínimo), fica evidente que o santo dos dois não bateu… Aliás, Elizabeth se sente tão ofendida que gasta todo o repertório de ofensas que uma dama pode dizer com ele (aliás, os xingamentos são ótimos kkk). E já que terão que se aturar ao longo da viagem, não colaboram para que as coisas sejam fáceis. Afinal de contas, eles reagem motivados pelos preconceitos: ela por achá-lo um grosseirão do tipo que faz lixa de parede parecer veludo, que não sabe respeitar ninguém. Ele por ter certeza de que ela era melindrosa demais, dama demais (e, de certa maneira, lembrar a mãe, que não aguentara a vida na região e fugira). Tem horas que você não sabe se ri, se grita ou se dá cascudos nos dois ou simplesmente se os manda se beijarem logo. Tem horas que Sam é irritante – o suficiente para tirar uma escorpiana do sério. É um casal do tipo “tapas e beijos”, mas que quando começa a beijar sai da frente. O risco de Elizabeth trocar de irmão como noivo se torna cada vez mais real.

– Pobre Elizabeth. Há um doloroso momento na história em que você se sente na obrigação moral de ser solidária a ela. Parece que a autora caprichou nas provações que a melindrosa da cidade teria que enfrentar nesta viagem ao interior. Pior, por uma – digamos – artimanha do destino, Elizabeth teria que ficar na companhia de Sam. Tempo e aventuras de sobra, que poderiam fazê-los mudar de ideia um sobre o outro…

– Finalmente: para quem tinha curiosidade, a gente descobrre os motivos que levaram Eleanor a abandonar Joe e Sam. Claro que uma pessoa que amava tanto o marido e os dois filhos, não largaria tudo levando apenas o caçula à toa. Aqui a gente sabe por quê e entende o ponto de vista dela, que foi julgada o tempo todo pelo filho mais velho e perdoada pelo marido.

– Repito aqui a crítica comum aos dois livros: a história oficialmente acaba sem um final claro. Você deduz o que aconteceu no reencontro dos irmãos, mas eu gostaria de ter lido isso oficialmente porque cada vez que releio os livros imagino a cena de uma forma diferente… E quando passei para #madrehooligan, avisei que tinha esse “porém” do “final por conta do leitor”, ela não acreditou em mim e depois ficou reclamando.  Aliás, ponto para #madrehooligan que disse que é o mesmo homem na capa dos dois livros: um na versão Magnum lenhador rústico e outro na versão almofadinha refinado da cidade grande.

– Quem também leu: Leninha do Sempre Romântica; Sabrina, do Leituras e Devaneios (ela fala sobre os dois livros no post); Carla, Doida y Romantica (também sobre os dois livros – hilário). As opções pra quem lê em Inglês estão nas páginas do Fantastic Fiction sobre a autora e sobre o livro; na
Wikipédia e no site oficial de Dorothy Garlock, além do Fiction DB e de avaliações no Goodreads e na Barnes & Nobles.

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Oh, essa história de não haver um final claro, escrito convictamente, não tem agradado minha vontade de comprar esse duo de romance. Oras … ¬¬

  2. Faby Dallas

    Oi Beta,
    Eu li os 2 livros dessa serie e gostei muito, acho que o final deixou a desejar, pois na verdade era o momento crucial certo, já que era o encontro dos 2 casais trocados kkkkkkkkkkk.
    Mas gostei mais do Irreverente Sam, o jeito brusco dele me conquistou e tudo que el faz por ela é, aff, fofoooooooooooo kkkkkk.

    Faby – Adoro Romances de Aracaju

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