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Cap. 651 – A Magia do Everest – Deborah Joyce

Ciao!!!


 Me perdoem a falta de memória. Há algum tempo, não
me lembro se no grupo do Yahoo ou no Orkut, alguém comentou que este livro era
um clássico. A informação foi registrada em algum lugar do meu cérebro. E
recentemente, durante aquela inundação de romances das antigas no sebo, não é
que ele estava lá? Lembrei disso (infelizmente, sem a riqueza de detalhes que
merecia) e trouxe para casa.
A
Magia do Everest – Deborah Joyce – SuperBianca 17
(A Questing Heart – 1983 –
Harlequin Books)
Personagens: Beryl Bartlett e Rock Rawlings
Beryl viajou para o Nepal no lugar do irmão gêmeo,
para entregar suprimentos e equipamentos para o grupo. No entanto, por causa de
uma decisão do chefe do grupo, o avião voltou sem ela, que teve que acompanhar
o grupo até a base seguinte. E para se proteger do avanço dos demais rapazes, o
líder Rock Rawlings inventou que Beryl era a namorada dele. Ela não gostou da
ideia, tinha acabado de passar por uma decepção amorosa e queria distância de
homens interesseiros… Sem contar que o anúncio causou ciumeira e isso, em uma
escalação no Himalaia, poderia ser ainda mais perigoso.
Comentários:
– Este livro se resume ao caso de amor à primeira
vista mais cego que já li. Porque quem se apaixonou à primeira vista não admite
e quem é o alvo do amor não percebe. Por isso, Rock deu um jeito de Beryl
permanecer com eles por muito mais tempo que o previsto. Por isso, Rock fez
questão de inventar que eles eram namorados/amantes – para manter os outros
homens da excursão afastados. Por isso, Rock fez questão de ficar o tempo todo
perto dela, para que ela pudesse se apaixonar por ele. E tudo isso sem admitir
e até irritando a criatura. E por que eu estou contando isso logo de cara?
Porque, se você não acreditar nisso, vai achar que o cara é um mala que gruda e
que a Beryl está à mercê de um maluco.
– No mais, temos uma jornada em um lugar perigoso e
fascinante (ok, para quem faz o estilo aventureiro. Eu não me imagino escalando
nenhuma montanha), cercada por inveja e paixões. Afinal de contas, Rock é um
homem bonito e que atraía a atenção de outras mulheres, inclusive uma que fazia
parte da equipe. E que, ao saber da “namorada”, não gostou muito da ideia. O
livro é bem legal, sai dos cenários óbvios, tem um falso ogro que se revela
melhor que muito mocinho por aí. E uma mocinha que se destaca por ser alta
(sério, parece que uma mulher alta no Nepal é algo que chama a muito atenção),
por escapar das “regras dos Bartletts” (afinal de contas, eles são um dos
pilares da sociedade e da política nacional) e de ter quebrado a cara em uma
desilusão amorosa com um cara que estava interessado no dinheiro e no poder da
família dela e não estava disposta a mergulhar em outro relacionamento tão
cedo. Mas ao aceitar a “mentirinha do bem” de Rock acabou se envolvendo em algo
que poderia ir muito além de qualquer expectativa dela. Se não fosse isso,
talvez, ela teria percebido o que se passava na cabeça de Rock. No entanto, ela
demora para se dar conta, e é graças a isso que temos uma história que vale a
pena ler…
– Outros posts sobre A Magia do Everest: no NossosRomances;
no Fiction DB
; no Goodreads e no
Bacci!!!

Beta 

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ora, eu li esse romance anos atrás, quando eu tinha uns vinte anos !!! Eu adorei Beryl e Rocky, mas aquela ciumenta imbecil é uma pedra enorme e pesada !!!

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