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Cap. 732 – Will & Will: um nome, um destino – John Green & David Levithan

Ciao!!!


Como antecipei há alguns dias, o livro Will & Will estava na minha pilha de leitura.
E confesso que – como não conhecia nenhum dos dois autores – o livro me
surpreendeu.
Will
& Will: um nome, um destino – John Green & David Levithan – Galera
Record
(Will Grayson, Will Grayson – 2010)
Personagens: os amigos (nem tanto) de dois
adolescentes chamados Will Grayson
Não é fácil se chamar Will Grayson. Um vive os
dilemas da adolescência: qual faculdade fazer, se gosta ou não de uma garota e
o fato de ser amigo do fabuloso e asfixiante Tiny Cooper. Outro lidava com uma
família desfeita, a desilusão da mãe e tentava controlar a depressão. No
entanto, o destino faz algo improvável: promove o encontro destes dois
adolescentes. E a partir daí, nada mais será o mesmo.
Curiosidade:
– Quer sensação mais estranha do que encontrar um
homônimo total (nome e sobrenome)? Eu sei, porque já passei por isso (aliás,
segundo um especialista em segurança, é um milagre que eu não tenha encontrado
mais antes). Dá uma sensação – um tanto humanamente egoísta – de que não somos
únicos no mundo. Por mais que o homônimo não seja você, ele tem algo seu.
– Confesso que achei o início meio arrastado de ler.
Só que antes dos Will Graysons se encontrarem, temos um trecho inicial onde
somos apresentados a ambos, aos seus dilemas e sofrimentos. Eles não se
conhecem, um nem sonha com a existência do outro, porque cada qual tem vários
problemas próprios para solucionar – e já sabe, na adolescência, ganham
proporções gigantescas (ok, há uma trairagem tamanho
tiranossauro rex e que eu não perdoaria nem nessa nem nas próximas vidas – caso
existam). A narração é em primeira pessoa, onde cada capítulo alterna o ponto de
vista de um dos Will. Os estilos são muito diferentes e os temas também – uma
forma de marcar a diferença entre os homônimos (mas não me pergunte qual autor
é qual Will. Pelo que pesquisei, teve gente que soube diferenciar. Eu não
tive a menor ideia).
– Posso garantir que, se você achou chato, vai
passar a gostar. E se você gostou desde o início, vai amar de vez a partir do
momento em que os dois Will se encontram. É o ponto de virada da história.
Serve para ambos os personagens entenderem que não estão sozinhos no mundo e
que todo mundo tem algum problema, dilema, drama para lidar. O que muda é como
cada um enfrenta seus piores pesadelos e corre atrás dos próprios sonhos.
– E aí temos o personagem rouba-cenas mais fabuloso
e incontrolável de todos os tempos: Tiny Cooper. O amigo gay do Will Grayson da
escola Evanston, em Chicago que está brigando, escrevendo, produzindo um
musical Tiny Dancer, que vai
abalar as convicções de todos na escola. É grande a chance de você ter
conhecido uma pessoa como ele – assumidamente gay, aparentemente bem resolvido
com isso e uma pessoa excessivamente tudo: de bem com a vida, que quer que
todos estejam de bem com a vida, que não para de falar. Gente, “menos” e “meio
termo” é algo que ele não conhece. E confesso que, por causa dele (que me fez lembrar de alguns
“Tiny Cooper” que conheci), o terço final foi uma leitura repleta de
gargalhadas. Chegou uma parte que eu não conseguia parar de rir. E olha que
nada é previsível nesta história – mesmo o “óbvio” vai por caminhos que você
não espera…
– Não recomendo este livro para todo mundo, porque
acredito que nem todos vão se deixar levar por ele. Mas se você quiser
arriscar, pode valer tanto a pena para você quanto valeu para mim 🙂
Se quiser mais informações: tem uma aba no Facebook da
editora
 só para ele,
incluindo o booktrailer. Vale checar o site da editora, onde é possível ler o primeiro
capítulo. Se quiser conferir: as avaliações do Goodreads e o site do John Green tem uma área sobre o livro
 (onde um
comentário causou polêmica).

Arrivederci!!!

Beta

ps.: Só reforçando para
quem ainda não sabe – não me recomendem A
Culpa é das Estrelas
porque não faz parte da minha lista da leitura. Passei
por uma situação traumática recentemente envolvendo o tema dele e não tenho
condições de ler nada sobre isso. 



ps.: E a Galera Record divulgou também um vídeo onde John Green – o próprio! – fala sobre o livro. (E sim, ele desfaz o mistério – para quem não reconheceu – de quem escreveu qual Will!!!)

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