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Cap. 742 – O enigma da serpente – Annabel Murray

Ciao!!!

Soltar
Beta no sebo, com qualquer recurso orçamentário e tempo pra garaimpar: dá
nisso. Saio comprando tudo que vejo – e muitas vezes nem entendo o por quê
(vicio por livros no modo sem explicação). Este livro veio no embalo de outros
e ainda tem uma história de Penny Jordan, Retrato de um pecado.
O
enigma da serpente – Annabel Murray – Sabrina Especial Edição de Férias 2
histórias 3
(The plumed serpent – 1986 –
Mills & Boon)
Personagens: Josslyn Ransome
e Juan de Grijalva
Josslyn viajou para o México
disposta a fazer o trabalho que o pai não pode realizar: um livro com
fotografias do povo e da cultura do país. Ela queria fazer a viagem sozinha,
seguindo a intuição, mas foi obrigada a ter um guia: Juan de Grijalva, meio
mexicano meio irlandês. Os dois se detestaram à primeira vista, se interessaram
em seguida e se magoaram. Ela achou que poderia deixá-lo para trás, mas tem
coisas que simplesmente se recusam a ficar no passado e voltam cobrando
solução.
Comentários:
– Oh, Deus, outro daqueles
livros onde “mulher liberada” é sinônimo de fazer bobagens. Josslyn foi
terminar o projeto do pai: fotos no México. E não queria um guia. Queria pegar
um carro e andar pelo país seguindo a intuição dela, sem saber falar uma
palavra do idioma. Só que, em 1986, não seria aconselhável para uma moça de
família andar pelo país e a mãe dela, através de alguns amigos em comum da
família, conseguiu um acompanhante para ela. Não me tenho informações de como
era a situação política do México, mas sempre parto do princípio de conseguir
ajuda quando visito algum local onde não conheço.
– É claro que ela pensa que,
ao chegar no México, pode despachar o guia e sair por aí fotografando “o México
como é”. No entanto, Juan de Grijalva é poderoso, tem vários contatos e cumpre
a palavra. Se prometeu cuidar dela, vai cuidar, ela querendo ou não. Eles se
estranham, se bicam – afinal de contas, temos o embate “mulher liberada” x
“machão”, muitos preconceitos sobre temas variados, uma aula sobre a pobreza no
México e sobre culturas minoritárias que acreditam em deuses como Quetzalcóatl – a Serpente
Emplumada (o nome original do livro). E como a antipatia vira desejo que vira
algo que escapa ao controle de ambos e pode causar até risco de morte.
– O curioso do livro é que
ele começa pelo “quase final”: a festa de lançamento do livro de fotografias,
quando ela manifesta claramente odiar o guia que teve na viagem. Ele ressurge
dos piores pesadelos do passado dela. Então temos um flashback de mais de 90
páginas – contando tudo o que aconteceu durante a viagem ao México, como eles
se aproximaram e as causas do afastamento. Eu teria gostado do livro se a o
rótulo “mulher liberada” não tivesse sido usado mais uma vez para indicar uma
jovem que claramente precisava de um homem para protegê-la e amá-la. Achei que
faltou inteligência e bom senso à ela e uma boa dose de charme a ele. Do jeito
que foi contado, serviu apenas para eu passar algumas horas… E vida que
segue!
– Alguns links: Não achei
posts nem em Inglês nem em Português sobre eles. Mas encontrei uma matéria sobre objetos encontrados no templo da Serpente Emplumada
,
além das páginas do Fantastic Fiction autora e livro.
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Uma leitura de passatempo situacional sem conseqüências maiores a respeito. Ok: um mexicano machista sem uma dose boa de charme não é sedutor para mim mesmo ! ^^

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