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Pequenos Cupidos – Debbie Macomber – Cap. 815

Ciao!!!
Falei sobre este livro nos lançamentos da Harlequin Brasil do mês de setembro.
Foi bom que consegui ler a tempo do Natal, ele combina com esta época…
Pequenos Cupidos – Debbie Macomber – Harlequin Special 80
(The matchmakers – 1986 – Mills & Boon Romance)
Personagens: Dori Robertson e Gavin Parker
Depois de dois anos viúva, o filho cismou que tinha chegado a hora de Dori se casar novamente e estabeleceu os critérios que seu novo pai deveria ter. Um acidente de trânsito colocou o ex-jogador de futebol americano Gavin Parker mal humorado no caminho desta família. E por maior que fosse a inexistente vontade dele de interagir com Dori, as tramoias de dois pré-adolescentes metidos a cupidos só
criam situações para que Gavin mudasse de ideia e quisesse convencer Dori disso.
Comentários:
– Levei um BAITA susto quando vi que o livro era de 1986! É a prova de que histórias gostosas e bem escritas possuem tramas que não envelhecem. Claro que o mundo está bem diferente, mas a linha condutora de Pequenos Cupidos seria bem possível em um livro de 2013, com as devidas diferenças tecnológicas (ao invés de planejar tudo por telefone, Melissa e Danny fariam tudo via whatsapp).

– Ah, confesso que achei Danny muito abusado, por melhores que fossem as intenções dele, o garoto pega pesado nas estratégias (se fosse meu filho, estaria em castigo eterno após uma das tramoias dele para conseguir um novo pai a todo custo. Essa, em especial que me estressou mais, poderia ter colocado ele e a mãe em risco).

– E Gavin começa o livro com dois pés esquerdos, um poço de antipatia e arrogância. Só porque era lindo, rico, bem resolvido de vida, pai divorciado, não significa que todas as mulheres do mundo queriam dar o golpe nele e se candidatar a ser a próxima “sra. Parker”. Gostei da interação entre ele e Dori começar em tons de “mas quem disse que eu quero você?” e eles se reencontrando por causa das ideias mirabolantes das crianças (aliás, que dupla persistente. Dori deveria ter mandado o filho dela limpar o jardim ou arrumar a casa para gastar
toda essa energia…). A história de Melissa precisar de uma influência feminina para passar a agir como uma garota ao invés de um “tomboy” reflete muito pensamento ainda vigente: aquele que divide o mundo em coisas de meninas x coisas de meninos. 
 
– Para quem gosta do estilo “ogro refinado”, Gavin atende a todas as expectativas. Me estressei muito com ele, que não sabia o que queria, embora tivesse certeza que sabia – e não sabia nada. Na ânsia de se proteger, ele é rude e até grosseiro. Na reta final, ele foi tão idiota, que deu vontade de dar umas kabongadas. É um livro fofo, focado em família, quer coisa mais típica? E Gavin, Dori – e a gente, por tabela – aprende que não se deve brigar com desejos de crianças às vésperas de Natal, né?
Arrivederci!!!
Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    O quê ?! Não tem nevasca natalina pela terceira postagem seguida ?! Ora, mas por que ?! Eu adorei essa nevasca cupido radical, prendendo um casal relutante em algum lugar por muitas horas seguidas !!! Bem, cupidos costumam ser estressores …

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